Capítulo 34

15 1 3
                                    

AVISO: Conteúdo Sensível ⚠️

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

AVISO: Conteúdo Sensível ⚠️

Rodamos pela cidade por uns 30 minutos, até passarmos por uma ponte alta. Lá de cima tinha uma vista linda. Fiquei observando, mas Kurt pediu para eu olhar pela janela do seu lado. Vi lá embaixo um lugar enorme, com muros altos.

— O velho Empire Arden. — Ele disse, olhando também — Os eventos grandes aqui da cidade acontecem ali, tipo shows, convenções, essas coisas.

— Entendi.

Nisso, saímos da ponte. Viramos à esquerda e descemos por uma pequena ladeira.
Já estávamos ao lado do lugar, vi os muros altos e os enormes portões laterais.
Kurt estacionou em uma rua perpendicular ao local, quando saí do carro, pude ouvir o barulho de música, risadas e barulho de motos, era uma festa e tanto.
Atravessamos a rua e fomos em direção a entrada, onde Dave nos esperava. Tinham muitas motos paradas ali, e homens bêbados. Passamos pelo portão alto, e fomos andando pelo gramado enorme, que parecia não ter fim. Havia uma faixa amarrada no alto entre dois coqueiros, escrito: IX Festa da Cerveja.

— Gente — Dave disse, já se afastando de nós — Vou ali ver uns amigos, a gente se encontra depois.

Ele sumiu entre as pessoas, o lugar estava lotado. Eu e Kurt estávamos de mãos dadas, e Charlotte e Boris vindo atrás de nós.
Fomos para uma das tendas que estavam ao redor. Era grande, bem lá na frente tinha um pequeno palco, onde uma banda tocava. Fomos mais para a frente, ao lado do palco, onde tinha um bar.
Kurt sentou-se em um dos banquinhos altos, e eu fiquei de pé ao lado dele, encostada no balcão, ficamos assistindo a banda tocar. Era tipo um Country com Rock, muito bom. O vocalista era um rapaz bonito, cabelo castanho, na altura dos ombros, usava um chapéu de cowboy. Estava usando uma camisa social preta, e uma fivela enorme no cinto da calça.
Ficamos ali curtindo a música. Charlotte e Boris já estavam com latinhas de cerveja na mão, rindo como se não houvesse amanhã. Então, a música acabou e todos aplaudiram. O vocalista agradeceu:

— Valeu, galera. O palco tá livre, quem quiser subir e mostrar o que sabe, fica à vontade. — Dizendo isso, desceu do palco.

Ele veio para um grupinho de garotos que estavam perto de nós. Ouvi eles dando parabéns e elogiando. E o vocalista bonitão falou em alto e bom som: É, temos que mostrar para esse povo o que é música de verdade. Dizendo isso, olhou na nossa direção, com desprezo. Kurt olhou para mim:

— Quer beber alguma coisa?

— Agora não.

Kurt se virou, dando as costas para os meninos, cruzando os braços em cima do balcão. Mas o vocalista veio até nós:

— E aí, Kurt?

Kurt se virou e olhou para ele:

— Oi, tudo bom?

— Não vai subir no palco?

— Não.

— Que ótimo — Ele sorriu, aliviado, com a mão no ombro do Kurt — É que eu não quero que o público vá embora, sabe?

In BloomOnde histórias criam vida. Descubra agora