Armadilhas do Prazer!

Capítulo 8

O jantar em família estava sendo preparado com todos os detalhes de uma grande celebração. O aroma dos pratos requintados preenchia o ar, e a mesa estava lindamente decorada, refletindo a ostentação da família Parker. Porém, o que realmente chamava a atenção de todos era a presença deslumbrante de Evelyn. Vestindo uma lingerie preta que moldava seu corpo de forma sedutora por baixo de um elegante vestido preto, ela exalava uma aura de confiança e poder. As joias caras que adornavam seu pescoço e pulsos reluziam sob as luzes, e sua maquiagem leve, com um gloss rosa sutil, acentuava a beleza marcante de seu rosto.

Quando Evelyn entrou na sala, todos os olhares se voltaram para ela. Raquel, já na mesa, não pôde evitar uma expressão de desdém ao notar o impacto que a jovem causava. Evelyn, percebendo a atenção que atraía, não hesitou em provocar a madrasta de forma sutil, mas com uma malícia inegável.

— Não é apenas uma questão de casar com um homem rico — começou Evelyn, seu sorriso insinuante revelando uma provocação latente. — É também sobre saber manter-se relevante em uma família nobre.

Raquel se contorceu, seu olhar lançando chamas. — E quem você pensa que é para falar assim? — respondeu com desdém, sua voz transbordando de desprezo. — Não se esqueça de onde você veio.

Dominic, que observava a cena com uma mistura de satisfação e proteção, não se conteve. — Você não tem credibilidade para discordar da minha noiva, Raquel. — Sua voz era firme, mas não continha raiva; havia um desdém controlado. A atmosfera à mesa ficou tensa, todos os presentes sentindo a pressão que se acumulava entre eles.

Venâncio, sempre o mediador da família, se interveio, seu tom autoritário se elevando sobre a conversa. — Raquel, por favor, respeite minha nora. Ela é parte da família agora, e você precisa tratá-la como tal.

A resposta de Raquel foi rápida e cortante. — E você, Venâncio, deve entender que a Evelyn e o seu querido filho Dominic precisam aprender a respeitar a família que os acolhe. — A ironia em suas palavras não passou despercebida, e Dominic não hesitou em revidar.

— Você não é minha mãe, Raquel! — declarou, a raiva se acumulando em sua voz, mas ainda havia uma determinação clara. Ele estava pronto para enfrentar qualquer desafio que sua madrasta colocasse em seu caminho.

A tensão na sala atingiu seu pico, e todos os presentes estavam cientes de que a batalha entre Evelyn e Raquel havia apenas começado. A força e a determinação de Evelyn em se afirmar como parte da família eram inegáveis, e o apoio de Dominic tornava a luta ainda mais intensa. O jantar que deveria ser um momento de união se transformava em um campo de batalha, onde os olhares cortantes e as palavras afiadas se tornavam as armas de uma guerra silenciosa.

Enquanto os pratos eram servidos, o clima entre os presentes estava carregado de expectativa. A batalha de egos e a luta pelo respeito e poder apenas começavam, e Evelyn estava decidida a se firmar como uma força inabalável dentro daquela dinâmica familiar. A provocação estava lançada, e as cartas estavam na mesa, prometendo que a noite ainda reservava surpresas e confrontos intensos.