Pov Yuto Horigome:
A noite havia ocorrido algo com Flower, não sei oque foi nem oque era. Perguntei, mas ela não respondeu. De qualquer forma, cuidei dela e respeitei seu espaço. Agora ja era de manhã, ela estava agarrada em mim. É por sinal era nosso ultimo dia em NY.
Iriamos nos separar novamente, ou talvez seje isso oque ela imaginava. Emfim eu acordei antes que ela e preparei o café, me sentei ao lado dela e a chamei.
-Amor....gatinha...baby?-
Balanço ela, de um lado pro outro. - Flor? Nenem? Acorda minha paixão. -Falo acariciando o cabelo dela.-hum?- Ela reclama olhando pra mim, eu rio.
-Aqui seu café, pode me contar oque ocorreu ontem a noite?-Digo olhando pra mesma que se sentava na cama.
Ela coça os olhos, e por um momento parece tentar reunir forças para falar, mas apenas suspira e abaixa a cabeça, como se estivesse procurando as palavras certas. Eu me sento ao lado dela, esperando em silêncio.
-Não é nada de mais... – ela finalmente murmura, mexendo na caneca de café, sem encarar meus olhos.
Eu seguro sua mão, dando um leve aperto. Sei que não é apenas "nada de mais". Flower nunca foi de esconder as coisas, mas ela tem seus momentos em que prefere guardar tudo dentro de si. Respeito isso, mas hoje, sinto que ela precisa de um empurrãozinho.
-Flor... eu tô aqui, lembra? Não importa o que seja, você pode me contar.-
Ela finalmente me olha, seus olhos parecendo um pouco mais brilhantes do que o normal, como se estivesse segurando alguma emoção. O silêncio que se segue é pesado, mas não pressiono. Deixo que ela tenha o tempo dela.
Eu... – ela começa, hesitando de novo, mordendo o lábio inferior – eu tive um pesadelo.
Me surpreendo com essa resposta. Eu já sabia que algo a estava incomodando, mas um pesadelo? Pego uma das mãos dela e a levo até meus lábios, beijando-a suavemente, esperando que isso a tranquilize.
-Me conta, o que aconteceu?-Ela solta um suspiro profundo antes de continuar.
-No sonho... eu te perdia. De uma forma que não conseguia controlar. Era como se você estivesse indo embora, e não importava o quanto eu corresse atrás de você, eu nunca conseguia te alcançar... – ela diz, sua voz falhando um pouco no final.- Perdi meu pai tambem, e o meu irmão estava vendo ele morto no chão....
Meu coração aperta ao ouvir as últimas palavras dela. Eu sabia que o relacionamento de Flower com o pai era complicado, mas vê-la sonhando com uma perda tão profunda mexia comigo. A voz dela estava embargada, e eu podia sentir o medo na forma como ela segurava a caneca, como se precisasse se ancorar em algo.
-Flor... – sussurro, me aproximando ainda mais e envolvendo-a com meus braços. – Foi só um sonho, tá? Nada disso vai acontecer.
Ela respira fundo, mas eu sei que sonhos assim têm o poder de abalar, de deixar cicatrizes invisíveis. A ideia de perdê-la, ou de vê-la sofrendo desse jeito, é algo que eu nunca quero que ela enfrente.
-Eu... eu sei, mas foi tão real, Yuto – ela murmura, com os olhos marejados. – Eu me senti tão impotente. Não conseguia fazer nada... e ver meu irmão lá, olhando pra ele... – sua voz quebra, e ela desvia o olhar.
Eu a puxo para mais perto, sentindo o calor do corpo dela contra o meu. Flower é forte, mas também tem suas vulnerabilidades. Eu sempre admirei isso nela, essa combinação de força e fragilidade, e queria ser a pessoa em quem ela pudesse confiar para compartilhar esses momentos.
-Seu irmão e seu pai estão bem, Flor. Eu tô bem. E você também tá aqui, comigo – digo suavemente, acariciando suas costas em um gesto reconfortante. – Eu nunca vou te deixar sozinha. A gente vai enfrentar tudo isso juntos, sempre.
Ela se aconchega em mim, as palavras dela presas na garganta, mas eu sei que o gesto diz mais do que qualquer fala. O que importa agora é que ela sinta que, independente do que aconteça, eu estou aqui por ela.
Depois de um tempo, o silêncio começa a parecer mais confortável, mais leve. A respiração dela se acalma, e sinto que aquela tensão que estava pesando sobre ela finalmente está se dissipando, mesmo que só um pouco.
-Desculpa por te acordar falando dessas coisas... – ela murmura contra meu peito, e eu só balanço a cabeça.
-Não tem que se desculpar. Você sabe que eu tô aqui pra isso, né?-
Ela acena, ainda deitada contra mim, e eu sorrio, beijando o topo da sua cabeça mais uma vez.
-Já que é nosso último dia em Nova York, o que acha de a gente fazer algo especial? – sugiro, querendo mudar o clima e fazer com que o dia dela seja mais leve.
Ela se afasta um pouco para me olhar, seus olhos ainda um pouco cansados, mas um sorriso pequeno começa a surgir.
-Tipo o quê?-
-O que você quiser, Flor. Desde que a gente esteja juntos, tá perfeito pra mim.-
Ela ri levemente, e eu sinto que o peso daquele pesadelo está começando a desaparecer.
-Talvez... uma última volta pela cidade antes da gente ir. Quero aproveitar cada segundo com você – ela diz, o sorriso agora um pouco mais genuíno.
Eu concordo, feliz por ver aquele brilho familiar voltando aos olhos dela.
-Então é isso. Vamos fazer esse dia inesquecível, do jeito que você merece.-
E assim, com as mãos entrelaçadas, eu sabia que, mesmo que a distância nos separasse por um tempo, nosso vínculo só se tornaria mais forte.
Com as mãos dela entrelaçadas nas minhas, saímos do quarto prontos para viver nosso último dia em Nova York. Enquanto caminhávamos pelas ruas movimentadas, sentia o calor da sua mão, e o peso daquele pesadelo parecia cada vez mais distante. A cidade, com toda sua energia, parecia criar o cenário perfeito para um momento só nosso.
-Por onde começamos? – pergunto, olhando para ela com um sorriso.
Flower olha ao redor, pensativa, antes de sorrir de volta. - Que tal Central Park? Podemos andar um pouco, respirar... e depois ir para algum lugar especial.
-Gostei da ideia – concordo, puxando-a suavemente para o lado, enquanto começamos a caminhar.
O parque estava tranquilo, o sol da manhã brilhando entre as árvores, criando sombras suaves enquanto passeávamos. Flower parecia mais relaxada agora, seus olhos brilhando ao observar os pequenos detalhes ao redor. Sentamo-nos em um banco próximo ao lago, e ela encostou a cabeça no meu ombro, respirando fundo.
-Sabe, eu estava com tanto medo de que as coisas mudassem quando voltássemos para nossas rotinas... – ela admite, sua voz suave. – Mas agora, aqui com você, sinto que podemos enfrentar qualquer coisa. Mesmo que nos separemos de novo, nosso amor vai continuar forte, né?-
Eu a olho, e vejo sinceridade nos olhos dela. Beijo sua testa suavemente, sentindo o calor do momento entre nós.
-Claro que vai. Estamos juntos, Flor, sempre – respondo, com convicção. – Nada pode mudar o que temos.
Ela sorri, e naquele momento, sabia que, por mais desafiador que o futuro fosse, estávamos prontos para enfrentá-lo juntos.
O resto do dia passou como um sonho. Visitamos nossos lugares favoritos, rimos, e aproveitamos cada segundo, sabendo que esse último dia seria marcado para sempre em nossas memórias. E, quando a noite caiu sobre Nova York, caminhando de mãos dadas pelas luzes cintilantes da cidade, eu soube que esse era apenas mais um capítulo da nossa história – um capítulo que nos fortaleceria ainda mais.
(HI! KILLER NA ÁREA!
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This time, I want you (Yuto Horigome)
Fanfic🔴ISSO TUDO É UMA FICÇÃO! NÃO LEVE NADA A SERIO! PLAGIO É CRIME! 🔴 (Contém cenas hot) Crystal ou como conhecida Flower é uma Skatista brasileira do Rio grande do Sul, muito famosa internacionalmente a mesma tem 24 anos e começou sua carreira no ska...