44 HAYDEN|MAITÊ §

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Hayden Christensen

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Hayden Christensen

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Eu estava de pé, com a postura firme, observando o salão onde meus colegas de trabalho conversavam, riam e circulavam de um lado para o outro no salão. Felizmente, Iandra e Willian não vieram para festa, e o clima no ambiente estava agradável. Mas, nesse instante, tudo ao redor parecia se dissipar. Meus olhos estavam fixos em uma única pessoa: Maitê. Ela caminhava em minha direção, seus passos graciosos, uma roupa que realçava cada detalhe do seu corpo.

Eu sentia uma mistura de emoções ao vê-la. Orgulho, desejo e... algo que eu não esperava sentir com tanta intensidade de primeira: Ciúmes. Um rapaz, que estava encostado casualmente em uma coluna do outro lado do salão, também havia notado ela. Os olhos dele seguiam cada movimento dela, talvez de forma até mais ousada do que eu gostaria de admitir. E enquanto eu observava o rapaz, eu sentia o meu peito apertar. A maneira como o estranho encarava.

Me incomodava, cada segundo prolongado de atenção parecia um desafio direto. Mas os meus pensamentos se entrelaçaram entre o prazer de vê-la caminhar em minha direção e a inquietação de que outro homem estivesse apreciando a mesma visão. Eu queria ser o único aqui a observar aquele sorriso, a maneira como os cabelos dela balançavam suavemente, a curva leve de seus lábios enquanto ela o encarava com os olhos que pareciam transbordar.

De intenções não ditas. À medida que Maitê se aproximava, os meus olhos se endureceram ao se voltarem para o rapaz, que continuava a observá-la. Eu reprimir um impulso súbito de caminhar até o sujeito e exigir que tirasse os olhos dela. No entanto, não era necessário. Ao olhar para Maitê novamente, viu que ela me observava, como se tivesse somente nos dois ali. E é aí, que eu meme dou conta de que não havia motivo para inseguranças. Maitê é minha!

E só eu possuía aquele olhar intenso que ela me lançou, dissipando qualquer dúvida.

— Você está bem ? – perguntou, preocupada.

— Estou sim! – dou um sorriso de canto, e ela franze o cenho em confusão.

— Tem certeza, Hayden ? – ela perguntou com os braços cruzados.

— Tenho sim! Sabe, estava pensando que deveríamos sair daqui, não acha ?

— Eu iria sugerir isso! – afirmou. — Vamos somente nos despedir de todos, e assim podemos ir. – concordo, e caminhamos em direção ao pessoal.

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Maitê Brando

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Maitê Brando

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Hayden e eu caminhavam tranquilamente pelo parque. Eu não pôde deixar de notar o olhar distante e pensativo de Hayden. Ele parecia alheio a tudo, quase como se estivesse perdido em um mundo só dele. Por alguns minutos, decido respeitar o silêncio, aproveitando aquele momento. Mas a curiosidade começou a martelar em minha mente. Por que ele estava tão calado ? Com um sorriso suave e uma leve pontada de preocupação, resolvo quebrar o silêncio.

— Hayden, você realmente está bem? — pergunto, tocando o braço dele suavemente. Ele me olhou por um segundo, como se estivesse voltando à realidade, mas logo desviou o olhar, franzo o cenho, insistindo com um olhar mais penetrante. — Sério, o que aconteceu ? Você está tão... distante. – ele respirou fundo, claramente lutando para encontrar as palavras.

— Não é nada demais... só uma besteira, eu acho. – mãe eu conhecia o Hayden bem demais para aceitar aquela resposta evasiva. Fico em sua frente, cruzando os braços.

— Hayden, me fala. Não adianta tentar esconder, eu te conheço – digo, em um tom suave, mas determinado. Ele deu um meio sorriso, meio constrangido, antes de olhar para o horizonte.

— Tá bom... eu só... é que fiquei meio... chateado, talvez ? Na.. confraternização. – u continuo em silêncio, encorajando-o a prosseguir. Ele respirou fundo novamente e continuou, um pouco hesitante.

— É... eu meio que senti... ciúmes. – arqueio as sobrancelhas, surpresa.

— Ciúmes ? De quê ?

— Um cara que estava na confraternização. Ele não parava de te olhar, e eu... bem, eu fiquei meio incomodado com aquilo. — confessou ele, parecendo um pouco envergonhado por admitir. Eu seguro a risada, tocada pela vulnerabilidade dele, mas ao mesmo tempo, queria tranquilizá-lo.

— Hayden, você sabe que não precisa sentir ciúmes.

— Eu sei, eu sei. Mas às vezes eu... esqueço. Acho que faz parte de gostar de alguém, né ? – sorrir, entrelaçando nossos dedos.

— Exatamente. E você pode sempre falar comigo. Não quero que você se sinta assim sozinho. Eu estou aqui, Hayden. – ele sorriu, finalmente relaxando, o silêncio agora era confortável, e continuamos a caminhar.

 – ele sorriu, finalmente relaxando, o silêncio agora era confortável, e continuamos a caminhar

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✓ I Wanna Be Yours | Hayden ChristensenOnde histórias criam vida. Descubra agora