Capítulo 32

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Saímos de Munique meio dia, e quando chegamos em Seattle meu relógio mostrava meia noite, mas ainda eram três da tarde. Eu estava morrendo de sono. O dia estava nublado e escuro, parecia que ia chover a qualquer momento.

Sheli, a esposa do Krist, e Ramon, primo do Dave, foram nos buscar de carro. Ramon era novo, 17 anos. Era bonito, tinha cabelo preto, espetado com gel, alargador nas orelha e mascava chiclete igual o Dave. Colocamos as bagagens no carro dele, depois fomos todos para o carro da Sheli. Dave foi com Ramon, então eu, Kurt, Krist e Pat fomos com Sheli.
Ela estava de pé, encostada no carro. Abraçou e beijou Krist, depois veio até mim. Ela era baixinha, cabelo curto e olhos redondos, bonita.

— Oi. — Ela disse.

— Oi.

Demos um aperto de mãos.

— Finalmente nos conhecemos. — Ela sorriu, simpática.

— É mesmo.

— Então, como foi a viagem?

— Nossa, foi boa.

— Queria ter ido, mas acabou que minha mãe não estava muito bem, e precisava de mim, então...

— Ah, que pena.

— É, mas agora ela já está melhor.

— Ainda bem.

— Sim – Ela suspirou e sorriu – Então, vamos?

Os meninos vieram e entramos no carro. Krist foi na frente com ela, e eu, Kurt e Pat atrás. O caminho todo, os meninos ficaram contando como foi na Europa. Sheli era bem legal e educada. E, ao contrário do Krist, ela não me odiava.
Fomos todos para a casa do Kurt, chegando lá, eu e ele pegamos nossas malas, e entramos junto com os outros.

— Ei, patrão — Charlotte disse, parando perto da gente — Vou preparar um bolo, uma torta e um cafezinho pra gente, o que acha? Você quer aquele bolo de milho?

— Não, Charlotte, está todo mundo cansado, não precisa fazer nada. A gente liga para a padaria aqui perto e encomenda alguma coisa, relaxa.

— Então, beleza.

Ela foi se sentar com o pessoal, eu e Kurt continuamos ali de pé, perto da escada.
Meus olhos ardiam de sono.

— Eu vou ligar para a padaria. — Ele disse, apontando o corredor da cozinha.

— Eu vou escovar os dentes. — Apontei a escada.

Ele deu um sorrisinho e se aproximou, me dando um selinho antes de se virar e ir.
Eu subi as escadas, me arrastando. Fui para o banheiro, escovei os dentes, lavei o rosto e dei uma penteada no cabelo. Dei uns tapinhas nas bochechas, tentando dar uma cor para o meu rosto pálido.
Quando saí do banheiro, dei de cara com Mick, em frente a porta, como se estivesse me esperando. Ele estava sem camisa e parecia drogado.

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