Melinda estava decidida a confrontar Raquel. Com seu coração batendo forte e um sentimento de proteção ardente por Evelyn, ela se dirigiu à sala da madrasta de Dominic, sua expressão seria e seus olhos cheios de fúria. Ao entrar, Melinda não hesitou em encarar Raquel, que estava sentada com um ar de desdém, como se nada pudesse afetá-la.
— Como você pode querer fazer mal à minha afilhada grávida? — Melinda perguntou, sua voz cortante e firme, como uma lâmina. O silêncio na sala se tornou pesado, e Raquel, visivelmente surpreendida, tentou manter a compostura.
— Eu não sabia que a flor fazia mal para grávidas — respondeu Raquel, sua expressão dissimulada tentando esconder qualquer culpa. Ela tentava se manter indiferente, mas a tensão era palpável.
Melinda não podia acreditar na falta de escrúpulos de Raquel. Ela se aproximou e segurou o braço da madrasta com força, os olhos ardendo em fúria. — Mulher nojenta e golpista de quinta categoria! Você está disfarçando suas intenções com essa cara de inocente, mas eu vejo através de você! — As palavras saíram como um grito abafado, a emoção dela transbordando.
Raquel forçou um sorriso, mas a insinceridade era evidente. — Você não pode simplesmente entrar assim e me acusar, Melinda. Não sou a vilã dessa história.
— Se você não é a vilã, então o que é? — Melinda disparou, não recuando nem por um segundo. — Sua falta de respeito e suas jogadas de poder são repugnantes. Não vou deixar você machucar Evelyn e o bebê.
Raquel começou a se irritar, seu olhar frio se endurecendo. — Você está se colocando em uma posição arriscada, Melinda. A verdade é que você não sabe com quem está lidando.
— E você não sabe com quem está brincando — respondeu Melinda, desafiando-a. — Eu não sou apenas uma amiga da família. Sou a madrinha de Evelyn e vou protegê-la a todo custo.
O confronto era intenso, a tensão entre as duas mulheres quase palpável. Raquel sabia que estava perdendo controle da situação, e sua fachada de confiança começou a rachar.
Melinda, ainda segurando o braço de Raquel, deu um passo à frente, sua voz baixa e ameaçadora. — Se você tocar um dedo em Evelyn ou no seu filho, não hesitarei em fazer o que for preciso para te parar. Não subestime a força de uma mulher quando a família está em jogo.
Raquel retirou o braço, sua expressão mudando de desprezo para um misto de surpresa e raiva. Ela nunca havia visto Melinda assim antes. Com um último olhar desafiador, Melinda virou-se e saiu, sabendo que a batalha estava apenas começando, mas decidida a lutar por Evelyn e pelo futuro da criança que estava por vir.
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Armadilhas do Prazer!
Roman d'amourBoa Tarde, Queridos Leitores! Em um mundo onde desejo e perigo se entrelaçam, cada movimento pode ser uma armadilha sedutora. Entre segredos obscuros e paixões incontroláveis, ninguém está seguro. Corações em chamas e jogos de poder transformam o am...