Coronel: Tá entendendo porque eu não te quero junto dele? - Questionou quando chegamos em casa, depois de passar o caminho inteiro falando como era perigoso me envolver com o Joca, que já tinha perigo eu sendo filha dele, e virar mulher de outro traficante ia me fazer andar com um alvo nas costas.
Isís: Pai, não existe eu e o Joca. Eu já disse pro senhor, foi uns beijinhos e acabou. - Disse pela milésima vez já extasiada, eu não tava curtindo ficar lembrando o que aconteceu, e minha cabeça já doía por escutar o nome do Joca repetidas vezes.
Diana: Acho que todos nós já conversamos, a Isis já falou que acabou, eu de coração, espero que não aconteça novamente. Porém, se acontecer, eu gostaria de ficar sabendo, e que não fosse nada escondido. - Falou firme e eu concordei com a cabeça, subindo pro meu quarto.
Eu não iria nem tomar banho, só queria deitar e dormir.
(...)
Isís: Bom, a gente precisa ver o que iremos fazer no meu aniversário. - Comentei com o Juan e os meus pais, que tavam sentados na mesa, almoçando.
Coronel: O que tu vai querer? Festa? - Sorri e concordei com a cabeça. - Planeja aí, e so fala comigo pra resolver os valores.
Diana: Que festa, filha?
Juan: Olha, eu apoio uma festa de Halloween a fantasia, bem top, com muitas gatinhas aqui. - Sorri com os olhos brilhando, festa a fantasia era simplesmente a ideia mais maravilhosa que o Juan poderia ter dado.
Isís: É por isso que você é foda, lindinho da prima. - Beijei a bochecha dele que fez careta e me empurrou, fazendo meus pais rirem.- Festa fantasia é a melhor ideia, cara.
Diana: Tem que organizar agora, falta apenas 2 semanas. - Fiz um beicinho, tava realmente muito perto, deixei pra resolver super de última hora.
Os meus 15 foi uma festa hiper grande, e muuito luxuosa, esse ano eu quero uma festa igualmente boa, mas menor. Só minha família e alguns amigos.
Me sentei na mesa e peguei meu celular, olhando algumas inspirações de festas a fantasia e mostrando pro Juan.
Juan: Curti pô.
Isís: Aí mamãe, vou mandar mensagem pra Ju pra encomendar os docinhos, e o bolo. Posso fazer aqui na laje? - Questionei olhando ela que apontou pro meu pai. - Posso, papaizinho? - Sorri.
Coronel: Pode, filha. Mas aí tu tem que ver quantas pessoas vai chamar. - Concordei.
Isís: Nossa família, a Maressa, e alguns conhecidos meu aqui do morro. Não deve passar de umas 20 pessoas. - Meu pai balançou a cabeça e disse que iria comprar as bebidas, que ia deixar pra eu resolver a decoração e as comidas.
Diana: Eu e tua dinda faz as comidas.
Juan: E eu fico por conta das gelatinas alcoólicas, aí que delícia, adoro festinha. - Fez uma dancinha esquisita e eu fiz careta, encarando ele.