ONZE.

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- Baila! Baila! Baila! Baila! - Ouvi um coro assim que desci as escadas, vendo Maju escorada na porta de vidro que dava pro jardim, me aproximando e vendo Jude, Cama e Vini dando volta na piscina, fazendo trenzinho, só de bermuda e óculos escuro

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- Baila! Baila! Baila! Baila! - Ouvi um coro assim que desci as escadas, vendo Maju escorada na porta de vidro que dava pro jardim, me aproximando e vendo Jude, Cama e Vini dando volta na piscina, fazendo trenzinho, só de bermuda e óculos escuro.

- Em que momento achamos que seria uma boa ideia?

- Não faço ideia. Até porque, quando voltarmos da festa, talvez estejamos juntinhas na trem.

- Com certeza estaremos...

Ri, balançando a cabeça negativamente. Camavinga tinha feito todo um roteiro pra onde iríamos e eu, não só confiei, como agradeci.

Ele era o maior festeiro que conhecia, não tinha como não confiar no que ele indicava.

Chegamos na noite de ontem, saindo apenas pra jantar e apagando logo depois. Os planos de hoje eram praia e festa à noite, e durante a manhã, até nos comportamos bem, tomando café que nem família de margarina, mas foi subirmos pra colocar os biquínis e ... Agora a cena era essa.

- Por Dios, mí reina. - Jude se desvencilhou do trenzinho, se aproximando, enquanto eu ria, indo de encontro a ele.

- Gostou, pretinho?

- Tá... Show. - Fez um joinha,  enquanto eu gargalhava.

- Quando eu não quero admitir que achei algo feio. - Ele riu, me puxando pra um abraço.

- Nada disso. Só não achei palavras que dessem pra falar alto. Tá uma delícia, na verdade. - Soltou bem baixinho no meu ouvido, beijando meu rosto. - Tá linda, amor. - Se afastou, me fazendo gargalhar. Que garoto cachorro!!

- Você também está. - O medi e ele entendeu o que eu quis dizer, rindo.

- Podemos? - Cama soltou.

- Sim senhor. - Vini disse, enquanto Maju subia de cavalinho nele e iamos em direção ao carro.

Assim que demos partida, tive noção do quanto aqui era lindo. Pra quem viveu em praia só com cadeira e guarda sol, estranhava praia cheia de bangalô? Um pouco, mas ainda era lindo.

Sentamos em um espaço reservado e confesso que isso também era engraçado, porque por conta da convivência, pra mim eles são as pessoas mais comuns do mundo, e aí quando saímos do portão pra fora que vem o choque de realidade que: não são.

Mas pedimos nossa boa comida, nossos bons drink, doidos pra ligar uma caixa de som, como bons cinco brasileiros que somos.

E eles não podiam, mas eu e Maju de meia e meia hora iamos bater uma leve perna, ficando encantadas a cada coisa diferente que descobriamos.

De fato, era um outro mundo.

- O choque do coitado que estava até dois dias atrás bebendo caipirinha insalubre na praia e agora tá bebendo champanhe. - Maju soltou, enquanto observavamos o Cama fazer careta a cada gole que dava na taça.

SPECIAL II • JUDE BELLINGHAM Onde histórias criam vida. Descubra agora