Quando Malia é encontrada ferida perto da prisão, Rick Grimes e seu grupo a acolhem, dando-lhe uma nova chance. Durante a recuperação, ela cria uma conexão inesperada com Carl, o filho de Rick. Em meio à luta pela sobrevivência, a amizade entre eles...
O sol ainda estava nascendo quando começamos a caminhar novamente. O ar estava fresco, mas o cansaço pesava em nossos corpos. O dia anterior havia sido exaustivo, e nossos passos pareciam mais arrastados do que nunca. Ainda assim, a ideia de finalmente chegar ao Terminus nos impulsionava.
Eu olhava ao redor enquanto caminhávamos. As árvores projetavam sombras longas e estranhas na estrada, e o som distante de pássaros parecia um contraste irônico com o apocalipse. Glenn liderava o grupo, seguido por Maggie, Sasha, Bob, Abraham, Rosita, tara e Eugene. Eu estava no meio, sentindo o olhar de cada um de nós carregado de expectativas.
— Está perto agora, né? — perguntei a Glenn, tentando quebrar o silêncio.
— Sim, estamos quase lá. Só mais alguns minutos. — Ele respondeu com um leve sorriso, mas o cansaço também era visível nele.
O cheiro foi a primeira coisa que notei. Um aroma forte de carne assada flutuou pelo ar, preenchendo o ambiente com uma estranha sensação de conforto e desconfiança ao mesmo tempo. Era surreal sentir aquilo em meio ao apocalipse.
Finalmente, avistamos os portões de Terminus. Era um lugar amplo, cercado por muros improvisados de metal e madeira. Um grande letreiro anunciava: "Those Who Arrive, Survive". Na entrada, havia uma mulher preparando o que parecia ser um churrasco em uma grande grelha.
— Bem-vindos! — ela disse, erguendo o rosto e exibindo um sorriso caloroso. Seu cabelo curto e postura amigável contrastavam com tudo que tínhamos vivido até então. — Meu nome é Mary. Fiquem à vontade.
Troquei olhares com Maggie e Sasha, tentando decifrar se era só eu ou se todos também achavam aquilo estranho.
— Obrigado por nos receberem — Glenn disse, tentando soar educado.
Mary assentiu, gesticulando para que entrássemos. Enquanto cruzávamos o portão, um homem se aproximou. Ele tinha um olhar frio e avaliador, mas tentou disfarçar com um sorriso.
— Meu nome é Gareth. Fico feliz em vê-los. — Ele estendeu a mão para Glenn, que a apertou de forma hesitante.
— O cheiro está ótimo. — Bob comentou, olhando para a grelha.
Mary riu.
— Estamos tentando manter o básico por aqui. Queremos que este lugar seja um lar, sabe?
Enquanto ela falava, Gareth apontou para uma mesa próxima.
— Antes de seguirmos, por favor, deixem seus pertences aqui. É apenas para garantir a segurança de todos.
Olhei para Glenn e Maggie, esperando por alguma objeção, mas ninguém disse nada. Todos, relutantes, colocaram mochilas e armas sobre a mesa. Fiz o mesmo, mas meu estômago revirava. Algo não estava certo.
Mary nos guiou para um prédio mais afastado. As paredes estavam cobertas de grafites que pareciam mensagens deixadas por outras pessoas que passaram por ali. No fundo, uma frase destacava-se em tinta vermelha: "Never Again. Never Trust."
O quarto que nos foi dado era pequeno, com camas improvisadas e uma luz fraca no teto. Tudo parecia limpo demais, arrumado demais.
— Aqui podem descansar. — Mary falou, ainda sorrindo. — Espero que se sintam em casa.
Assim que a porta se fechou, o silêncio foi instantâneo.
— Isso é estranho. — Minha voz quebrou o silêncio, ecoando pelo pequeno espaço.
— Malia, relaxa. — Bob respondeu, tentando soar otimista. — Nem todo mundo que encontramos quer nos matar.
— Pode até ser, mas eles estão cozinhando churrasco no meio do apocalipse! — rebati, cruzando os braços. — Isso não é normal.
Maggie se sentou em uma das camas.
— Talvez seja só o jeito deles. E os outros? Será que já estão aqui?
— Ainda não vimos ninguém. — Sasha murmurou, franzindo a testa. — Não sei... isso tudo está me parecendo bom demais para ser verdade.
Glenn colocou uma mão no ombro de Maggie.
— Eles vão chegar. Precisamos acreditar nisso.
Suspirei e me recostei na cama.
— Quero só ver.
O dia continuou com um clima estranho. Embora Mary e Gareth continuassem sorridentes, algo nos olhares deles me incomodava profundamente. E eu não conseguia ignorar o fato de que não havia sinal do resto do nosso grupo.
E, naquela noite, enquanto todos tentavam dormir, eu me mantive alerta, incapaz de afastar a sensação de que algo estava muito errado naquele lugar.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
01: Juro, próximos capítulos vai ter mto caos, emoções e surtos! Eu aqui to surtando mto, mto mesmo KAKAKSKSJ