Estamos a alguns quilômetros da casa do prefeito, vigiamos ele por um dia inteiro e descobrimos que hoje, durante a noite, a filha e nem a mãe estarão em casa, elas viajaram e voltam em alguns dias, o que vai ser perfeito para nós.
— Tem gente do lado de fora vigiando a casa, o que faremos? — Liam perguntou, colocando a máscara.
— Vamos dar um apagão nesses homens e sequestrar ele — respondi.
— Achei que incendiaríamos a porra toda — disse Elijah com os músculos tensos.
— Nós vamos, idiota, mas temos que arrancar informações dele primeiro, tenho que entrar naquela festa de gala e, pelo que sabemos, ele é um dos principais organizadores.
Ficamos observando do carro, tinham três homens, um para cada um. Entrar nesse bairro aqui também não foi fácil, já que é um bairro muito vigiado.Andamos pelas sombras, pelo lado mais escuro, até estar atrás dos guardas, apagamos eles com clorofórmio. Antes de apagar o guarda que estava comigo, eu deixei um aviso.
— Diga que foram os inimigos da facção — apertei o pano no seu nariz.
— Vamos entrar — Avisei.
Entramos na enorme casa do prefeito, essa não é a sua única propriedade aqui em Saler Viw. Não precisamos ficar buscando pelo idiota, ele não fez questão de se esconder.
Ele estava sentado em frente à lareira da sala em sua poltrona, bebendo um whisky como se não soubesse de todas as merdas que estão acontecendo na cidade.
É ridículo ver o próprio prefeito fingindo que está apoiando a polícia para saber sobre os sequestros e assassinatos das meninas, ele é tão poderoso e eu adoro ferir pessoas poderosas. Meus músculos estavam tensos, meus dentes estavam trincando de raiva, quando vejo um deles, um fogo consome a minha alma.
— Então, são vocês? Já ouvi falar por aí dos inimigos da facção, mas não sabia que um dia receberia a vossa visita — ele disse sem olhar para gente enquanto apreciava a lareira. — Aceitam um Whisky? — ele se virou.
— Fico contente em saber que estamos ficando famosos — andei pela sala toda amadeirada. — Assim pouparei os meus esforços para tentar te explicar alguma coisa.
O prefeito da cidade, John Navarro, uma família conhecida e da alta sociedade, tem pouco tempo que ele conseguiu o cargo para prefeito. Dizem por aí que foi roubado, mas disso eu já não posso ter certeza.
Ele se levantou da poltrona, foi até o aparador e colocou Whisky em copo, se aproximou demais de mim e me ofereceu um gole.
— Pegue — ele esticou a mão.
— Não, obrigado, não sei o que tem nessa porcaria — o olhei de cima para baixo. — Sabe, nós nunca ficamos conversando muito tempo com alguém que queremos matar.
— É sempre muito rápido, nós torturamos e matamos — Elijah falou, olhando para a janela. — Elliot, ele chamou a polícia, está nos enrolando.
— Porra, corre — Liam abriu a janela da sala pulando.
Ouvimos as sirenes da polícia de longe, e a luz que brilhava. Liam já tinha pulado e Elijah estava me puxando para sairmos dali, mas eu não saí sem esse cara, eu o peguei pela gola da sua camisa polo, o arrastando comigo.
— Me solta, você vai se arrepender disso — o prefeito se debatia.
— Eu vou me arrepender se você não vier com a gente.
Do lado de fora da casa, eu o apaguei com clorofórmio, fui levando-o arrastado no chão até o carro, joguei-o na mala do carro desamarrado mesmo. Elijah já estava no volante da minha Porsche, entramos e fomos embora com o idiota, indo pelo lado contrário da polícia. Ela chegou logo depois que saímos.
— O que faremos? — Liam virou, me perguntando. — Não deu nem tempo de incendiar tudo.
Elijah deu vários socos no volante, irritado, fora de si. Quando as coisas não saem do nosso jeito, ele é o que mais entra em desespero.
— Vamos partir para o plano B, eu até gosto mais dele — falei, tentando acalmar os ânimos.
Fomos para o lago de Saler Viw, no passado jogamos vários corpos dentro desse lago, nós não trabalhamos, mas dessa forma, não gostamos de deixar rastros sobre o que fazemos. Mas hoje não, eu quero fazer algo especial. Liam saiu para colocar em prática o nosso plano B.
Amarramos o prefeito em uma árvore perto do lago e o esperamos acordar, o que aconteceu depois de algumas horas. Ele acordou exasperado, tentando se desamarrar, clamava por ajuda.
— Você estava tão confiante lá na sua casa, o que aconteceu? — perguntei, agachado, com as mãos entrelaçadas, o olhando.
— Seus vagabundos miseráveis, me soltem agora. Vão mesmo matar o prefeito da cidade? — Ele deu um sorriso debochado. — Vocês querem dinheiro? Eu posso dar.
— Não queremos a sua sujeira — Elijah deu um soco na barriga dele.
— O que querem? — Ele perguntou com falta de ar.
— Quero saber como podemos entrar no baile de gala que terá em uma das mansões? — perguntei, o observando.
— Não sei do que estão falando — ele respondeu.
Eu ri de lado, temos provas do que estamos falando, mandei o Elijah mostrar para ele em primeira mão as fotos que tiramos dele com menores de idade e principalmente com a sua filha, seus olhos se arregalaram. Então, o danado resolveu abrir a porra da boca.
— Dessa vez, o leilão será para casais, o baile será as boas-vindas para os casais que estão chegando e querendo comprar uma menina jovem para brincar — ele disse sem expressão nenhuma.
Meu estômago revirou, estou lidando com isso há tantos anos, mas toda vez sinto a mesma coisa. Ele continuou falando depois de dizer as suas atrocidades.
— Katy Fischer e seu marido Marcel não estarão lá, vocês podem entrar no lugar deles, lembrando que precisam usar uma máscara.
— Você foi bem obediente, acho que posso te dar uma recompensa — me levantei. — Por sorte, meu amigo Liam chegou trazendo o seu leito de morte.
Ele ficou nervoso e começou a gritar de novo quando viu Liam arrastando um caixão. Pedi para que ele fizesse buracos na tampa.
— Hoje eu não quero me sujar de sangue — falei.
Tivemos que segurá-lo com forças porque estava se mexendo muito, seus gritos estavam tirando a porra do meu juízo, joguei-o com força dentro do caixão, tampamos e pregamos. Entramos dentro do lago com um barco canoa.
— EU QUERO SAIR — ele batia na tampa, gritando exasperado.
Quando estávamos no meio da lagoa, jogamos o caixão e vimos afundar, os buracos foram feitos para entrar água no caixão e matá-lo mais rápido. Ficamos por algumas horas ainda ali, onde jogamos o caixão para ter certeza de que estava morto e então fomos embora.
— Podem ir sem mim, eu preciso de paz — falei, saindo.
— Vai procurar paz na casa da mulher que te traiu? — Elijah disse e eles riram.
Eu não ligo para o que pensam, ela é a minha única cura, não existe nada que me dê mais paz, estou ferido, machucado e foi ela quem causou isso e eu vou aguentar.
Fui com a minha Porsche até o apartamento, estava um silêncio, tenho até pena dela ficar aqui sozinha, Ethan ainda não voltou para casa. A porta dela está trancada, ela achou que me manteria longe, eu fiz cópias da chave.
Eu entrei, abri a porta do seu quarto lentamente, o buquê que eu entreguei estava na cômoda em frente a janela. Ela estava deitada à coberta no meio de suas pernas, de camisola com as nádegas aparecendo. Me aproximei, fui ao seu lado e sentei-me na beira, olhando-a.
O cabelo estava jogado no rosto, tirei uma mecha que tapava os seus olhos, ela se mexeu, eu suspirei, seus olhos abriram me fitando.
— Vai para casa, Elliot — ela disse, colocando a mão no rosto.
— Estou em casa, gatinha, e quero paz — falei, segurando na sua cintura e me deitando na sua barriga.
Levantei sua camisola e beijei seu umbigo, afundando-me na sua pele, a desejando.
— O que houve? Você só fica assim quando comete um crime, que merda fez agora? — Ela perguntou, segurando no meu cabelo.
— Matei o prefeito — respondi, apertando-a no meu rosto. — Ele estava envolvido nos esquemas de leilão.
— Porra, Elliot? O prefeito? — ela pegou o celular no criado mudo. — O delegado mandou mensagem dizendo que o prefeito foi sequestrado, pediu uma reunião urgentemente para encontrá-lo.
Ela estava se levantando, eu puxei sua cintura e a agarrei com força.
— Diga que não viu a mensagem, não tem necessidade de procurar um homem morto — mordi sua coxa.
— O que fizeram com ele?
— Acha mesmo que vou contar isso para uma policial que me traiu? Jamais, gatinha — respondi, passando os dedos na borda da calcinha.
Abaixei sua calcinha de rendinha, dei uma lambida na testa da boceta, ela puxou o meu cabelo e me golpeou com os joelhos na testa.
— Vaza — ela apontou para a porta.
— Doeu, gatinha, vou dormir na minha poltrona, não precisa se vestir, vou adorar dormir fitando sua boceta essa noite — saí rindo.
Sentei-me na minha poltrona, fiquei olhando-a , dormi observando seu corpo desenhado jogado na cama.
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O amor dos contrários
Storie brevi(Completo) 🔞Dark Romance🔞 O amor da sua vida faleceu há 5 anos, mas algo inesperado aconteceu. - É você Elliot? - perguntei sem parar de apontar para o seu peito enorme. Ele tem o triplo do tamanho dele, se Elliot estivesse vivo, ele teria vinte e...