Joca. 💥
Joca: Porra, não quero sair disso aqui não. - Murmurei apertando meu braço contra a sua cintura. Isís sorriu, se levantando e ficando encaixada em cima do meu pau, por cima do short, aí caralho, essa garota acaba comigo papo reto. - Na moral Isís! - Aproveitei a visão dela em cima de mim, imaginando ela cavalgar enquanto eu tivesse comendo ela. Isís ficava linda de qualquer forma, qualquer jeito.
Isís: Não vai mesmo na minha festa, pretinho? - Falou manhosa se deitando em cima de mim de novo e eu suspirei, beijando sua cabeça.
Joca: Não vai dar, teu pai quer que eu saia 2:30. - Fiz cafuné na sua cabeça e ela fez um beicinho.
Isís: Acho que tenho que ir, preciso me arrumar ainda. - Se levantou e eu cocei a cabeça, querendo que ela ficasse. Puxei a cintura da Isis e colei seu corpo no meu, cheirando seu cabelo.
Joca: Me amarro em tu, não me afasta não. - Pedi baixo no pé do seu ouvido, beijando seu pescoço.
Isís: Meu pai nunca vai deixar a gente ficar juntos, Joca, de verdade. Gosto muito de você, e tenho medo de me apegar em algo que meu pai com certeza vai impedir. - Passei os dedos pelo cabelo dela e abracei sua cintura.
Joca: Vamo levando pô. - Beijei sua boca e ela logo me soltou dizendo que tinha que ir.
Isís: Me manda mensagem quando chegar lá, tudo bem? - Balancei a cabeça e ela me abraçou, apertado, beijando meu pescoço. - Se cuida, e volta inteiro.
Joca: Eu te deixo na tua casa, quer? - Ela negou com a cabeça e eu beijei a testa dela. - Se cuida.
Ela sorriu fraquinho e virou as costas, indo embora e fechando a porta.
Minha cabeça doía em pensar nessa situação toda, mas a Isis era um desejo incontestável dentro de mim, era um caso misterioso que me fazia querer mais, mesmo sabendo que era errado. Eu nunca senti isso por mulher nenhuma, nunca tive a vontade de outra igual eu tenho dela, mexia com a minha cabeça.
Isís. 🩷
Enquanto eu andava pra chegar até minha casa, pensava em inúmeras coisas, em como meu pai rapidamente afastou ele de mim e o quanto mais ele poderia fazer, pra manter o Joca longe, fiquei com medo das opções que o meu pai teria. Eu sabia o quanto era errado, até mesmo pela idade, mas era incontrolável. Só desejo que o Joca saiba se cuidar, independente do que meu pai fizer ou possa fazer!
Entrei dentro de casa em silêncio e me assustei com a minha mãe descendo as escadas. Ela franziu a sobrancelha me olhando e eu ri fraco.
Diana: Isís, aonde você estava? Fui no teu quarto porque o Juan disse que tava dormindo, e a porta tava trancada. - Falou baixo e chegou perto de mim, me fazendo estremecer.
Isís: Hm, eu fui lá na porta, acabei de descer. - Fiz um beicinho e ela estreitou os olhos. - Tô falando sério mãe, eu acordei e desci agorinha, fiquei sentada ali um tempo.
Diana: Sei. Vai arrumar, agorinha já da a hora do teus convidados começarem a chegar. - Balancei a cabeça e subi pro meu quarto, destrancando a porta com a chave que tava no meu bolso, e entrando.
Suspirei de alívio, mas eu sei que minha mãe não acreditou, ela não é besta. Mas o importante é que pelo menos eu vi ele, sabe se lá quando isso ia acontecer de novo.
