Capítulo 14
Romeo
Deixei a sala no andar de cima de uma das minhas boates e fui para o bar. Já passava da meia-noite e eu não aguentava mais olhar para os documentos na sobre a minha mesa.
Além de executor da nossa organização, eu administro de algumas das nossas boates. Após o nosso escritório sofrer um grande golpe com o roubo perpetrado por Brean — nosso contador e homem de confiança —, ficamos mais atentos aos nossos negócios e assumimos boa parte da sua administração.
Não deixaremos que nos roubem de novo.
Oliver ficou encarregado de investigar Brean e ficar de olho nele. Podemos pegá-lo, torturá-lo e fazer ele nos dizer onde está o dinheiro, mas sabemos que ele está envolvido com uma máfia rival. Ficar de olho nele e deixá-lo pensar que está livre, nos dará vantagem para descobrir para quem ele está trabalhando e com quem estamos lidando.
Podem existir muitos críticos a esse nosso método, e até o considerar fraco, mas os mortos não podem falar e, se matarmos Brean, nunca saberemos quem é o nosso verdadeiro inimigo. A família de Oliver foi toda dizimada por esse inimigo e ele merece vingança.
Desço as escadas da boate e sigo em direção ao bar. Apesar de ser um dia comum da semana, o movimento não é tão grande quanto nos fins de semana, mas ainda, sim, há uma considerável quantidade de pessoas.
Ao chegar no bar, observo ao meu redor e sorrio ao ver os homens admirando as dançarinas no poli dance. Nossas meninas são lindas, atraentes e sabem como agradar um homem. Mas hoje elas não estão me despertando nada. Olho-as com atenção, contudo, o desejo de as foder não vem.
Não vem, porque quem eu quero embaixo de mim não são elas. Quem eu queria estar fodendo agora é a mulher que machuquei e assustei a ponto de desmaiar.
Laura é a única dona do meu desejo nos últimos dias.
— Uma dose, por favor. — peço ao barman. — Ou melhor — Repenso — me vê um duplo.
— Dia difícil, senhor? — Tales, o barman, me questiona.
— Todos os dias são. — digo rude e ele não me questiona mais.
Tales pega o uísque, enche o copo e me entrega.
Tomo tudo de uma vez só e peço outro.
— Mas, olha só quem está por aqui! — Uma voz feminina soa próxima a mim e me viro para ver quem é.
— Em busca de diversão, executor? — Ivana, uma das prostitutas mais bonitas da minha boate, sorri abertamente.
Ela usa um minúsculo vestido, salto tão alto que não sei como consegue andar e o rosto coberto por uma maquiagem pesada.
Transei com ela uma vez e, também, tivemos alguns orais vez ou outra, não costumo foder a mesma mulher duas vezes, mesmo ela sendo uma prostituta e paga para isso. Depois da traição feita pela mãe da minha filha, eu não me envolvo com mulher nenhuma. Tudo comigo se resume em apenas transar com elas apenas uma vez e só.
— Buscando anuviar a mente.
— Nada melhor para limpar a mente que uma boa foda. — suas mãos tocaram minha coxa e subiram até minha virilha.
Meu pau deu um espasmo quando ela o apertou sobre a calça social.
Ele era um puto que sempre subia ao toque de mulheres bonitas. E Ivana era muito atraente. Não tinha um corpo macio, gostoso e farto como a Laura, mas sabia como satisfazer um homem.
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Sob as garras da máfia
RomanceMáfia de Chicago + Sequestro + Protagonista Plus size + Dark Romance leve Sinopse Laura vivia uma vida pacata.Morando sozinha após deixar sua cidade em busca de uma vida melhor, ela contava apenas com a companhia de sua melhor amiga Amanda. Mas tudo...