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Zoro  está  em  silêncio,  com  uma  expressão  impassível.  Mas  posso  sentir  seus  olhos  sobre  mim,  analisando  meus  poderes  com  cuidado.  Ele  é  um  espadachim  famoso,  e  sua  avaliação  me  faz  sentir  um  frio  na  barriga.

Continuamos  a  caminhar  pela  caverna,  iluminados  pela  luz  brilhante  da  minha  Akuma no Mi.  A  atmosfera  é  pesada,  e  a  sensação  de  perigo  é  constante.

De  repente,  ouvimos  sussurros  e  passos  vindos  das  sombras.  O  ar  fica  frio,  e  a  minha  pele  se  arrepiou.

— Vão  na  frente,  —  diz Zoro,  com  um  tom  de  voz  firme.  Ele  está  sempre  pronto  para  lutar,  e  não  quer  arriscar  a  minha  vida.

— Não  seja  idiota,  marimo,  vamos  todos  juntos,  —  diz  Sanji,  com  um  tom  de  voz  irritado.

— Calma,  pessoal,  vamos  ouvir,  —  digo,  baixinho,  com  a  voz  trêmula.

Os  passos  ficam  mais  próximos  e  os  sussurros  também.  A  sombras  se  formam  perto  da  luz,  como  se  uma  figura  estivesse  se  aproximando.

— Quem  está  aí?  —  Luffy  pergunta  alto,  me  colocando  para  o  lado,  com  um  gesto  protetor.  Seus  punhos  estão  cerrados,  e  seus  olhos  brilham  com  uma  luz  de  fúria.

— Socorro,  moço,  —  diz  uma  criança  ensanguentada,  saindo  das  sombras.  Seus  olhos  estão  arregalados  de  medo,  e  seus  lábios  tremem  com  a  frieza  do  ar.

— O  que  fizeram  com  você?  —  diz  Sanji,  abaixando-se  perto  da  menina  que  parece  ter  entre  9  e  10  anos,  mas  está  bastante  debiltada.  Seus  olhos  escuros  brilham  com  compaixão,  e  ele  toca  delicadamente  o  braço  da  criança,  que  está  coberto  de  sangue.

— Vamos  levar  ela  para  o  Sunny,  —  diz  Luffy,  com  um  sorriso  gentil.

— Salvem  meu  irmão,  —  implora  a  menina,  com  a  voz  fraca  e  trêmula.  Ela  aperta  a  mão  de  Sanji  com  força,  como  se  ele  fosse  sua  única  esperança.

— Vamos  cuidar  de  você,  —  diz  Sanji,  com  um  tom  de  voz  calmo  e  tranquilizador.

— Amarra  os  cortes  do  braço  da  menina,  —  diz Zoro,  rasgando  seu  quimono  com  um  gesto  rápido  e  eficiente.  Ele  entrega  o  pano  para  Sanji,  que  o  usa  para  amarrar  os  cortes  profundos  no  braço  da  menina  com  cuidado.

— Você  pode  nos  levar  até  onde  está  seu  irmão?  —  Pergunto,  com  um  tom  de  voz  suave.  Tento  transmitir  calma  e  confiança  para  a  menina,  mesmo  com  o  medo  que  me  invade.

— Zoro  vem  cá,  —  diz  Luffy,  com  um  tom  de  voz  sério.  Zoro  se  aproxima  de  Luffy,  e  ele  diz  alguma  coisa  baixo  para  ele,  que  só  balança  a  cabeça  em  concordância.

— Depois  você  recebe  os  melhores  cuidados  de  um  médico,  —  diz  Sanji,  com  um  sorriso  gentil.  Ele  sempre  é  o  mais  compassivo  da  tripulação,  e  seu  coração  é  cheio  de  bondade.

— Você  consegue  andar?  —  Pergunto,  com  um  tom  de  voz  suave.  A  menina  só  balança  a  cabeça  que  sim  e  passa  à  nossa  frente.

— Fica  comigo,  Kiara,  —  diz  Luffy,  segurando  meu  braço  com  força.  Seu  toque  é  quente  e  confortante,  e  eu  me  sinto  um  pouco  mais  tranquila  com  sua  presença.

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