3.

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Joca.

Joca: Tô indo lá buscar a garota. - Digo, a gostosa. - A Isís tá muito abusada, coe, a garota tá reclamando até da velocidade que eu vou pô.

Reclamei com o Coronel, fazendo graça e ele riu de lado me olhando.

Coronel: Minha filha pô, ela pode. - Falou em um tom convencido e eu ri negando com a cabeça.

Joca: Tô vazando!

Coronel: Falou. - Respondeu e eu virei as costas indo até o carro, e acelerando pra sair do complexo.

Joca: Não deixo pra amanhã, porque amanhã pode ser tarde.. - Cantei batendo os dedos no volante e sentindo toda a energia fodastica daquela música, mano Kevin arrasou demais se é louco.

Fui pegar um atalho pra gatinha filha do chefe não encher minha paciência pra dizer que eu demorei, e tomei foi no cu. Tranquei quando vi a polícia dando sinal de luz atrás de mim, filhos da puta.

Acelerei virando em algumas ruas aleatórias, e pisando firme no acelerador, percebendo a velocidade deles aumentarem também.

Isís me paga!

Depois de um bom tempo, consegui despistar aqueles vermes do caralho e suspirei, pegando o caminho da escola da Isis de novo.

Meu telefone tocou no meu bolso, olhei o visor "Coronel".

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Coronel: O que tá pegando?
Joca: Começaram me perseguir pô, não consegui chegar na escola da Isis ainda, bagulho ficou 'feião'. Até jogaram a viatura em cima do carro, na moral.
Coronel: Tu se machucou?
Joca: Tô suave, Coronel. Avisa a Isis que já eu chego.
Coronel: A Diana passou pra buscar ela, fica suave. Volta pro complexo, essa porra ai foi mandada!
Joca: Beleza.
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Fiquei puto e bolado, os filhas da puta não ia encanar comigo do nada pô, os cara tá com esquema aí e eu tô virando alvo. Ta maluco.

Acelerei de volta pro complexo, e cheguei rapidinho. Estacionei o carro e observei a Isis parada do lado do pai dela, com sua mão apoiada no ombro dele.

Reparei quando ela me olhou por um longo período de tempo e deu um sorrisinho de lado.

Argentino: Passou arrocho foi? - Gastou e eu sorri de lado negando com a cabeça. - Tá olhando demais Joca, vou te capar, Zé buceta! - Apontou o dedo pra mim ao perceber que eu tava encarando a Isis enquanto ela falava com o pai dela.

Joca: Sai dessa, pô. Ai Isís, tu quer carona pra tua casa? - Perguntei sem maldade 'mermo' e o Coronel me encarou.

Isis: Tudo bem. Vamos, beijo pai, te amo! - Despediu do Coronel e deu um beijo na bochecha do Argentino, dizendo que amava ele também.

Argentino: Bonequinha do padrinho, te amo! - Ela sorriu e entrou no banco do passageiro, e eu acelerei em direção a casa dela.

Parei na porta e ela foi descendo, agradeceu bem rápido e eu voltei pra boca, hora de descobrir o que e quem deu ordens para aqueles filhas da puta.

João Lucas | 23 anos.
Joca

 Joca

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