Elliot Lockhart 19 Parte 2

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Estamos a alguns quilômetros da casa do prefeito, vigiamos ele por um dia inteiro e descobrimos que hoje, durante a noite, a filha e nem a mãe estarão em casa, elas viajaram e voltam em alguns dias, o que vai ser perfeito para nós

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Estamos a alguns quilômetros da casa do prefeito, vigiamos ele por um dia inteiro e descobrimos que hoje, durante a noite, a filha e nem a mãe estarão em casa, elas viajaram e voltam em alguns dias, o que vai ser perfeito para nós.

— Tem gente do lado de fora vigiando a casa, o que faremos? — Liam perguntou, colocando a máscara.

— Vamos dar um apagão nesses homens e sequestrar ele — respondi.

— Achei que incendiaríamos a porra toda — disse Elijah com os músculos tensos.

— Nós vamos, idiota, mas temos que arrancar informações dele primeiro, tenho que entrar naquela festa de gala e, pelo que sabemos, ele é um dos principais organizadores.

Ficamos observando do carro, tinham três homens, um para cada um. Entrar nesse bairro aqui também não foi fácil, já que é um bairro muito vigiado.

Andamos pelas sombras, pelo lado mais escuro, até estar atrás dos guardas, apagamos eles com clorofórmio. Antes de apagar o guarda que estava comigo, eu deixei um aviso.

— Diga que foram os inimigos da facção — apertei o pano no seu nariz.

— Vamos entrar — Avisei.

Entramos na enorme casa do prefeito, essa não é a sua única propriedade aqui em Saler Viw. Não precisamos ficar buscando pelo idiota, ele não fez questão de se esconder.

Ele estava sentado em frente à lareira da sala em sua poltrona, bebendo um whisky como se não soubesse de todas as merdas que estão acontecendo na cidade.

É ridículo ver o próprio prefeito fingindo que está apoiando a polícia para saber sobre os sequestros e assassinatos das meninas, ele é tão poderoso e eu adoro ferir pessoas poderosas. Meus músculos estavam tensos, meus dentes estavam trincando de raiva, quando vejo um deles, um fogo consome a minha alma.

— Então, são vocês? Já ouvi falar por aí dos inimigos da facção, mas não sabia que um dia receberia a vossa visita — ele disse sem olhar para gente enquanto apreciava a lareira. — Aceitam um Whisky? — ele se virou.

— Fico contente em saber que estamos ficando famosos — andei pela sala toda amadeirada. — Assim pouparei os meus esforços para tentar te explicar alguma coisa.

O prefeito da cidade, John Navarro, uma família conhecida e da alta sociedade, tem pouco tempo que ele conseguiu o cargo para prefeito. Dizem por aí que foi roubado, mas disso eu já não posso ter certeza.

Ele se levantou da poltrona, foi até o aparador e colocou Whisky em copo, se aproximou demais de mim e me ofereceu um gole.

— Pegue — ele esticou a mão.

— Não, obrigado, não sei o que tem nessa porcaria — o olhei de cima para baixo. — Sabe, nós nunca ficamos conversando muito tempo com alguém que queremos matar.

— É sempre muito rápido, nós torturamos e matamos — Elijah falou, olhando para a janela. — Elliot, ele chamou a polícia, está nos enrolando.

— Porra, corre — Liam abriu a janela da sala pulando.

Ouvimos as sirenes da polícia de longe, e a luz que brilhava. Liam já tinha pulado e Elijah estava me puxando para sairmos dali, mas eu não saí sem esse cara, eu o peguei pela gola da sua camisa polo, o arrastando comigo.

— Me solta, você vai se arrepender disso — o prefeito se debatia.

— Eu vou me arrepender se você não vier com a gente.

Do lado de fora da casa, eu o apaguei com clorofórmio, fui levando-o arrastado no chão até o carro, joguei-o na mala do carro desamarrado mesmo. Elijah já estava no volante da minha Porsche, entramos e fomos embora com o idiota, indo pelo lado contrário da polícia. Ela chegou logo depois que saímos.

— O que faremos? — Liam virou, me perguntando. — Não deu nem tempo de incendiar tudo.

Elijah deu vários socos no volante, irritado, fora de si. Quando as coisas não saem do nosso jeito, ele é o que mais entra em desespero.

— Vamos partir para o plano B, eu até gosto mais dele — falei, tentando acalmar os ânimos.

Fomos para o lago de Saler Viw, no passado jogamos vários corpos dentro desse lago, nós não trabalhamos, mas dessa forma, não gostamos de deixar rastros sobre o que fazemos. Mas hoje não, eu quero fazer algo especial. Liam saiu para colocar em prática o nosso plano B.

Amarramos o prefeito em uma árvore perto do lago e o esperamos acordar, o que aconteceu depois de algumas horas. Ele acordou exasperado, tentando se desamarrar, clamava por ajuda.

— Você estava tão confiante lá na sua casa, o que aconteceu? — perguntei, agachado, com as mãos entrelaçadas, o olhando.

— Seus vagabundos miseráveis, me soltem agora. Vão mesmo matar o prefeito da cidade? — Ele deu um sorriso debochado. — Vocês querem dinheiro? Eu posso dar.

— Não queremos a sua sujeira — Elijah deu um soco na barriga dele.

— O que querem? — Ele perguntou com falta de ar.

— Quero saber como podemos entrar no baile de gala que terá em uma das mansões? — perguntei, o observando.

— Não sei do que estão falando — ele respondeu.

Eu ri de lado, temos provas do que estamos falando, mandei o Elijah mostrar para ele em primeira mão as fotos que tiramos dele com menores de idade e principalmente com a sua filha, seus olhos se arregalaram. Então, o danado resolveu abrir a porra da boca.

— Dessa vez, o leilão será para casais, o baile será as boas-vindas para os casais que estão chegando e querendo comprar uma menina jovem para brincar — ele disse sem expressão nenhuma.

Meu estômago revirou, estou lidando com isso há tantos anos, mas toda vez sinto a mesma coisa. Ele continuou falando depois de dizer as suas atrocidades.

— Katy Fischer e seu marido Marcel não estarão lá, vocês podem entrar no lugar deles, lembrando que precisam usar uma máscara.

— Você foi bem obediente, acho que posso te dar uma recompensa — me levantei. — Por sorte, meu amigo Liam chegou trazendo o seu leito de morte.

Ele ficou nervoso e começou a gritar de novo quando viu Liam arrastando um caixão. Pedi para que ele fizesse buracos na tampa.

— Hoje eu não quero me sujar de sangue — falei.

Tivemos que segurá-lo com forças porque estava se mexendo muito, seus gritos estavam tirando a porra do meu juízo, joguei-o com força dentro do caixão, tampamos e pregamos. Entramos dentro do lago com um barco canoa.

— EU QUERO SAIR — ele batia na tampa, gritando exasperado.

Quando estávamos no meio da lagoa, jogamos o caixão e vimos afundar, os buracos foram feitos para entrar água no caixão e matá-lo mais rápido. Ficamos por algumas horas ainda ali, onde jogamos o caixão para ter certeza de que estava morto e então fomos embora.

— Podem ir sem mim, eu preciso de paz — falei, saindo.

— Vai procurar paz na casa da mulher que te traiu? — Elijah disse e eles riram.

Eu não ligo para o que pensam, ela é a minha única cura, não existe nada que me dê mais paz, estou ferido, machucado e foi ela quem causou isso e eu vou aguentar.

Fui com a minha Porsche até o apartamento, estava um silêncio, tenho até pena dela ficar aqui sozinha, Ethan ainda não voltou para casa. A porta dela está trancada, ela achou que me manteria longe, eu fiz cópias da chave.

Eu entrei, abri a porta do seu quarto lentamente, o buquê que eu entreguei estava na cômoda em frente a janela. Ela estava deitada à coberta no meio de suas pernas, de camisola com as nádegas aparecendo. Me aproximei, fui ao seu lado e sentei-me na beira, olhando-a.

O cabelo estava jogado no rosto, tirei uma mecha que tapava os seus olhos, ela se mexeu, eu suspirei, seus olhos abriram me fitando.

— Vai para casa, Elliot — ela disse, colocando a mão no rosto.

— Estou em casa, gatinha, e quero paz — falei, segurando na sua cintura e me deitando na sua barriga.

Levantei sua camisola e beijei seu umbigo, afundando-me na sua pele, a desejando.

— O que houve? Você só fica assim quando comete um crime, que merda fez agora? — Ela perguntou, segurando no meu cabelo.

— Matei o prefeito — respondi, apertando-a no meu rosto. — Ele estava envolvido nos esquemas de leilão.

— Porra, Elliot? O prefeito? — ela pegou o celular no criado mudo. — O delegado mandou mensagem dizendo que o prefeito foi sequestrado, pediu uma reunião urgentemente para encontrá-lo.

Ela estava se levantando, eu puxei sua cintura e a agarrei com força.

— Diga que não viu a mensagem, não tem necessidade de procurar um homem morto — mordi sua coxa.

— O que fizeram com ele?

— Acha mesmo que vou contar isso para uma policial que me traiu? Jamais, gatinha — respondi, passando os dedos na borda da calcinha.

Abaixei sua calcinha de rendinha, dei uma lambida na testa da boceta, ela puxou o meu cabelo e me golpeou com os joelhos na testa.

— Vaza — ela apontou para a porta.

— Doeu, gatinha, vou dormir na minha poltrona, não precisa se vestir, vou adorar dormir fitando sua boceta essa noite — saí rindo.

Sentei-me na minha poltrona, fiquei olhando-a , dormi observando seu corpo desenhado jogado na cama.

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