Quando Malia é encontrada ferida perto da prisão, Rick Grimes e seu grupo a acolhem, dando-lhe uma nova chance. Durante a recuperação, ela cria uma conexão inesperada com Carl, o filho de Rick. Em meio à luta pela sobrevivência, a amizade entre eles...
Carl Grimes ( estão preparados para surtar junto comigo?)
E então eu a vi.
A escuridão do container foi interrompida por aquela voz. O som suave, mas forte o suficiente para me fazer parar no lugar.
— Carl?
Meu coração quase parou. Não era possível, não poderia ser ela. Eu havia passado tanto tempo sem saber onde ela estava, e agora, ali, em meio ao caos, eu a ouvia. A sensação de esperança, de alívio, foi como um choque elétrico que percorreu meu corpo todo.
E então, eu a vi.
Malia estava lá, os olhos brilhando, mas também com uma tristeza que eu conhecia muito bem. Ela estava suja, cansada, mas viva. Eu não sabia como reagir. O mundo ao meu redor desapareceu, tudo o que existia era ela.
Apenas ela.
Eu a chamava, mas minha voz falhou, como se o peso da saudade me tivesse preso. A única coisa que consegui fazer foi correr até ela.
Ela me viu e, com a mesma urgência, se aproximou. Sem pensar em mais nada, eu a puxei para mim com toda a força que eu tinha, como se fosse a única maneira de me manter vivo.
— Malia... — minha voz saiu baixa, trêmula. Era como se as palavras estivessem saindo de um lugar muito fundo. — Eu pensei que nunca mais fosse te ver. Eu... eu não aguentaria.
Ela suspirou, o alívio em seus olhos quase me fazia desmoronar.
— Carl, eu também... eu também pensei que nunca mais veria você.
Mas então, quando olhei para ela, vi que não podia mais esperar. Eu não queria mais perder um segundo sequer sem ela ao meu lado. O medo que eu tinha de viver sem ela era maior do que qualquer coisa que já senti. Eu não tinha mais como esconder o que estava em mim.
— Eu nunca mais vou te deixar ir, Malia. Nunca mais, entende? — Eu a segurei com força, como se fosse minha única chance de respirar. — Eu não posso ficar sem você. Eu não posso ficar longe de você. Tudo o que eu preciso é de você. Eu te amo, Malia. Te amo mais do que qualquer coisa nesse mundo. Não sei como viver sem você, e não vou viver sem você.
Eu sentia o calor da sua respiração, o toque suave de suas mãos nas minhas. Ela estava ali, viva, e isso já era tudo. Mas eu precisava que ela soubesse. Que ela soubesse o quanto eu a amava.
— Carl... eu também te amo, mais do que tudo — ela sussurrou, seu rosto perto do meu, os olhos brilhando com lágrimas não derramadas. — Eu pensei em você a cada segundo, em cada momento... Mas agora, estamos aqui, juntos. E eu nunca mais vou te deixar também, nunca mais.
Eu puxei seu rosto para perto do meu, e, antes que qualquer coisa pudesse ser dita, a beijei. O beijo não era só uma expressão de amor, era uma promessa. Eu a beijava como se fosse a última coisa que eu faria, como se tudo que eu precisasse fosse ela.
E era verdade.
Malia era tudo que eu mais precisava ali, naquele instante.
Eu estava esperando esse momento a dias
O mundo poderia cair ao nosso redor, mas com ela nos meus braços, eu sentia que nada mais importava, nada.
Quando nos afastamos, nossos rostos estavam colados, e eu sentia o coração dela batendo no mesmo ritmo que o meu. A dor, a saudade, tudo sumiu.
— Eu te amo, Malia. Eu não vou mais deixar você. — Minha voz saiu suave, mas com tanta sinceridade que ela podia sentir tudo o que eu queria dizer. — Você é tudo o que eu preciso.
Ela sorriu, ainda com as lágrimas nos olhos, e respondeu, quase como um suspiro:
— Eu te amo também, Carl. Você é minha vida. Não importa o que aconteça, eu sempre vou te amar, sempre vou estar ao seu lado.
Naquele momento, parecia que o mundo tinha parado. Nada mais importava, nada mais fazia sentido. Só nós dois.
Nós dois.
Apenas eu e ela.
Apenas eu e Malia.
Para sempre.
E, por um segundo, o medo e a dor sumiram. Porque estávamos juntos. E nada mais poderia nos separar.
E então saímos do nosso "Transe" com meu pai falando ao fundo.
— Quem são eles?— Ele pergunta com um olhar sério e desconfiado.
Agora que consegui ver que tinha mais gente além do nosso grupo: Um cara ruivo, uma moça de chapéu e com cabelo preso, outra de cabelos curtos e um cara meio estranho ali no meio.
Estranho mesmo.
Então Maggie, com um sorriso cansado, mas genuíno, respondeu, apontando para os quatro que estavam ao nosso lado:
— Esses são Abraham, Rosita, Tara e Eugene. Eles nos ajudaram a chegar até aqui. Agora, são nossos amigos.
Rick olhou para os quatro com atenção, fazendo uma pausa antes de falar novamente, com a mesma seriedade:
— Entendo.
Daryl, com seu tom mais descontraído, mas ainda assim sério, olhou para os novos membros e disse:
— Agora, eles são nossos amigos também.
Eu olhei para Malia, ainda sentindo o peso de tudo o que passamos, e vi como ela estava relaxando. O mundo ao nosso redor estava se ajeitando, e eu sabia que, não importava o que viesse, nós dois estaríamos prontos para enfrentar o que fosse.
E antes que qualquer coisa pudesse ser dita, Rick olhou para todos nós, com uma expressão de quem já havia enfrentado o pior, e com uma voz firme, quase desafiadora, falou:
— Eles mexeram com as pessoas erradas.
Aquelas palavras, ditas com tanta certeza e força, ecoaram na sala. Eu sabia que, juntos, nós éramos mais fortes. E nada, nem ninguém, poderia nos derrubar.
E iríamos sair dali.
Custe oque custar.
E o tempo que levar.
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01: O pessoal vendo a cena dos dois: 😧😮😲
02: último capítulo do Ato II, e finalmente vamos entrar no ato III, quinta temporada. Estava animada e já tenho várias ideias para essa temporada.
03: talvez eu de uma sumidinha por ser final de ano mas prometo não demorar para postar em!
04: feliz natal e feliz ano novo!
Desejo saúde, prosperidade, paz e felicidades para vocês.