Ester 70

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A forma mais suja de se atacar alguém é matando quem essa pessoa ama, foi assim que o irmão do HG agiu matando a mãe deles e com certeza ele mataria a Hanna ele só não esperava que a menininha de sete anos fosse a pessoa que o mandaria para o inferno sem pensar duas vezes, e a pessoa que matou o Veneninho de uma forma tão brutal com tanto ódio também fez isso para machucar as pessoas que amam ele já é dificil se despedir de quem amamos e de caixão fechado pela brutalidade do ato é mais doloroso aínda. 

Olho pela janela do carro as pessoas vivendo as suas vidas o mundo andando do mesmo jeito que andou sempre e vejo que como a minha mãe disse só quem perde é quem morre que se vai e tudo fica aí, a vida segue seu curso afinal tem que seguir por mais que seja dificil não podemos parar nunca. 

Sei que por mais que não queira teremos que aceitar a morte do nosso amigo afinal nada que a gente faça vai trazer ele de volta, mas isso não quer dizer que não vamos fazer nada afinal isso não é uma opção e sei que meu marido e os homens da nossa família se já não começou a procurar o culpado vai procurar e quando encontrar esse ou esses desgraçados vão se arrepender a cada segundo pela decisão errada que tomaram, matar o Veneninho foi assinar a sentença de morte deles. 

Assim que chegamos em casa Jeff e eu vamos direto para o banheiro e tomamos um banho para tirar a energia pesada do cemitério, tomamos banho juntos porque o box é enorme e tem duchas separadas não porque queremos algo um com o outro em um momento desses isso nem passa pela cabeça de ninguém. 

- Preta eu preciso ir. Olho para o Jeff que se troca rápido enquanto fala. - O concelho convocou uma reunião de urgência. Concordo com ele que vem e beija a minha testa. - Vai ficar bem? 

- Vou, pode ir em paz, mais tarde vou até a casa da sua irmã ver como ela e o Duke estão se eles precisam de algo. Ele concorda me beija nos lábios dessa vez e sai. 

Depois que me troco vou até o quarto do meu filho que dorme a babá dorme com ele, que por acaso é a Laura uma das irmãs adotivas do Jeff que quando soube que eu estava procurando uma babá para o meu pequeno se candidatou e fez entrevista e tudo, me disse que se fosse maior de idade iria querer a carteira assinada e que com esse dinheiro ela vai comprar o primeiro apartamento dela, fico impressionada com a dedicação dela e como ela estuda de manhã pega o turno da noite com o Júnior enquanto a outra babá pega o do dia então Laura mais mora aqui do que com os meus sogros o que o meu filho ama já que ela é a segunda pessoa que ele mais ama nesse mundo. 

Sigo para a cozinha tento comer alguma coisa, mas não desce parece que forma um bolo na minha garganta e que se eu insisto fico sem ar tenho medo de morrer engasgada, pego meu celular e vou para casa da minha cunhada a pé mesmo é pertinho da minha, toco a campainha e quem vem abrir é a mesma senhora que trabalhava para ela na rocinha, assim como eu ela e a Priscila vão manter as pessoas que trabalhavam para a gente antes, a dona Nice virou minha governanta e é ela que resolve tudo com os outros funcionários. 

- Oi dona Ester. 

- Só Ester, a minha cunhada está? Ela concorda. 

- O Duke está com ela, senta que eu vou chamar. Sorrio e me sento ela sai e eu fico esperando enquanto isso olho algumas coisas no meu telefone vejo um vídeo que a Laura me mandou o meu filho, ela sempre sai com ele para brincar não é a toa que ele ama ela. 

- Oi Ester. Alina aparece na minha frente e diferente do dia que ela foi na minha casa hoje ela está mal cheia de olheiras e descabelada a minha cunhada é muito vaidosa para isso. 

- Oi amiga. A abraço e ela começa a chorar. - Eu sei que é verdade que ele se foi, mas o meu coração a minha alma se recusa a acreditar eu não poderia ir e estragar o último momento que a mãe dele teria com ele me entende? Concordo com ela. 

- Não se preocupe a dona Aline te entende. 

- E como foi?

- Triste amiga, o caixão teve que ficar fechado devido o estado do corpo. Ela fecha os olhos. 

- O Jeff desconfia de alguém?

- Ele aínda não comentou nada, assim que chegamos em casa só tomou um banho e saiu disse que tinha uma reunião com o concelho. 

- O Alan saiu também para essa reunião. Ela se aproxima mais de mim. - Mandei mensagem para a Tabi e pedi para investigar e achar quem fez isso eu nunca matei ninguém, mas esse desgraçado eu juro que vou matar ele com as minhas próprias mãos. 

- Nós vamos matar porque eu estou nessa. Ela concorda. 

- Tabi também está cuidando da procura pelo médico desgraçado que tentou matar o Hyun, o Veneninho queria a cabeça dele e eu vou fazer isso por ele. Concordo com ela. 

- Vamos pendurar ele no cristo assim como o Veneninho queria. Alina sorri. 

- E de quebra vamos deixar um recadinho para o desgraçado que matou o nosso amigo, que estamos indo atrás dele será questão de tempo. Ficamos conversando e por mais que eu saíba que o meu marido vai surtar com isso da gente caçar o assassino do Veneninho eu não ligo, vamos fazer isso e eu acho bom que eles nos apoie no momento é o minimo. 

Depois de mais de uma hora conversando de fazer a minha amiga comer e acabar comendo com ela porque se queremos matar alguém temos que ter forças pelo menos para ficarmos em pé volto para casa, Júnior já está acordado brinco com ele que me deixa assim que o pai dele e o avô entram em casa agora o mundo dele vira esses dois. 

Aproveito e vou pesquisar sobre lutas e defesa pessoal por mais que eu seja treinada em defesa pessoal e saber usar algumas armas de pequeno calibre quero melhorar muito ao ponto de saber matar alguem sem precisar de nenhum tipo de arma só com golpes de luta, e também quero ser capaz de usar arma branca sem me machucar e armas grandes sem voar com o coice da arma. 

Assim que meu marido entra no quarto ele vem direto para perto de mim e olha para a tela do meu tablet eu não tirei do que estou pesquisando e nem vou tirar não preciso fazer nada escondido dele, Jeff sorri e começa a tirar a roupa então vai para o banheiro e depois que está de banho tomado deita ao meu lado. 

- O Leke pela primeira vez na vida trocou o Negão pela Laura que foi dar uma volta no condomínio. Dou risada. 

- Ele curte uma rua. 

- Se quer aprender a manusear uma arma de alto calibre te coloco no treino dos novos vapores. Olho para ele. 

- Quero ser treinada pra valer como um soldado. Ele concorda. 

- Você acha que vocês vão conseguir matar o assassino do Veneno? Olho para ele, nem preciso perguntar como que ele sabe disso é óbvil e sei que ele pega as coisas no ar. 

- Duvida que podemos? Ele nega. 

- Mas vamos fazer isso juntos, não quero que vocês vá para algo assim sozinhas. Concordo e fecho o tablet. 

- Obrigada meu amor. Ele beija a minha testa e não fala mais nada e o cansaço dos últimos dias e principalmente das últimas horas me vence e eu termino dormindo. 

Próximo capítulo em Amante 61

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