26 - segundo round 🔞

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O sexo com o meu ex, Cesar, era uma decepção, não vou mentir. O cara não deixava eu fazer nada, se importava mais com o prazer dele do que com o meu, e, para completar, ainda brochava. Nesses momentos, eu juro que me perguntava se o problema dele, de não conseguir ter uma transa decente comigo, era eu. Por isso, pensei que ele me traiu com a Rose por causa disso e juro que até me culpei muitas vezes. Mas agora, esse homem aqui me olha como se eu fosse uma deusa e me devota como uma

— Agora eu é que estou no controle, Nicole — diz Devon. Ele está entre as minhas pernas e seu membro está tocando a minha entrada, fazendo-me arfá. O rosto de Devon está próximo do meu, faiscando, e seus cabelos caem sobre a testa suada. — Apesar de que adorei ver você cavalgando em mim, foi uma visão e tanto.

Ele fica pincelando seu membro na minha entrada, fazendo-me revirar os olhos de puro prazer. Ele está me torturando enquanto um sorriso se curva nos seus lábios.

— Me implora para eu te foder — ele sussurra no meu ouvido, dando uma mordida leve nas minhas olheiras. Sua mão desce para o meu peito, apertando a pele e fazendo-me gemer. — Pede, Nicole.

Ele faz isso de novo. Tenho que segurar o seu cabelo entre os meus dedos enquanto o meu quadril se ergue, pedindo para ele acabar com essa tortura. 

— Devon, por favor... faz isso...— imploro, com a voz falhando.

Seu sorriso se alarga, então ele beija o meu pescoço, minha clavícula, meus seios, minha barriga e então me fode como pedi, empurrando de uma vez, firme, sentindo-me preencher completamente. Eu fecho os olhos, deixando o prazer me percorrer e deixo minhas unhas cravarem em suas costas enquanto ofego.

Devon segura o meu quadril, mantendo-o firme e metendo com mais força enquanto eu vejo estrelas. Isso é bom pra caralho. 

— Está gostando? — abro os olhos, vendo Devon me encarando com expectativa e brilhos nos olhos negros como a noite. Ele segura a minha coxa e impulsiona mais uma vez, mais fundo, aumentando o ritmo. 

Deus.

— Sim, muito — engoli em seco.

Devon fudi sua boca na minha, empurrando mais uma vez, tanto que teve que agarrar a minha cintura.  

— Que bom, porque eu quero que goste. Ninguém vai meter assim em você, Nicole. A única pessoa que você vai querer ter dentro de você de agora em diante vai ser eu. Nenhum idiota vai ficar na sua mente depois disso. — De repente, ele me vira de barriga para baixo, me colocando de quatro. Meu rosto ficou contra a cama, minhas mãos se agarraram ao tecido do lençol enquanto Devon levantava o meu quadril. Nós dois ficamos ajoelhados na cama e ele me penetra, fazendo eu arquejar.

— Porque eu vou fazer você esquecer. — Aumenta o ritmo, me levando ao limite.

A mão dele passa pelo meu pescoço e desce para os meus seios. Então, sua mão vai parar no meu cabelo, puxando e enrolando entre os seus dedos, puxando para trás.

— Vamos, goze pra mim, amor — saindo e entrando dentro de mim.

Eu estou no limite quando agarro o lençol da cama com força, e ele mete mais uma vez fundo, e chegamos ao clímax juntos. Nossas respirações oscilam em sintonia. Devon me agarra; nós dois deitamos de frente um para o outro. Esse foi o melhor sexo que tive na vida. A respiração dele sopra no meu rosto quando me traz para ele e deposita um selinho nos meus lábios.

— Você foi incrível.

Acordo com o sol da manhã invadindo o quarto. Devon está agarrado à minha cintura, com a cabeça deitada na minha barriga, dormindo. Esfrego os olhos, lembrando do que fizemos e quantas vezes fizemos. Estou morta de cansaço. Puxo meu celular debaixo do meu travesseiro, tomando cuidado para não acordar Devon. Em que situação fui me meter? Se alguém me dissesse que eu dormiria com o cara que tentou assassinar meu pai, eu riria, dizendo que nunca faria isso. Mas aqui estou eu, agindo como uma vadia, gostando de tê-lo perto de mim. Eu não consigo odiá-lo, e eu me odeio por isso.

O que estou fazendo da minha vida?

Eu posso usar a desculpa de que o que fizemos ontem foi puramente para manter as coisas boas entre mim e Devon, para que ele não suspeitasse de mim. Mas eu gostei, e isso é pior.

Solto um suspiro, ligo a tela do celular, desbloqueio e vejo que tenho umas dez mensagens de Álvaro perguntando se "você está bem?", se "ele desconfiou de você", "aconteceu alguma coisa", "por que não está respondendo", "Nicole, me responda!" e outras cinco ligações perdidas.

Passo a mão no rosto, percebendo em que me menti: enquanto Álvaro estava preocupado comigo, eu estava dando horrores para Devon.

Acordo PerigosoOnde histórias criam vida. Descubra agora