O que pode dar errado quando você entra em um relacionamento falso com uma pessoa que te odeia?
E o que acontece quando uma aranha radioativa te pica e isso faz sua vida inteira ficar de cabeça para baixo?
Bom, me parece que Jude vai não só saber a...
𝐂𝐇𝐀𝐑𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐅𝐈𝐅𝐓𝐘-𝐅𝐈𝐕𝐄━━ Venom: The unstoppable host.
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Ela não conseguia entender direito o que havia acontecido. Tudo tinha se apagado por completo, como se houvesse sido jogada em uma escuridão sem fim, ou o mais profundo dos sonos.
Talvez fosse de fato a segunda opção, porque sempre quando se está acordando de um daqueles cochilos fora de hora, Ellie costumava despertar sentindo uma fadiga imensa.
Era o que estava acontecendo nesse exato momento. Seus olhos teimavam em continuar fechados, seja pelo cansaço que seu corpo todo reclamava, ou pela dor de cabeça na qual a garota começa a se dar conta que sentia.
Aos poucos a dor escala para algo quase insuportável, fazendo a garota semicerrar com força seus olhos, levando a mão até as laterais de sua cabeça, onde parecia ter algo martelando sua mente como se estivessem tentando perfurar e invadir seu crânio.
Mas assim que encosta em si mesma, os olhos semicerrados de dor se transformam em confusos e enojados quando sente sua pele ficando melada sob o toque da palma de sua mão.
E nem mesmo a dificuldade que estava tendo é o suficiente para evitar Ellie de abrir seus olhos, tendo certa dificuldade para lidar com a claridade das luzes ligadas.
Piscando algumas vezes, a garota respira fundo, seu corpo reclamando preguiçoso daquilo enquanto aquecia com um calor descabido.
E ela apenas não pensa sobre como isso é confuso, já que estavam entrando no inverno, porque sua total atenção é tomada completamente para suas mãos quando encontra o motivo de sentir aquele melado.
Ellie podia jurar que havia desaprendido a respirar, ou então estava trancando a respiração. Porque seu coração se acelerava mais a cada segundo em que o ar não entrava em seu corpo.
Suas mãos estavam estendidas em frente ao seu rosto chocado, tentando raciocinar o porquê havia um líquido de cor vermelho mórbido escorrendo por sua palma, percorrendo seu braço e pingando na cama.
Pingo esse que Ellie escuta quando alcança o cobertor do colchão, lhe fazendo se levantar com pressa com o susto que toma, nem mesmo se importando com a roupa de cama que ganha marcas das suas mãos ensanguentadas por isso.
Dando passos assustados para trás, a morena encarava a própria cama, vendo aquelas marcas nas quais eram de um líquido no qual não queria pensar muito sobre o que era...
Sua mente estava confusa, parecia travada, como se não conseguisse entender nada direito, um tipo de computador quebrado que nunca chegava a carregar cem por cento.
Olhando para as próprias mãos de novo, Ellie agora intercalava o olhar apavorado de uma mão para a outra, vendo a si mesma tremer com a sensação ainda quente daquilo grudado a ela.
