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Isís. 🩷

Isís: Vai vim, pretinho? (18:35)
Joca: Vou (19:59)
Joca: Tava fazendo serviço pro teu pai (20:00)
Isís: Já tô pronta, não demora muito viu, minha mãe não tá muito legal esses dias (20:01)
Joca: Acha uma boa eu ir, linda? Não quero atrapalhar n (20:01)
Isís: Vem, to te esperando

Coloquei o celular no bolso do short e desci pra cozinha, observando minha mãe fazer comida, concentrada.

Isís: Tá melhor? - Perguntei e ela se virou pra mim, balançando a cabeça. - Não quer ir no posto fazer exame, mãe?

Diana: Não precisa, pacotinho. Eu tô bem, muito bem. - Sorriu fraquinho e eu fiz um biquinho, aceitando a resposta. - Joca vem né?

Isís: Sim, tava fazendo serviço pro meu pai. Agorinha deve chegar.

Diana: Certo. Tá feliz? Quero que você fique feliz, tô tentando incluir ele mais na família. - Sorri e ela sorriu junto.

Isís: Muito feliz, só não sei se é desejo dele. A gente só fica né mãe, eu gosto muito do Joca, só não sei se é recíproco na mesma intensidade. - Cocei a cabeça nervosa e passei a mão no pescoço.

Diana: Isso vocês vão descobrir com o tempo, mas independente do final, quero que ele se sinta da família, e a vontade pra entrar nela. Você é incrível filha, todos teriam sorte de te ter. - Suspirei e vi a porta da sala abrindo, escutando a voz do meu pai e do Joca.

Coronel: Comprei teu bagulho, minha joia. - Falou com a minha mãe, depois de dar um beijo na minha cabeça.

Joca: Tá cheirosa. - Passou o nariz no meu pescoço e eu ri, me arrepiando. - Boa noite, sogra. - Engasguei com a minha própria saliva, arregalando meu olho. Sogra? Todo mundo me olhou, e eu sorri, com as bochechas vermelha.

Diana: Oi Joca! Tudo bem? Você gosta de frango, né? Tô fazendo assado. - Acelerou perguntando e o Joca riu, esfregando a mão uma na outra.

Coronel: Tu vai beber, Joca?

Joca: Não Coronel, valeu. - Negou e veio pro meu lado de novo, abraçando minha cintura por trás.

Diana: Como a sua mãe tá, Joca? - Questionou mexendo o arroz.

Joca: Tá bem, voltou a fazer os bordado dela, entrou num clube pra velha também. - Dei risada da forma que ele falou.

Isís: Vem assistir série, tô vendo uma muito legal. - Puxei a mão dele e fomos pro sofá. Joca ficou abraçadinho comigo, fazendo cafuné na minha cabeça.

Joca: Não gostou de eu ter chamado tua mãe de sogra? - Perguntou baixo, e eu olhei pra ele, sem saber o que dizer.

Isís: Estranhei. Não sei em que ponto a gente está, nem o que você sente em relação a mim. - Fui sincera e o Joca me encarou, sem falar nada. - Joca, o que você sente?

Joca: Acho que eu ter vindo aqui já é uma resposta, não? - Riu com ironia e eu saí do seus braços, ficando sentada ao teu lado.

Isís: Não.. - Fui interrompida com a porta da sala abrindo, e olhei rápido, vendo minha avó.

Sol: Crianças! - Falou animada olhando pra gente e beijou minha bochecha. - Cadê sua mãe?
Oi Joca!

Joca: Oi, dona sol! Suave? - Respondeu sorrindo e minha avó sorriu, balançando a cabeça pra confirmar.

Isís: Na cozinha vó. - Minha avó foi pra cozinha e o Joca me olhou novamente. - Não responde Joca, e eu quero saber qual é o que acontece entre a gente. Eu tô ciente dos meus sentimentos, quais são os seus?

Joca: Pô linda, te curto pra caralho, papo de não conseguir tirar você da minha cabeça. Isso é novo pra mim, nunca senti por mulher nenhuma antes, sacou? Eu tô paradão na sua, curtindo pra caralho. - Beijou meu pescoço e eu suspirei, aceitando a resposta, mesmo que não tivesse me esclarecido nada.

Diana: Vem jantar. - Chamou da cozinha e eu me levantei com o Joca, indo me sentar na mesa.

A comida tava muuuito cheirosa, e bonita, o que fez minha boca salivar e meu estômago fazer barulho, demonstrando minha fome.

Todo mundo se serviu e comemos conversando, e brincando.

O clima ficou bem gostosinho, e eu tava gostando de ter a companhia do Joca ali, meu pai não ficou emburrado, minha mãe não surtou, tava tudo incrível.

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