O zagueiro do time alvinegro era uma das pessoas mais incríveis que já conheci na vida.
O André em campo era uma pessoa e em casa totalmente outra. Era um ótimo marido, pai, filho, irmão.
Brincava com ele que a marra dele era só de fachada, em casa deixava nossa filha maquiar e fazer ele de gato e sapato.
Ele era um homem muito bonito, inteligente, ótimo profissional e muito gostoso. Não é atoa que me senti atraída por ele no primeiro momento em que eu o avistei.
Estava pela Europa, quando nos conhecemos. E ele ainda jogava pelo PSV, era amiga de um dos jogadores na época, fui convidada para assistir um jogo, depois disso teve uma festinha e o Ramalho estava.
Me senti atraída pelo cacheado instantaneamente, logo chegando nele. Eu era direta, não gostava de joguinhos. Naquela noite o papo se estendeu por um bom tempo e depois acabou rolando coisas a mais.
Mantivemos contato, sempre conversando e se encontrando. Meu tempo pela Holanda estava acabando, quando me vi apegada por ele. Não queria ir embora e ele também estava chateado com o fato de eu ir.
Prometendo que voltaria logo, voltei para o Brasil, mas a saudade falava mais alto.
Trabalhei em um projeto de expandir uma das minhas empresas, juntei o útil ao agradável e decidi começar em Amsterdã. Foi uma das melhores escolhas que fiz, isso só contribuiu para minha história com o zagueiro começar de vez.
Construímos nossa história, nossa família e o nosso amor crescia cada vez mais.
Depois de anos morando na Europa, voltamos ao Brasil, graças ao interesse do Corinthians no jogador.
E esse era mais um sonho dele se realizando. E consequentemente meu sonho também, de ver meu marido jogando no meu time de coração.
A primeira partida que ele jogou, foi espetacular, mostrou para o que veio, dando a vida em campo. Jogando com raça e garra, do jeito que a Fiel gosta e merece.
A vitória nessa primeira partida veio.
Decidimos comemorar com uma resenha, e como o zagueiro era recém chegado no clube, ajudaria a ter mais contato fora do campo com os companheiros.
[...]
A festa' acontecia em nosso quintal, estava todos animados, bebendo, comendo e dançando.
Conseguia ver a felicidade estampada no rosto de cada um, em especial do meu marido, que estava sorrindo atoa.
- Você não para de sorrir, desde que acabou a partida. - Entrelaço meus braços em seu pescoço.
- Estou feliz pelo resultado de hoje, da partida que joguei, do modo que todos se empenharam. - Aperta minha cintura e me dá um selinho.
- Estou orgulhosa de você, meu zagueiro favorito, é o amor da minha vida, quem diria. Te amo muito.
Iniciando um beijo calmo, que transmitia os nossos sentimentos, ele era meu lar e é com ele que quero estar.
Não faltava mais nada em nossas vidas. E agora seríamos ainda mais felizes morando perto dos nossos amigos e familiares.
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