Quando Malia é encontrada ferida perto da prisão, Rick Grimes e seu grupo a acolhem, dando-lhe uma nova chance. Durante a recuperação, ela cria uma conexão inesperada com Carl, o filho de Rick. Em meio à luta pela sobrevivência, a amizade entre eles...
Meu quarto dia aqui, é de manhãzinha e estou indo até o refeitório, onde já podia sentir o cheiro do café fresco.
Carl estava sentado à mesa, devorando um pedaço de pão com geleia. Cumprimentei algumas pessoas e logo me sentei ao lado de meu amigo.
— Bom dia, Malia! — ele me cumprimentou, com um sorriso no rosto. — Está pronta para mais um dia?
— Com certeza! Espero que tenha algo especial no café da manhã.
— Você e sua fome — ele riu, dando uma mordida no pão. — Sempre pensando na comida.
Rick se juntou a nós, parecendo um pouco pensativo.
— Bom dia, vocês dois — disse Rick, olhando de um para o outro. — Estou pensando em mandar vocês para a horta hoje, com o Hershel. Ele precisa de ajuda para plantar algumas coisas e colher o que já está maduro. O que acham?
Olhei para Carl, que acenou com a cabeça, mostrando que estava animado.
— Podemos ir! — respondi rapidamente. — seria uma experiência diferente...
— Ótimo! — Rick disse, satisfeito. — Terminem o café e se preparem. Vou avisar ao Hershel.
Após o café, onde nos divertimos com histórias sobre a vida na prisão, seguimos em direção à horta. O ar fresco e o cheiro da terra molhada eram revigorantes. Quando chegamos, Hershel estava lá, cuidando das plantas com um sorriso tranquilo.
— Ah, bom ver vocês aqui! — ele disse, acenando. — Precisamos de mãos jovens para nos ajudar a plantar e colher. Vocês estão prontos para o trabalho?
— Com certeza! — Carl respondeu, entusiasmado.
— O que vamos fazer primeiro? — perguntei, curiosa.
— Vamos plantar algumas sementes de cenoura e regar as que já estão crescendo. Vocês podem se dividir e, se tudo correr bem, ainda conseguimos colher algumas alfaces e tomates que já estão prontos — Hershel explicou, mostrando os canteiros.
Carl se dirigiu a um dos canteiros, pegando as sementes de cenoura que Hershel havia preparado.
— Vou plantar aqui — ele disse, se agachando e começando a trabalhar.
Enquanto isso, peguei o regador e fui até as plantas que precisavam de água. O sol estava forte, mas a sensação de cuidar daquelas plantas me deixava feliz. A cada gota que caía, eu sentia que estávamos trazendo um pouco de vida a aquele lugar, mesmo em meio ao caos lá fora.
— Assim está ótimo! — Hershel elogiou, enquanto observava Carl. — Você tem um bom olho para o plantio, garoto.
Carl sorriu, um pouco envergonhado, mas visivelmente feliz com o elogio. Eu continuei regando as plantas e ouvi o som da terra sendo mexida. A horta estava cheia de vida, pareciam felizes.
— E aí, Malia, como você está se saindo com o regador? — Carl brincou, me interrompendo.
— Estou apenas garantindo que suas cenouras tenham um bom começo! — respondi, rindo.
Hershel se juntou a nós, segurando um cacho de alfaces.
— Olhem isso! — ele exclamou. — Esta alface está linda! Se cuidarmos bem, teremos um bom suprimento para o jantar.
Carl e eu nos aproximamos para ver melhor. Era incrível ver como a horta nos proporcionava algo tangível em tempos tão incertos. A cada colheita, o peso das dificuldades parecia um pouco mais leve.
— Eu sempre gostei de ajudar com a horta — comentei. — Lembro de como minha mãe costumava plantar flores e vegetais no nosso quintal. Era um espaço tão alegre.
— Eu também sinto falta de tempos mais simples — Carl disse, olhando para o horizonte. — Mas a horta aqui é uma ótima maneira de nos mantermos ocupados e nutridos.
Após um tempo, terminamos as tarefas e nos afastamos um pouco para descansar. Sentamos na sombra de uma árvore, observando o trabalho que fizemos. O suor escorria por nossas testas, mas o sentimento de satisfação era inegável.
— A gente deveria fazer isso mais vezes — comentei.
— Sim, foi divertido — Carl concordou, olhando para mim. — E quem diria que eu iria me divertir tanto com o plantio?
— Quem sabe um dia a gente consiga cultivar algo maior, como um pomar ou um jardim cheio de flores — eu sonhei, imaginando um futuro mais leve.
— Isso seria incrível — Carl disse, sorrindo.
Depois de um bom descanso, voltamos ao trabalho, colhendo as alfaces e tomates. O sol começou a se fazer mais forte, acho que logo será a hora do almoço.
Quando terminamos, Hershel nos agradeceu, dizendo que tínhamos feito um trabalho excepcional. Caminhamos de volta para dentro, rindo e conversando sobre o que poderíamos fazer com todas as verduras que colhemos.
— Agora, espero que Carol faça algo delicioso com isso! — eu disse, animada.
— Não tenho dúvidas de que ela fará um ótimo jantar — Carl respondeu, e a expectativa por uma refeição saborosa nos animava ainda mais.
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01: Leiam, por favor!
Nestes últimos capítulos, eu escrevi por conta própria. Agora, a parada vai ficar mais séria! A partir do outro capítulo os acontecimentos serão de acordo com a série, porém com algumas alterações, a partir do sexto episódio da terceira temporada, onde Maggie e Gleen vão ser sequestrados.
Já que eu vou ter que escrever vendo a série, talvez eu demore um pouquinho para postar, mas prometo não sumir tanto.
E tava pensando em fazer a história até a quinta temporada, oque vocês acham?