O que pode dar errado quando você entra em um relacionamento falso com uma pessoa que te odeia?
E o que acontece quando uma aranha radioativa te pica e isso faz sua vida inteira ficar de cabeça para baixo?
Bom, me parece que Jude vai não só saber a...
*e não esqueçam da meta de comentários para que as atualizações continuem! vcs andam muito fraquinhos*
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algumas semanas atrás
—Então você está me dizendo que me adoeceram ainda mais!?— Harry grita, a raiva latejando sua mente de uma maneira na qual o garoto podia jurar que estava à poucos segundos de rasgar a garganta do secretário.
—A doença parece ter estabilizado.— O mais velho diz, visivelmente acanhado pela abordagem de Harry.
—Então por que me sinto pior?— Ele interroga, suas mãos apertando com força descomunal o apoio da cadeira no qual se apoiava.
—Ainda não sabemos exatamente.
—E quando poderão me dar mais respostas do motivo disso não estar funcionando?— Aponta para si mesmo, sabendo bem que o subordinado sabia do que ele estava se referindo.
—Ainda não s...
—E tem alguma merda que você saiba, caralho!— Harry grita, lançando a cadeira no qual segurava contra a parede do escritório, apenas ouvindo o som do objeto se despedaçando, pois sua visão estava focada no secretário que agora tinha as mãos sob a cabeça para se proteger.
Ele conseguia ver o medo brilhar nos olhos do mais velho, assim como a raiva e o cansaço reinavam dentro de si, o fazendo respirar ofegante enquanto esperava por uma resposta.
—Consulte o meu pai.— O Osborn se aproxima da mesa de forma lenta, se inclinando para mais perto do homem.— E acho melhor você o entregar uma resposta mais concreta das que me deu agora.— O secretário tremia sob o contato visual.— Porque se não já sabe...— Ele assente, vendo o secretário repetir o movimento.
Sem dizer mais nada, Harry se afasta, o encarando uma última vez antes de se virar saindo do escritório de forma dificultosa pelas dores que vem piorando.
Uma careta de dor se forma em seu rosto conforme dava seus passos arrastados, sentindo o corpo reclamar pelo mínimo esforço. O que não era nada parecido com a melhora que sentiu nos primeiros dias do seu "tratamento".
—Fome...— Ouve a voz em sua cabeça, engolindo seco quando sente seu estômago roncar pela reclamação feita.— Estamos com fome.— Insiste, e Harry precisa abraçar o próprio corpo para que aquela sensação não o consumisse.
—Não.— Pensa alto, resistindo a tentação na qual era sussurrada em sua mente.
—Estamos fracos sem comida.— Continua, fazendo Harry parar um momento para respirar fundo, apoiando sua mão na parede ao sentir a fadiga.
