Capítulo 29

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Eu esperava uma mansão cheia de gente, mas chegando lá, percebi que era uma festa de poucas pessoas, ou talvez fosse o lugar que era grande demais

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Eu esperava uma mansão cheia de gente, mas chegando lá, percebi que era uma festa de poucas pessoas, ou talvez fosse o lugar que era grande demais. Era em um local isolado, então não tinha vizinhos ali para reclamar do rock alto que estava tocando lá dentro.

Passamos por um jardim enorme, onde tinha uma fonte contornada por uma estradinha de cascalho. Senti um cheiro de churrasco. Já ali na escadaria de granito, na entrada da casa, nos deparamos com uma moça batendo uma punheta para um cara. Olhei para Kurt e Dave, que estavam do meu lado, mas eles pareciam nem notar.

Entramos na casa, parecia coisa de filme, o hall era enorme, e tinham duas escadas com carpete vermelho, uma de cada lado. Olhei para o teto alto e vi um lustre de vidro.
Tinham algumas pessoas por ali, de pé, bebendo e conversando. Foi então que avistei, ninguém mais ninguém menos que, Eddie Vedder, junto com sua esposa Beth.

— Ai meu Deus! — Me agarrei no braço do Kurt — Aquele é o Eddie Vedder!

— É — Ele riu, da minha empolgação — Eu te apresento ele, se quiser.

Senti minhas pernas trêmulas, enquanto íamos na direção deles, mas já a uma certa distância, ele nos viu.

— Eu não acredito! — Ele abriu um sorriso.

— E aí, cara?

Os dois se abraçaram, então Eddie olhou para mim:

— Você deve ser a Mad, muito bom te conhecer.

Ele me puxou para um abraço, seu cabelo era muito cheiroso.

— É bom te conhecer também, eu adoro Pearl Jam.

— A namorada do Cobain é minha fã? Ouviu isso, Kurt? O que acha disso? — Eddie sorriu, brincalhão.

— Não fica se achando não, beleza? — Kurt disse, passando o braço sobre meus ombros — Então, vocês se casaram?

—Sim, finalmente.

Eddie puxou Beth para perto, beijando seu cabelo.

— Oi, gente. — Ela sorriu, então seu olhar pairou sobre mim — Ei, Mad, eu e algumas meninas vamos para a varanda dos fundos, jogar baralho e tomar vinho. Quer vir com a gente?

— Claro.

Ela fez sinal para eu a seguir, dei um selinho no Kurt antes de ir.
Fomos andando pela mansão, estava tudo limpo, impecável, mas um pouco vazio, não tinham muitos móveis. Entramos em um cômodo que parecia um escritório, mas as estantes estavam vazias. Havia uma porta de vidro larga, saímos por ela e entramos na tal varanda, era bem espaçosa. Tinha uma mesa de jardim ali, de metal pintado de branco, com seis cadeiras. Já tinham três garotas ali, mas uma delas em especial, me olhou com muito escárnio. Ela tinha o cabelo comprido, castanho, com as pontas rosas, usava um short muito curto e uma camisa preta do Nirvana, do In Utero. Ela tinha olhos grandes bem redondos, era muito bonita, porém, muito mal encarada.

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