Elliot Lockhart 14 parte 2

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Acordei e olhei para o lado procurando pela Amy, ela não estava, o que já me irritou

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Acordei e olhei para o lado procurando pela Amy, ela não estava, o que já me irritou. Espero que ela não tenha ido embora, ela não pode invadir a minha casa, transar comigo e me largar aqui. Enemy estava deitado na cama que comprei para ele, miando, eu o peguei  no colo.

— Sua mãe não presta, ela nem falou com você — falei, acariciando-o. — Vamos procurar por ela e quem sabe puni-la de novo.

Desci as escadas com o meu roupão, olhei pela sala e ela não estava, já comecei a ficar puto, fui para a cozinha e nada da minha mulher, fui para os fundos e lá estava ela, com um dos meus roupões, com uma pistola na mão, tentando acertar o alvo do outro lado. Ela mirou e atirou, mas acabou acertando bem longe.

Fiquei parado observando-a, ela é muito ruim nisso, coloquei o Enemy no chão e fui até ela, cheguei por detrás, segurei na sua cintura com uma mão, usei a outra para ajeitar o seu braço que estava mirando errado.

— Você não vai acertar nunca assim — segurei na pistola junto dela. — Tem que mirar direitinho — sussurrei.

Ela estava suspirando, ela fica tão pequena quando está nos meus braços, tenho medo de machucá-la de alguma forma.

— Não preciso de ajuda, eu posso fazer isso sozinha.

Apertei o gatilho junto dela, o tiro acertou bem no centro onde ela estava tentando acertar. Abracei-a  por trás, dando um beijo na sua cabeça.

— Disse que, se eu te desse aulas, você aprenderia rapidinho.

Ela revirou os olhos.

— Você é bom nisso — ela respondeu.

— Agora precisamos ter uma conversa séria, por que eu quero saber o que a minha gatinha estava fazendo dentro da porra do meu quarto no meio da noite e ainda por cima escondida?

Ela me olhou, desviou o olhar para outro lado, mordeu o canto dos lábios, provavelmente pensando em me contar alguma mentira. Ela está aprontando alguma coisa, deve ser esse negócio do trabalho dela.

— Eu fui ver o Enemy — ela falou, dando um sorrisinho.

— Mentindo na cara dura, Amy? Ainda colocando o nome do nosso filho no meio — falei, cruzando os braços.

— Ele não é nosso filho, Elliot, é um animalzinho de estimação — ela respondeu.

— Sabe que adoro gatinhos, então não fale assim dele.

— Eu quero informações do Carson, Elliot e, se você não pode me dar, então eu vou embora — ela respondeu.

— Se dependesse de mim, Amy, eu já teria te falado alguma coisa, mas porra, não depende, tem o Elijah e Liam também e você não sabe como o Elijah é quando fica irritado.

Não posso me separar dela agora, quando ela está longe, eu começo a sentir tudo o que me espera no inferno quando chegar o dia da minha morte, ela me faz conhecer o céu todas às vezes que está perto. Puxei-a para mim, afundei minha cabeça no seu pescoço, sentindo o seu cheiro.

— Vem morar comigo, Amy, por quanto tempo terei que implorar por isso? — perguntei sedento.

— Eu não posso, você sabe disso — ela respondeu, passando a mão no meu cabelo.

— Porra, Amy, vai fazer isso comigo? Vai continuar me empurrando para longe da sua vida? — perguntei, tirando minha cabeça do seu pescoço e olhando nos seus olhos.

Ela me olhou serio, parece que a noite de ontem não vai ser o suficiente para trazê-la de volta para mim. Ela foi andando até a cozinha, abriu a geladeira, pegou leite, colocou no copo e bebeu.

— Eu preciso ir, Elliot, tenho que trabalhar.

Puxei-a  para mim,  sentei-a na mesa da cozinha, tirei o copo de leite da sua mão, abri o roupão que ela usava e fui direto para os seus seios. Ela estava nua, sentada na mesa.

— Para Elliot — ela reclamou.

Mordi o bico dos seios dela com raiva, ela gemeu.

— O que está fazendo? — ela perguntou.

— Estou bravo, Amy, e quando estou bravo eu quero torturar você — mordi o outro bico, o puxando com força.

— Elliot, não, eu ainda estou mancando por causa da sua grosseria enquanto me fodia ontem — ela puxou o meu cabelo com força.

Eu respondi, sugando o bico dela para dentro da minha boca, prendendo-o nos meus dentes e deixando uma marquinha, para simbolizar a minha revolta por ela estar sendo tão má comigo. Elijah e Liam entraram na cozinha, nos olharam com os olhos arregalados e reclamaram. Amy fechou o roupão rapidinho, envergonhada.

— Porra, na mesa da cozinha? A gente come aí, seus idiotas — Elijah reclamou.

— Vocês são dois nojentos, saiam daqui — Liam disse, indo até a geladeira.

— Depois, eu e Liam queremos conversar com você sobre a Tracy, você mandou ela embora sem avisar nada — Elijah falou.

— Depois nós falamos sobre isso, vou te levar em casa, mando alguém levar a sua picape — falei, tirando-a de cima da mesa.

Nós fomos para o meu quarto, colocamos uma roupa e fomos para a sua casa. Assim que Amy entrou, ela foi para o quarto sem ao menos me dar um beijo. Ethan estava assistindo televisão e comendo pipoca, sente-me ao seu lado.

— Fez o que eu te pedi — falei, pegando pipoca de dentro do pote que estava na sua mão.

— Vigiar um traficante? Eu fiz, mas que trabalho horrível, quando eu vou segurar em uma arma, Elliot? — ele perguntou.

— Você quer aprender a atirar? — perguntei.

— É lógico, foi para isso que me juntei a vocês.

— Então hoje você vai passar o dia lá em casa, aprendendo a atirar — respondi.

Seus olhos até brilharam, sei o quanto ele quer aprender a atirar para ir atrás da Ana, se dependesse dele, ele já teria saído sozinho e ido procurá-la em todos os lugares do mundo e eu não o julgo, eu faria exatamente a mesma coisa se Amy estivesse em perigo.

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Pessoal não garanto capítulos todos os dias, mas pelo menos dois por semana.

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