Amy Grace 13 parte 2

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Eu saí do quarto aborrecida, Liam e Elijah estavam na frente da porta, encostados na parede, olhando para o buraco que eu causei

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Eu saí do quarto aborrecida, Liam e Elijah estavam na frente da porta, encostados na parede, olhando para o buraco que eu causei.

— Você matou ele? — Elijah perguntou.

— Quase — respondi.

— Viu, eu disse que ela não teria coragem. Está me devendo mil dólares — Liam falou rindo.

— Poxa, Amy, depositei tanta fé em você — ele falou, chateado por ter perdido a aposta.

— Dois idiotas, na verdade são três— falei e saí andando.

Desci, Tracy estava me olhando irritada, mas eu não estou nem aí, foda-se todos eles, eu preciso de informações do Carson e da Ashley. Saí, entrei na minha picape e fui para a delegacia. Morgan estava lá sentada mexendo no computador, bem estressada. Sentei-me na minha mesa e suspirei, me sentindo aliviada por estar longe do Elliot.

— Aí, Morgan, eu estou ficando louca — falei.

— Por que acha isso? — ela perguntou, colocando batatinhas na boca.

— Se  eu te falar que eu fiquei com um homem e eu me excitei lambendo o sangue dele, você me acharia louca? — me virei para ela.

Seus olhos arregalaram, as batatas voaram da sua boca depois da tossida que ela deu. Ela estava boquiaberta.

— Você ficou com  um homem? Não acredito — ela disse.

— Eu fiquei, a gente ainda não transou, mas ficamos.

— E você está doida para dar para ele, certo? — Ela me fitou.

— Sim, estou, mas não posso.

— Então está explicado, você só fez isso porque está se segurando para não sentar no pênis dele. Eu vou te dar um conselho, esquece o Elliot, ele já se foi, dá uma chance para esse cara que você está ficando — ela voltou a comer as batatas.

Me virei para frente do computador e bufei. Como posso dar uma chance para ele? Se ele pelo menos confiasse em mim, talvez eu pensasse em dar uma chance. Será que eu fui tão ruim assim com ele hoje? Estou me sentindo culpada por ter arranhado o seu braço, se ele não tivesse debochado de mim, isso não teria acontecido.

— Fiquei sabendo de uma operação para pegar traficantes — Morgan sussurrou.

— Sério? Porra, seria incrível se a gente participasse — falei empolgada.

— Aquele velho não vai deixar — ele fitou o delegado, que olhou para a gente seriamente.

— Vamos convencê-lo de que somos boas para isso — falei.

Ela se virou empolgada, colocou o pacote de batatinhas na mesa e segurou no meu ombro.

— Se ele não deixar, a gente vai assim mesmo, nós seguimos eles com o nosso carro — seus olhos estavam cheios de adrenalina.

— Se o delegado Lucas ver a gente onde não fomos chamados, ele nos mata — respondi.

O delegado se aproximou da gente, deu uma volta na nossa mesa, pensativo. Que bronca será que ele quer dar na gente agora? Não fizemos nada ainda.

— Eu estou pensando em dar um trabalho mais sério para vocês — ele pegou o pacote de batatas da Morgan e jogou no lixo.

Nós sorrimos uma para a outra, já senti uma energia subindo pelas  minhas pernas.

— Mas não fiquem tão animadas, quando for a hora eu falo com vocês, mas é melhor não aprontarem, se não vocês ficam de advertência de novo — ele falou.

Já estava na hora de recebermos um trabalho mais empolgante, chega de ficar vigiando as ruas.

— Vamos rasar, amiga. Eu queria te perguntar uma coisa, eu até esqueci — Morgan falou.

— O quê?

— Você está me escondendo algo? — ela perguntou.

— Não estou — respondi frio.

Odeio contar mentiras e ultimamente ela tem me perguntado isso várias e várias vezes, parece que ela quer me pegar em alguma mentira. Fiquei o meu trabalho inteiro pensando em alguma forma de descobrir algo sobre Carson e Ashley, e surgiram várias ideias na minha mente. Lembro-me de que na mesinha do quarto do Elliot tem um notebook, já o vi mexendo nele várias vezes, com certeza ele esconde algo lá. E se for de noite lá e tentar roubar o notebook? Isso é uma ótima ideia.

Depois do trabalho, eu voltei para o meu prédio. Quando eu estava no elevador, lembrei-me das coisas que falei com o Elliot quando o Evans estava aqui, coloquei no segundo andar, preciso conversar com ele sobre isso. Saí do elevador, fui até a sua porta e bati, ele abriu e estava com uma garrafa de vinho na mão.

— Oi, Amy, não te esperava batendo na minha porta — ele riu.

— Eu vim me desculpar pelo  outro dia, aquilo que você teve que ver, estou deveras envergonhada — falei sem olhar nos seus olhos.

— Não precisa se desculpar, você estava bêbada e o seu namorado estava cuidando de você — ele disse.

— Ele não é o meu namorado, só fiquei bêbada demais e ele me ajudou — respondi.

— Estou tomando um vinho e comendo um bolo que foi sucesso lá no Pitter, minha padaria.

Agora que lembrei que o nome dele é Evans Pitter, por isso o nome da padaria.

— Você quer entrar? — ele perguntou.

Se eu entrar nessa casa sozinha com um homem, eu posso imaginar dezenas de coisas que Elliot faria aqui se me pegasse.

— Eu acho melhor não, aquele meu ex é muito ciumento.

— Se ele vier aqui e discutir comigo, eu arco com as consequências — ele falou.

— Discutir? — acabei pensando em voz alta.

— Ele não faria nada pior que isso, não é? — ele perguntou.

— Não faria, vou subir agora — falei, me despedindo.

Com certeza, ele faria muitas e muitas coisas piores que isso, pode apostar. Subi para o meu apartamento, fui para o meu quarto, tirei as minhas roupas, tomei um banho. Depois do banho, eu peguei calça de moletom preta, casaco de moletom preto com capuz. Saí do meu quarto e vi Ethan na cozinha tomando água.

— Aonde você vai a essa hora? — ele perguntou.

— Coisas do meu trabalho, o que fez hoje?

— Elliot me colocou para vigiar a casa de um traficante o dia inteiro, vou mandar um monte de mensagens reclamando com aquele idiota — ele disse irritado.

— Não falte à universidade, estou indo — me despedi e saí.

Desci, peguei a minha picape e fui até a mansão deles. Estava tudo muito escuro, é noite de lua cheia, deixei o carro em uma distância considerável para ele não ver. O portão está trancado, mas é de grade, eu escalei as grades e pulei. Fui andando pelas sombras da mansão escura em que eles vivem, peguei um corredor que leva para o lado dos fundos da casa, entrei pela porta da cozinha. Escutei Elijah e Liam conversando, me escondi.

— Vamos àquele bar do outro dia, lá é melhor — Liam falou.

— Vamos — Elijah respondeu.

Ouvi-os fechando a porta, então eu subi lentamente pelas enormes escadas da mansão, peguei o corredor que dava para o quarto do Elliot, coloquei meu ouvido na porta e não escutei nada. Abri lentamente e entrei, escutei um barulho no banheiro, vi o notebook na mesinha, peguei-o, mas tive que devolver porque escutei ele abrindo a porta, corri para um lado escuro, onde tinha um armário, entrei no vão e fiquei ali escondida.

Elliot saiu, estava só de toalha na cintura, o resto do seu corpo estava do lado de fora. Que visão dos céus, nunca vi tantos músculos na minha vida. Ele deixou a toalha cair, eu suspirei de prazer, ela é musculosa e tem hip dips dos lados, sua linda bunda estava nua virada para mim, vi a parte detrás da sua coxa grossa, sua panturrilha é perfeita. Ele virou o rosto de lado na minha direção, deu um sorrisinho de canto, eu me afundei na escuridão para não ser percebida.

— Não sabia que gostava de espiar Amy Grace — ele falou com a voz rouca.

Eu não disse nada, continuei ali me escondendo daquela fera enorme que estava na minha frente.

— Venha conhecer de perto o corpo do seu homem — sua voz saía como um raio.

Eu me senti traída pelo  meu próprio corpo, minhas pernas começaram a andar sem que eu deixasse, eu não conseguia parar de ir na sua direção, eu parei atrás dele. Senti o seu aroma amadeirado, florestal, não sei explicar, passei minha unha de leve na sua tatuagem nas costas, é a continuação da corrente que passa pela sua barriga, ela atravessa as costas dando uma volta. Olhei para as suas nádegas e não pude me conter, arranhei-a como uma gata, vi o pelo das suas costas ficarem arrepiados.

Fui andando até chegar no seu braço direito, olhei para a palma da sua mão e vi o começo da tatuagem. Ele me fitava rosnando baixo, seu braço está machucado por causa de mim, eu o peguei  na mão e dei um beijo.

— Desculpa — sussurrei.

Fui até a frente do seu peito, coloquei a mão e fui descendo com as unhas até chegar na sua pélvis. Eu vi o final da corrente que estava ligado à letra A, estava escrito Amy Grace bem acima do seu pau.

— Elliot? Tatuou o meu nome? — perguntei, incrédula.

— Está acorrentada a mim, se lembra? E também não queria esquecer como era ter sua boca mamando o meu pau — ele riu.

Como eu poderia esquecer do dia em que perdi minha virgindade acorrentada? O pau dele estava ereto, em pé, mirando no meu rosto. Eu suspirei, senti minha calcinha molhar.

— Eu não vou aguentar mais, eu preciso de você — sussurrei.

— Eu não quero ser uma ameaça para você de novo, Amy — ele falou.

— Quero que seja uma ameaça — respondi.

— Não quero te desrespeitar.

— Me desrespeite, Elliot, me foda — implorei.

Um sorriso saiu na sua boca, ele torceu o pescoço e rosnou como uma fera, sua mão agarrou o meu pescoço com força, ele puxou o meu corpo para perto de si, roçando o seu pau na minha barriga.

— Então é melhor se preparar, porque essa noite eu não vou te tratar como uma princesa — ele mordeu a minha orelha. — Vai virar a porra da minha cadelinha.

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