Joca.
Tava saindo do banheiro e vi a Isis passando feito um furacão pro quarto dela. Andei e entrei atrás dela, encostando a porta.
Joca: Suave? - Questionei vendo ela com o celular na mão, digitando rápido. - Isís. - Chamei sua atenção, que notou minha presença ali.
Isís: Ah! Oi, tudo bem? - Respondeu como se tivesse voltado pra terra e eu franzi a sobrancelha.
Joca: Eu que te pergunto. Ta suave? -Isís fez um beicinho e tombou a cabeça pro lado, e eu continuei encarando ela.
Isís: Sei lá, problema de gente mesquinha me enchendo a paciência. - Riu fraquinho e eu sentei do lado dela na cama.
Joca: Desabafa aí.
Isís: Ah, é sobre a festa ainda, minha amiga, ou melhor, colega, ficou chateada por que eu fui embora da festa, e o garoto ficou reclamando que eu não quis ficar com ele mais. - Pô, adolescente tem uns assunto foda demais, puta que pariu.
Joca: Adolescente é foda. Melhor não ter ficado mesmo... - Iria continuar falando, mas fui n interrompido por uma batida na porta, que logo foi aberta. Achei logo que era o Coronel, cu chega trancou.
Mas aliviei quando a Helena colocou a cabeça pra dentro, me procurando e encarando.
Helena: Tudo bem? Demorou, no banheiro, né. - Sorriu cinica e eu franzi a sobrancelha encarando ela de volta. - Vida?
Joca: Tô trocando um papo aqui, ja nos mete o pé. - Fui direto e ela continuou encarando a Isis, que encarou de volta, de cara fechada.
Helena: Eu te espero. - Murmurou se encostando na batente e me olhando. Fechei a cara e me levantei.
Pô, Helena é maneirinha mas tem horas que passa dos limite nos ciúmes, e na moral, eu não tenho saco pra isso.
Joca: Tô vazando, qualquer coisa da um toque. - Falei com a Isis que balançou a cabeça, ainda de cara fechada.
Encarei a Helena que sorriu e se virou, descendo as escadas.
(...)
Tava de saco cheio já de escutar a garota reclamar da Isis, qual foi a mina tá lá na casa dela, quieta na dela, não destratou a Helena em momento algum.
Helena: Metida. - Resmungou deitando na cama, do meu lado.
Joca: Implicância besta caralho, a mina te fez nada pô, papo torto. - Aumentei o tom de voz e a Helena franziu as sobrancelhas, se sentando do meu lado.
Helena: Tu é muito inocente, tá na cara que aquela garota te quer cara, presta atenção. - Suspirei ouvindo a coisa mais sem pé e nem cabeça que alguém pode dizer, e ela ainda acha certo abrir a boca pra falar uma porra dessas.
Joca: Deixa de ser otaria, a menina tem 16 anos porra, não vem me encher o saco com paranóia tua. - Encerrei o assunto vendo ela fazer bico e virar de costas pra mim, se empinando bem. O assunto me estressou tanto, que minha mente nem ligou pra posição que ela tava.
Virei de costas também e fui dormir.
Tô achando essa história sem engajamento, vocês nem tão comentando direito😕
Se tiverem sugestões, algo que vocês acham que estão faltando, pode mandar nos comentários. Mas eu gostaria muito que vocês interagissem também, porque eu gosto muito de escrever, mas desanima não ter o retorno.