36

117 9 2
                                    

Luffy,  com um sorriso divertido,  ouviu atentamente nossa história.  Ele parecia surpreso com a ilusão,  mas sua mente estava focada em uma única coisa:  Usopp.

Ele se sentou no chão,  com as pernas cruzadas,  enquanto degustava a marmita que Sanji preparou.  A comida,  como sempre,  era deliciosa,  um aroma irresistível que enchia o ar.

—  Então,  Luffy,  por que você estava preso na árvore?  —  Nami perguntou,  sua mente estratégica em ação,  buscando entender a situação.

Luffy,  com um olhar pensativo,  mastigou seu alimento,  seus olhos  brilhando com um misto de confusão e lembranças.

—  Eu...  —  ele começou,  sua voz rouca,  carregada de sono.  —  Eu não lembro.

—  Você não lembra?  —  Chopper perguntou,  sua voz carregada de preocupação,  sua mente médica buscando explicações.

Luffy, com um sorriso divertido, coçou a cabeça

— Tava andando e algo me prendeu, então dormi. – ele disse, como se fosse a coisa mais normal do mundo.

Robin soltou uma risada leve, seus olhos brilhando de amusement.

— Só você mesmo, Luffy. – ela disse, sua voz suave e gentil.

Nami, com um olhar de reprovação, cruzou os braços.

— Você podia ter se machucado! – ela exclamou, sua mente estratégica sempre atenta aos perigos.

— Relaxa, Nami. – Luffy disse, com um sorriso tranquilo. – Eu sou forte.

— É, forte pra dormir em qualquer lugar. – Zoro disse, com um tom irônico, seus olhos implacáveis.

Luffy ignorou a provocação de Zoro e olhou para nós, seu sorriso se alargando.

— Vamos encontrar o Usopp! – ele disse, com uma animação contagiante.

— O Luffy sendo o Luffy. — Robin disse, com um sorriso divertido.

— Ele é de outro mundo. — Franky disse, balançando a cabeça em concordância, seus olhos brilhando com admiração.

Nami revirou os olhos, mas um sorriso malicioso se formou em seus lábios.

— Bom, pelo menos ele está bem. — ela disse, com um tom irônico

— Vamos encontrar o Usopp! — Luffy disse, segurando minha mão com força, seus olhos brilhando com determinação. — Não vamos perder tempo.

E assim, voltamos para as pegadas de Usopp. Sanji e Zoro seguiam na frente, com os outros, enquanto eu e Luffy caminhávamos mais atrás, lado a lado.

— Não era para você ter vindo sozinho. — disse, minha voz carregada de preocupação.

— É meu dever como capitão. — Luffy respondeu, com um tom firme.

— Somos companheiros. — murmurei, meu olhar fixo em seu rosto.

— Não posso perder nenhum de vocês, assim como perdi o Ace. — Luffy disse, sua voz rouca, carregada de tristeza.

— E se nós te perdêssemos? Como seriam nossas vidas? Não seja egoísta, Luffy. Um por todos e todos por um. Você é a cabeça do bando, e nós somos os membros. Você será o rei e nós seremos a tripulação do rei. — disse, olhando em seus olhos, com convicção.

Luffy me encarou, um sorriso leve se formando em seus lábios.

— Você está certa. — ele disse, sua voz suave, cheia de carinho. — Mas, você será minha rainha.

E, com um movimento rápido, Luffy roubou um selinho meu, seus lábios quentes e macios me fazendo corar.

— Luffy! — exclamei, rindo, meu coração batendo forte.

Ele apenas sorriu, seus olhos brilhando com amor e felicidade.

— Vamos continuar. — ele disse, segurando minha mão com mais força.

A floresta se tornou um labirinto de sombras e escuridão,  cada passo que dávamos era como entrar em um pesadelo.  O ar carregava um cheiro nauseante,  uma mistura de sangue,  podridão e tristeza.  As árvores,  tortas e retorcidas,  pareciam ter sido arrancadas do inferno,  seus galhos  esqueléticos  esfregando-se uns nos outros como ossos secos.  A vegetação rasteira,  amarelada e doente,  se espremia pelo chão,  como se estivesse tentando se esconder da própria morte.  O silêncio era ensurdecedor,  interrompido apenas pelo farfalhar das folhas secas sob nossos pés e pelo som de nossos corações batendo forte no peito.

Era como se a própria natureza estivesse amaldiçoada,  marcada por um sofrimento profundo,  uma dor que se infiltrava em nossos ossos,  nos contaminando com seu veneno.  A floresta era um lugar onde a vida se recusava a florescer,  onde a morte reinava suprema,  um monstro invisível que espreitava em cada sombra.

O cheiro de carne queimada e fumaça  me fez  engasgar.  A visão que se apresentou a meus olhos me congelou:  Usopp,  com minha aparência,  enpidurado de cabeça para baixo  em uma fogueira que ardia em chamas.  Seu corpo,  enrolado em um pano grosso e  ensanguentado,  se contorcia,  tentando escapar do calor infernal.  Seus cabelos,  agora escuros e  chamuscados,  escondiam seu rosto,  mas  seus olhos  brilhavam com  uma mistura de dor e terror.

A fogueira,  alimentada por lenha úmida,  liberava  fumaça preta e espessa,  que  envelopou  Usopp,  criando uma atmosfera de  pesadelo.  A chama  dançava  com  crueldade,  lambendo  o corpo  de Usopp,  um  monstro faminto  que devorava  seu  sofrimento.

— Droga! — ele gritou, seus olhos faiscando com  raiva.

Sem hesitar,  Zoro  puxou sua katana e  saltou  com  uma agilidade impressionante em direção à fogueira,  seu corpo  uma  flecha  implacável  lançada contra o  monstro  de  chamas.
com um movimento preciso e rápido,  salvou Usopp das chamas,  puxando-o para fora da fogueira e o depositando  no chão.

— Deixa eu cuidar de você. — Chopper disse,  se aproximando de Usopp  com  urgência,  sua mente médica em ação.

— Achei que ia virar churrasco.  —  Usopp disse,  sua voz trêmula,  seus olhos  ainda  cheios de terror.

O semblante dos outros estava  tenso,  carregado de  preocupação.

— Deixem isso comigo.  —  Luffy disse,  passando na nossa frente,  sua voz firme,  seus olhos cheios de determinação.

— Cuidado,  Luffy.  —  Usopp disse,  sua voz  ainda  fraca.  —  Ele não está tão forte como antes,  mas  está  forte.

— Deixem comigo.  —  Luffy disse,  sem hesitar,  sua mente focada no combate.  — Voltem para o Sunny.

Luffy se  posicionou  em frente a nós,  prontos para proteger.  Seu corpo  em  postura  de luta,  seus olhos brilhando com  uma fúria inabalável.

—  Luffy!  —  gritei,  meu coração  batendo  forte,  a preocupação me consumindo.

—  Fique tranquila.  —  Luffy  disse,  com  um sorriso  tranquilo.  —  Eu vou ficar bem.

( Queridos leitores,

Peço desculpas sinceramente pela ausência prolongada na postagem de novos capítulos da minha fanfic. Sei que muitos de vocês estavam ansiosos pela continuação da história, e lamento profundamente ter deixado vocês esperando. A verdade é que tenho passado por uma situação familiar extremamente difícil e complexa que me impediu de me dedicar à escrita.  O doador de esperma que gerou a mim e minhas irmãs faleceu recentemente.  Embora ele não tenha desempenhado o papel de pai em nossas vidas, nós, suas filhas, nos encarregamos de todos os preparativos e procedimentos relacionados ao seu funeral.  Apesar disso, a mãe dele quer nos processar por não entregarmos a certidão de óbito, Mais uma vez, peço desculpas pelo inconveniente e agradeço a paciência e carinho de todos.❤️)

Monkey D. Luffy Onde histórias criam vida. Descubra agora