Capítulo 38 - Romeo

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Capítulo 38

Romeo

Enquanto esperava Laura descer, tomei mais um gole do meu uísque.

Estava para ir ao galpão onde Sergey era mantido preso a espera de sua morte.

— Vai realmente levá-la? — Oliver me questionou parando ao meu lado.

Ele se serviu de uma dose de uísque e a tomou em um gole só.

— Sim, ela quer e merece ver o filho da puta sofrer por tê-la tocado. — apertei os punhos para conter a raiva.

— Eu... — sua voz se perdeu no momento que Laura desceu as escadas com nosso filho nos braços e Amanda ao seu lado.

— Vai mesmo fazer isso, amiga? — questionou Amanda.

Laura beijou o rostinho do nosso filho e o entregou a sua amiga. Andou até mim e colocou a mão no me ombro.

— Sim, preciso disso para viver em paz. Ele tem que pagar pelo que me fez.

Amanda apertou meu filho me seus braços e beijou a cabecinha dele. Oliver olhava para ela fixamente, um brilho diferente estava em seus olhos ao vê-la com um bebê nos braços.

— Cuide dela, Romeo. A proteja com sua vida se assim for necessário. — Amanda pediu

— Não precisa pedir. Oliver ficará para conduzir sua segurança assim como dos meus filhos. Tyler precisou resolver uns assuntos com nossos aliados.

Ela bufou e revirou os olhos.

— Tenho escolha? Pode levá-lo com você se quiser, creio que aqui já esteja bem protegido. — o ácido em sua voz não me passou despercebido.

Controlei-me para não rir quando meu irmão fechou a cara e retrucou.

— Pois terá que me aturar, pequena. Mas pode ficar no seu quarto se olhar para mim a incomoda tanto. — debochou.

— Não me incomoda. Sei que terei de aturá-lo enquanto estiver aqui. Apenas não me estresse e ficaremos bem.

Ela se virou e foi para a área externa da casa. Victoria desceu as escadas, se despediu de nós e acompanhou Amanda.

— Desconsidere o que ela falou, Oliver. — disse Laura. — Ela ainda está magoada com o que aconteceu entre vocês.

— Sei que na agi corretamente, mas seria pior se eu a enganasse a fazendo acreditar que poderia esperar algo mais de mim.

Deixou o copo que estava em sua mão sobre a mesa e saiu para a área da piscina onde Amanda estava com meus filhos.

— Acha que será um problema os dois sob o mesmo teto? — perguntei beijando a mão de Laura.

— Vamos torcer para que não seja. — sorriu.

Inclinei-me e tomei seus lábios nos meus.

Ela circulou os braços em meu pescoço e aprofundou o beijo.

— É melhor pararmos ou não vamos sair daqui. — falei encostando nossas testas.

Seu peito subia e descia por conta da respiração acelerada e minha boca salivou para lamber entre eles e sentir o sabor de sua pele em minha língua.

Ela sorriu e saímos de casa.

[...]

Parei o carro em frente a um dos galpões que usamos para nossas torturas e desci. Laura também desceu e parou ao meu lado.

Sob as garras da máfiaOnde histórias criam vida. Descubra agora