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A multidão era um mar de rostos,  uma sinfonia de cores e aromas que agora se transformava em um turbilhão de confusão.  A música vibrante do festival,  que antes me atraía,  agora parecia um grito de angústia.

—  Nami!  Robin!  Zoro!  Chopper!  Usopp!  Brook!  Franky!  Sanji!  —  gritei,  minha voz se perdendo no mar de vozes.

As pessoas pararam,  seus olhares curiosos se voltando para mim.  A música diminuiu o ritmo,  como se o festival também sentisse a angústia que me consumia.

—  Vocês viram meus companheiros?  —  perguntei,  meu olhar percorrendo cada rosto,  cada canto da multidão.

—  Kiara querida...  —  Max surgiu entre a multidão,  que se abria para ele como se ele fosse um rei.

—  Não tenho tempo para você.  —  me virei,  com a esperança de encontrar meus companheiros.

—  Talvez agora você tenha.  —  Max riu maliciosamente,  seus olhos brilhando com uma promessa perversa.

A cena se desenrolou como um pesadelo. Meus companheiros, amarrados e abatidos, eram como bonecos de pano nas mãos de Max.  Zoro, com sua expressão implacável,  me olhava com uma preocupação disfarçada de raiva.  Chopper tremia, seus olhos cheios de medo, enquanto tentava se soltar das cordas. Nami, com a fúria estampada no rosto,  lutava para se livrar do aperto.  Robin,  com sua postura impecável,  lançava olhares de desprezo para Max. Brook, com um sorriso triste e melancólico,  balançava a cabeça em sinal de reprovação.  Usopp,  pálido como um fantasma,  tentava se esconder atrás de Chopper,  seus olhos cheios de terror.  Franky, com uma expressão de fúria,  forçava as amarras, seus músculos tensos.

E Luffy, com a cabeça baixa,  parecia perdido em seus pensamentos, sem me olhar.  Seu silêncio,  mais do que as palavras, me dilacerava.

— Vejam só, minha querida futura esposa,  trouxe vocês para cá.  —  Max se aproximou,  aquele sorriso malicioso e vitorioso estampado em seu rosto.

A multidão,  antes vibrante e alegre,  começou a se agitar,  pessoas voando para todos os lados,  a música se transformando em um rugido ensurdecedor.

—  Senhorita Robin!  Senhorita Nami!  —  Sanji,  com o coração disparado de paixão e preocupação,  correu em direção às duas mulheres,  tentando soltá-las das amarras.

O ar gelou,  o sorriso de Max se transformando em uma máscara de crueldade.  A verdade,  escondida sob um véu de mentiras,  se revelava como uma ferida aberta.

— Vocês não entenderam?  —  ele disse,  sua voz carregada de um poder sinistro.  —  A ilha...  as crianças...  elas foram salvas,  graças a vocês.  Mas,  aquele era apenas o primeiro passo.

Nami,  com os olhos arregalados de horror,  tentou processar as palavras de Max.

—  O que você fez?  —  ela perguntou,  sua voz tremendo.  —  O que você está escondendo?

—  Eu fiz um acordo.  —  Max,  com um olhar frio e calculista,  explicou.  —  Um acordo com as trevas.  Eu precisava de vida.  Muita vida.  E,  para obtê-la,  eu precisava de sacrifícios.

—  Sacrifícios?  —  Zoro,  com a expressão implacável,  cerrou os punhos,  seus olhos cheios de fúria.

—  As crianças...  —  Luffy,  com a voz rouca,  se levantou,  seus olhos fixos em Max.  —  Você sequestrou as crianças?

—  Sim.  —  Max confirmou,  sem nenhuma sombra de arrependimento em seu rosto.  —  Mas,  vocês,  os Chapéus de Palha,  interferiram.  Vocês me obrigaram a quebrar o acordo.

—  Então,  você...  —  Nami respirou fundo,  tentando controlar sua raiva.  —  Você ia sacrificar as crianças para obter vida eterna?

—  Exatamente.  —  Max sorriu,  uma risada cruel escapando de seus lábios.  —  A vida eterna para mim,  em troca das vidas delas.

—  Você é um monstro!  —  Franky gritou,  sua voz carregada de indignação.  —  Você não vai se safar!

—  Eu sou o único que pode salvar esse mundo.  —  Max disse,  seu olhar se tornando ainda mais ameaçador.  —  E,  para isso,  eu preciso de poder.  Eu preciso de vocês.

—  Você é louco!  —  ele exclamou,  seus olhos fixos na figura ameaçadora do vilão.  —  Você não pode fazer isso!

Max,  com um sorriso cruel,  deu um passo à frente,  seus olhos brilhando com um prazer doentio.

—  A vida de vocês será ceifada no lugar daquelas crianças.  —  ele disse,  sua voz fria e calculista,  como se estivesse falando do tempo.  —  É um sacrifício necessário.

O peso das palavras de Max caiu sobre a tripulação como uma bomba.  A verdade,  cruel e brutal,  se instalou em seus corações,  e o medo se apoderou de seus corpos.

—  Você é louco!  —  ele exclamou,  seus olhos fixos na figura ameaçadora do vilão.  —  Você não pode fazer isso!

Max,  com um sorriso cruel,  deu um passo à frente,  seus olhos brilhando com um prazer doentio.

—  A vida de vocês será ceifada no lugar daquelas crianças.  —  ele disse,  sua voz fria e calculista,  como se estivesse falando do tempo.  —  É um sacrifício necessário.

O peso das palavras de Max caiu sobre a tripulação como uma bomba.  A verdade,  cruel e brutal,  se instalou em seus corações,  e o medo se apoderou de seus corpos.

A raiva me consumia,  uma fúria que me dava força.

—  Eu vou te matar!  —  gritei,  meu olhar fixo em Max,  meu corpo tremendo de indignação.

—  Eu adoro a sua coragem.  —  Max sorriu,  seu sorriso mais cruel do que nunca.  —  Mas,  ela não vai adiantar nada.

—  Só que você esqueceu de nós.  —  Sanji,  com um sorriso de puro ódio,  se colocou ao meu lado,  a determinação brilhando em seus olhos.

Ele já havia soltado Nami e Robin,  que se juntaram a nós,  seus olhares cheios de fúria.  Zoro,  com a expressão implacável de sempre,  se preparava para a batalha.  Chopper,  tremendo,  mas com o olhar firme,Usopp,  com a coragem escondida atrás de um sorriso nervoso Franky,  com os punhos cerrados,  se preparava para a luta.  E Luffy,  com o olhar determinado,  se colocou ao meu lado,  sua mão tocando levemente a minha.

—  Peguem eles!  —  Max gritou,  sua voz ecoando pelo salão,  enquanto outros capangas se juntavam à batalha.

—  Kiara,  se você quiser viver,  eu deixo você ser minha mulher.  —  Max,  com a voz rouca e ameaçadora,  me fez uma proposta repugnante.

—  Você está louco!  —  gritei,  meu coração cheio de raiva e nojo.

—  Você vai ver que não estou.  —  Max,  com um sorriso cruel,  deu um passo à frente,  pronto para atacar.

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