Elliot Lockhart 21 parte 1

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Dessa vez, ela passou todos os limites, eles não são como eu, principalmente o Elijah Black

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Dessa vez, ela passou todos os limites, eles não são como eu, principalmente o Elijah Black. Ele está xingando ela enquanto dirige a BMW atrás da Amy. Aquele notebook tem praticamente todos os nossos podres, eu não sei o que ela tinha na cabeça para pegá-lo.

Se a polícia colocar as mãos naquele notebook, estaremos todos ferrados, todos os nossos esforços para encontrar Carson e Ashley até agora foram jogados no lixo, é por isso que Liam e Elijah estão tão nervosos.

— Você precisa discipliná-la, Elliot — Elijah falou enquanto dirigia.

— Não diga o que eu tenho que fazer com a minha mulher — falei, observando a Amy correndo como uma louca no meu carro. — Ela dirige bem, vamos ter que arranjar um plano para pará-la, não temos chance correndo atrás dela.

Ela acelerou ainda mais, se afastando ainda mais do nosso carro. Elijah deu um soco no volante e gritou enfurecido. Eu só olhava, pensando em alguma coisa que pudesse fazer para ela parar sem se machucar.

— Tive uma ideia, vamos cercá-la — peguei o meu celular e liguei para o Ethan.

— Preciso de você, Amy roubou o meu notebook, pega um carro e fica no final da estrada da floresta, ela não pode sair.

— A picape dela está toda ferrada, não tem como — ele respondeu.

— Alugue um carro o mais rápido possível e venha, vou tentar distraí-la — desliguei.

Elijah continuou acelerando, estávamos atrás do seu carro agora, quase batendo no capô. Liam estava quieto, mas podia ver em seu semblante a sua raiva. Estamos tentando encontrar Amy e, se a polícia pegar esse notebook, nós vamos ser presos. Liguei para tentar distraí-la, demorou, mas ela atendeu.

— Não foda, Elliot. Eu preciso desse notebook, talvez as informações nele possam me ajudar a provar a sua inocência — sua voz estava ofegante.

— Gatinha, para a porra do carro, não queira que as coisas piorem para você — falei, tentando ser paciente.

— Eu te pedi informações, você não quis me dar, então eu peguei a força.

Bufei, estou tão irritado com ela. Já estamos chegando quase no final da pista, não vamos poder ir atrás dela se ela conseguir sair daqui e ir para o centro da cidade. Espero que Ethan esteja cercando o final dessa rua como eu mandei.

— Amy, eu não vou repetir, se você continuar dirigindo esse carro, eu não vou ser tão bonzinho com você — falei enfurecido. — Você estará preparada para sofrer todas as consequências que estão por vir?

Ela demorou para responder, parece que estava pensando e meu deu até um pouco de esperança de que ela pararia a porra do carro.

— Estou — ela sussurrou e desligou.

Uma faca foi enfiada no peito, dei um soco na janela do carro, Elijah olhou para mim puto enquanto acelerava o máximo que conseguia. Ela sempre foi teimosa, sempre tirou a porra do meu juízo e, sabe, eu sempre quero estar perto dela, mesmo ela tendo os defeitos que tiram a minha paciência.

Ela está chegando no final da rua, abri a janela, coloquei a minha cabeça para fora e olhei atentamente. O carro do Ethan está lá fechando a rua, não tem para onde ela ir, terá que parar.

Quando ela chegou no final da rua, ele freou, inverteu a direção do carro, voltando para a nossa direção. O carro derrapou, fazendo um barulho alto. Nós estávamos a um quilômetro de distância dela, Elijah colocou o carro de lado, fechando o nosso lado, Amy continuou acelerando sem parar, se ela não desistir, vai todo mundo morrer. Quando ela estava perto, a uns 200 metros, ela freou, parou o carro e desceu, correu para dentro da floresta, sumindo na escuridão.

— Vamos pegá-la, é melhor você encontrá-la primeiro, Elliot — Liam disse, entrando dentro da floresta.

Elijah sacou sua arma, destravou o gatilho, torceu o pescoço, me olhou e, antes de entrar na floresta, disse.

— Hoje é dia de caçada, e é a sua gatinha que vai queimar na fogueira — ele desapareceu no meio das árvores.

Porra, porra! Eu corri para dentro da floresta e, pela primeira vez, rezei para qualquer Deus que existisse.

— Se existe um Deus, ou se existem deuses, eu suplico, por favor, não deixe minha gatinha ser encontrada por eles — falei enquanto corria desesperadamente.

Eu liguei para ela, não escutei nenhum som de celular tocando, o celular deve estar no silencioso, ela atendeu, coloquei no ouvido e só escutava a sua respiração baixinha.

— Não fale nada. Estamos na porra de um pique esconde e o caçador não sou eu, se esconda até debaixo da terra se puder e, se me ver, corra para os meus braços — sussurrei e desliguei.

Continuei procurando por ela dentro da mata, cada minuto que passava e que eu não a tinha perto de mim, eu ficava mais exasperado.
Escutei a gargalhada do Elijah de longe, a floresta está tão silenciosa que qualquer barulho pode ser escutado.

— Aparece, traidora, vamos conversar — Elijah deu um tiro para o alto, gargalhando.

— Vamos, Amy, eu sou o bonzinho, lembra? — A voz do Liam fez som do outro lado da floresta.

Ela pode se esconder deles, mas não de mim, eu sinto ela em qualquer lugar. Usei a lanterna do meu celular, está tudo muito escuro, a minha pequena não se esconderia em qualquer lugar. Fui andando pela escuridão, olhando para o chão e percebi que havia galhos quebrados pelo local.

Me afastei cada vez mais do som do Elijah e do Liam, olhei para um pequeno arbusto onde acabavam os rastros de galhos quebrados. Me agachei, abri o pequeno arbusto e ela estava dentro dele, tremendo e choramingando, agarrada com o notebook.

— Xiu, estou aqui agora — Estiquei minha mão para ela.

Ela segurou e foi saindo engatinhando. Liam e Elijah nos acharam. Quando ela os viu, entrou em desespero e voltou a correr.

— Queremos sua cabeça, Amy Grace — Elijah atirou para cima.

Alcancei-a, joguei-me sobre o seu corpo, nós caímos no chão rolando pela grama e galhos, quando nossos corpos pararam de rolar, o meu estava sobre o dela, eu peguei o notebook dos seus braços e joguei longe.

— O notebook está ali, ela não é mais uma ameaça — Avisei com ela encolhida em meus braços.

Ela me apertava com as mãos, segurando a minha blusa com força e tremendo. Uma mão minha segurava sua cabeça e a outra apertava a sua bunda, encaixando-a em mim.

— Ela não é uma ameaça? — Elijah gargalhou.

— Ela é a porra de uma traidora e traidores sofrem as consequências — Liam se aproximou.

— Vamos puni-la, um tiro no pé direito — Elijah apontou para o seu pé.

Ela encolheu o seu corpo no meu, eu segurei sua cabeça no meu peito, apertando-a para o mais próximo que conseguia.

— Estou com medo — ela sussurrou.

— Elijah, se você atirar na minha mulher, eu esfolarei a porra da sua cara, cortarei os pedaços do seu corpo e distribuirei por aí — falei com os dentes cerrados. — Deixe que eu a puno, ela é minha e tem que ser disciplinada por mim.

— Estou tão puto com a sua mulherzinha, Elliot. Vou deixar que faça isso, mas o que eu quero mesmo é dar um tiro nesse pezinho dela — ele riu. — Tire-a da minha frente antes que eu acabe com ela, se não fosse por você, ela seria uma mulher morta.

Levantei-me com ela no meu corpo, fiquei atrás dela protegendo-a enquanto voltávamos para a estrada.

Quando ela percebeu que estávamos longe dos meninos, ela tentou correr de novo. Eu segurei o seu cabelo pela nuca com força.

— Não fuja de mim, gatinha — meus dedos estavam entrelaçados nos seus fios.

— Elliot, me perdoa — ela suplicou.

Levei-a arrastada até a minha Porsche, que ela deixou no meio da estrada com a porta aberta.

— Guarde suas súplicas para daqui a pouco — joguei-a no banco do passageiro da frente e a prendi no cinto.

Bati a porta com força e comecei a respirar fundo, entrei no carro olhando para o seu rosto vermelho e assustado.

— Você brincou com o inferno, Amy, agora terá que aguentar o capeta — rosnei.

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