Capítulo 2

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O salão continuava com seu ambiente sofisticado e tranquilo, mas dentro de uma das salas vazias, longe do olhar curioso dos convidados, a tensão era palpável. Dominic fechou a porta atrás de si, trancando o mundo exterior para focar apenas no que importava naquele momento: Evelyn. A atmosfera parecia carregada, e ele sabia que não havia mais espaço para meias palavras ou joguinhos.

— Eu nunca te traí, Evelyn — ele começou, a voz grave e firme, enquanto dava um passo em direção a ela, que manteve os braços cruzados e o olhar desafiador. — O que aconteceu foi uma armação... e você precisa saber quem estava por trás de tudo.

Evelyn ergueu uma sobrancelha, os lábios formando um meio sorriso irônico. — Palavras, Dominic, são fáceis. Prove.

Sem desviar o olhar dela, Dominic puxou o celular do bolso e exibiu uma série de mensagens e gravações que havia recuperado. Na tela, conversas de Raquel, sua madrasta, revelavam detalhes de um plano cuidadosamente elaborado para separar os dois. Raquel tinha manipulado fotos, espalhado mentiras e forjado provas que Evelyn, no calor da raiva, havia acreditado.

— Foi ela que fez isso — disse Dominic, sua voz carregada de ressentimento. — Não porque me odeia, mas porque sabia que juntos, nós éramos mais fortes do que qualquer coisa que ela pudesse controlar. E eu sempre fui seu homem, Evelyn. Você é minha mulher.

Por um instante, os olhos de Evelyn revelaram surpresa, e então seu rosto endurecido começou a ceder. O peso das evidências e da verdade que Dominic havia trazido quebrou a muralha de rancor que ela havia erguido durante tanto tempo. Ele se aproximou, e antes que ela pudesse dizer qualquer coisa, ele segurou seu rosto entre as mãos e a beijou, um beijo ardente, carregado de meses de desejo reprimido, de raiva, de saudade. Evelyn resistiu por um segundo, mas logo seus lábios se abriram, correspondendo ao toque dele com a mesma intensidade.

Dominic a puxou para mais perto, sentindo a pele dela se arrepiar ao contato de suas mãos que deslizavam pelas curvas de seu corpo. O vestido de Evelyn deslizou lentamente, revelando uma lingerie de renda preta que realçava suas formas e a deixava ainda mais irresistível aos olhos dele. Dominic a pressionou contra a parede, seu corpo colado ao dela, explorando cada contorno, cada curva com uma urgência que não conseguiam mais conter.

Evelyn gemeu baixo quando as mãos de Dominic deslizaram pelas alças de sua lingerie, sentindo os dedos dele acariciarem sua pele com um toque ao mesmo tempo gentil e dominador. Os lábios dele desceram pelo pescoço dela, mordiscando e deixando uma trilha de calor até seus ombros. Evelyn arqueou o corpo contra ele, suas mãos percorrendo os músculos de Dominic, sentindo a firmeza de cada movimento enquanto ele a explorava como se quisesse redescobrir cada pedaço dela.

A sala vazia ao redor parecia desaparecer enquanto os dois se entregavam àquele momento. O mundo exterior, com seus problemas e armadilhas, já não importava. Ali, no calor de seus toques e beijos, Evelyn e Dominic se conectavam novamente, deixando que cada toque ardente falasse o que palavras nunca poderiam expressar.

Armadilhas do Prazer!Onde histórias criam vida. Descubra agora