O amor dos contrários

Amy Grace 7 parte 2

Nós entramos e ele continuou babando na casa inteira. Fiquei um pouco surpresa ao ver uma mulher aqui na casa deles, ela está com várias roupas masculinas jogadas em cima do sofá. Ela é tão linda e alta, eu sou uma anã perto dela, pele negra, corpo desenhado, cabelo cacheado, muito mais cacheado que o meu. Ela está tirando as medidas do Elijah, ele é o mais alto dos três, mais alto que o Elliot, e seu cabelo cacheado foi cortado e ele está careca agora.

— Que bom que você chegou, Elliot, tenho umas roupas aqui para você experimentar para a festa — ela veio em nossa direção. — Muito prazer, eu sou a Tracy, trabalho com os meninos — ele ofereceu sua mão para um aperto.

— Eu sou Amy Grace — apertei a sua mão.

— Eu sou Ethan, irmão desse idiota aí — Ethan apertou a mão dela.

Parece que eles vão dar uma festa e vai ser algo bem grande porque eles estão escolhendo roupas sociais.

— Aí, Amy, você não quer se vingar do meu irmão por ele ter abandonado a gente? Por que você não casa com ele e rouba tudo isso aqui para o seu nome? Ele vai aceitar, ele é caidinho por você — Ethan sussurrou no meu ouvido.

— Você acha que já não pensei nisso? Seria um bom castigo, mas ele tem nome falso e isso é crime. A gente se daria mal no final — sussurrei de volta.

— O que vocês dois estão cochichando aí? — Elliot perguntou.

— Nada — respondemos juntos.

— Como vocês conseguiram tudo isso? — Ethan perguntou.

Elliot jogou em cima dele a caixinha de cigarros.

— Alejandro Tabacos? — ele riu. — Quem é Alejandro? — Ele perguntou incrédulo.

— É o nome falso dele — respondi, rindo.

— Mas você nem fala espanhol, o idiota — Ethan respondeu.

— Eu falo sim — Elliot olhou em sua direção.

— Então fala uma palavra em espanhol — Ethan disse.

— Muchacho — Elliot falou orgulhoso.

Todo mundo gargalhou.

— Que ridículo, os três juntos não dão um — Ethan gargalhou.

— Me tira fora dessa, eu só ando com esses idiotas por conveniência — Elijah respondeu.

Meus sorrisos foram apagados quando vi Tracy pegando um terno para mostrar ao Elliot, ela mediu o tamanho do braço dele e anotou, ela foi até a sua blusa social de mangas longas e desabotoou o primeiro botão. Meus olhos não saíam da sua mão tocando no corpo do Elliot, piranha, olhei para o Elliot e ele estava me observando, fumando como sempre. Ele estava com um sorrisinho de canto, me observando enquanto eu observava a vagabunda desabotoar o próximo botão da sua blusa social. Elliot empurrou as mãos de Tracy e veio na minha direção.

— Tira para mim — ele falou com sua voz grossa.

Eu fiquei envergonhada, mas coloquei a minha mão na sua blusa, desabotoando, porque a ideia de ver a Tracy fazendo isso me dava raiva.

— Eca — Ethan saiu de perto com cara de nojo.

Eu fui desabotoando sua camisa lentamente, sua barriga trincada estava ficando cada vez mais visível para mim, minha boceta estava ficando molhada. Ele me olhava nos olhos e tragava a porra do cigarro. Terminei de desabotoar tudo, tirei a camisa do seu corpo e vi uma tatuagem na sua barriga. A corrente que dá voltas no seu braço desce pelo seu abdômen definido, dá uma volta nas costas e volta pela sua cintura, indo até a sua pelve. Eu não consigo ver a continuação da sua tatuagem porque a calça está tapando, mas tem alguma coisa escrita na sua pelve. Fiquei tentando olhar para descobrir, mas infelizmente não consegui.

— Quer tirar minha calça também? — ele sussurrou nos meus ouvidos. — Quando for bater siririca pensando em mim, manda vídeo — seu hálito quente bateu nos meus ouvidos.

— Eu não vou fazer isso — respondi envergonhada.

Ele pegou um terno e uma jaqueta preta para experimentar.

— Qual você prefere? — ele perguntou.

Porra, não consigo parar de olhar para sua barriga trincada, a tatuagem é tão perfeita. Estou mordendo os meus lábios, ele levantou o meu rosto pelo queixo para os seus olhos.

— A jaqueta de couro — respondi.

— Então coloca em mim — ele disse.

Peguei a jaqueta, coloquei nos seus braços, ajudando a vestir, ficou perfeita nele.

— Tracy, vou usar a jaqueta — ele avisou.

— Anotado — ela respondeu.

— Agora tira, princesa — ele pediu.

Por que estou fazendo tudo o que ele manda? Se eu não fizer, provavelmente a Tracy vai fazer. Então, eu tirei a jaqueta dele, deixando para fora seu perfeito abdômen definido. Ele me observava fazer tudo o que estava mandando.

— Boa garota — sua mão alisou o meu rosto.

— Eu quero participar da festa — falei, tirando sua mão do meu rosto.

— Não, é muito perigoso — ele respondeu, subindo as enormes escadas da sua mansão.

Eu o segui, fui atrás dele, observando suas costas e seus ombros largos, tem músculos para todos os lados, não sei para onde olhar. Ele entrou no seu quarto e eu fui atrás, quero convencê-lo de me deixar participar da festa, pode ser uma possibilidade de descobrir alguma coisa do Carson e levar para a delegacia.

— Para de me tratar como se eu fosse uma garota frágil, eu não sou — entrei no seu quarto.

— Você sempre vai ser a minha garotinha frágil — ele respondeu.

— Deixa Elliot, por favor, lá no trabalho o delegado já me tira para nada, não faça isso comigo também— segurei a sua mão e pedi com jeitinho.

Se eu fizer desse jeito, com certeza ele vai deixar.

— Desse jeito, não tem como dizer não, se você vier, quero que fique nas minhas vistas, Amy, não saia da porra da minha visão — ele se aproximou e deu um beijo na minha testa.

Sabia!

— Ok, eu vou ficar na sua visão, não irei sair dela — respondi.

Ele cravou suas unhas na minha cintura e usou sua outra mão no meu rosto. Seu abdômen estava encostado em mim, eu tentava me afastar para não sentir o seu pau roçando na minha barriga.

— Então, promete para mim que vai ser uma boa menina para o seu homem — ele falou, segurando o meu queixo.

— Eu prometo — respondi frio. — Não beija a minha testa.

Ele beijou.

— Está selada, princesa.

Não sei o que deu na minha cabeça, mas só perguntei.

— Você ficou com quantas mulheres esses anos todos?

Eu não queria demonstrar ciúmes, mas não conseguia mais segurar essa pergunta.

— Com nenhuma.

eu balancei a cabeça em negação.

— Não acredito, e a Tracy? — perguntei.

— Amy, do mesmo jeito que tocou para mim, eu bati para você, eu me masturbei pensando em você todos esses anos. A Tracy é só uma amiga e uma boa assassina que trabalha com a gente.

— Então, por que ela estava tirando a sua roupa? — revirei os olhos.

— Ela estudou moda antes de ser assassina, também cuidou da empresa do seu pai antes de matá-lo. Ela é inteligente, Amy, ela sabe como transformar a nossa aparência quando precisamos.

Ele me deu um selinho.

— Você fica linda com ciúmes — ele falou.

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Sou apaixonada nesse macho.

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