Capítulo 31

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ANTHONY PETERSON

Ando de um lado para o outro da sala de estar, esperando Elena descer as escadas. Hoje é domingo, falei que iríamos jantar fora. Deixei ela sozinha no quarto e me vesti em outro. Estou ansioso, não será um simples jantar. Hoje volto para casa e deixarei esta casa para começar uma nova vida com a mulher que amo, na casa que meus pais construíram com tanto amor e carinho.

Ajeito meu terno, respiro fundo e ouço saltos. Olho na direção da escada ela desce deslumbrante.

—Você está maravilhosa — beijo seus lábios, assim que ela se aproxima

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—Você está maravilhosa — beijo seus lábios, assim que ela se aproxima.

—Obrigada, meu amor. Você também está muito lindo e elegante — sorrio, coloco a mão na sua cintura e saímos de casa em direção ao carro.

Entro no carro e dirijo, seguro a mão dela e beijo-a. Elena mudou minha vida, hoje eu sou um novo homem, mais leve, tudo graças a ela.

Não demora, chegamos ao restaurante, um dos mais caros da cidade, mas compensa com uma boa comida.

Dou a chave ao manobrista, seguro a mão dela e entramos no restaurante. Atraímos olhares, como fiz reserva, sou direcionado à mesa em seguida.

— Anthony, pensei que era um lugar menos... quer dizer, não tão chique — fala ,olhando ao redor.

—Queria te levar ao melhor restaurante, esse é o melhor — ela sorri

—Um prato aqui custa meu rim — sorrio

—Quase isso, amor — ela revira os olhos

O garçom chega, anotamos os pedidos,ela quis que eu pedisse, assim fiz.

Logo chega e começamos a jantar.

—Tudo caro e pouco, olha o tiquinho de comida — quase gargalho, seguro para não chamar atenção.

—Verdade, amor, prefiro sua comida — ela sorri.

—Nós, brasileiros, somos generosos, isso inclui a comida, nada de tiquinho — olha o prato, voltando a comer.

Em um clima divertido, terminamos o jantar, saímos do restaurante, entro no carro e começo a dirigir.

— A sobremesa estava muito boa, você não quis? _ quebra o silêncio.

— Minha sobremesa será outra _ a vejo arregalar os olhos

— Que é isso, Anthony! _diz, rindo

Tento continuar o clima calmo, mas estou muito ansioso com a aproximação da chegada à minha casa. São quatro anos sem ver o lar onde fui criado, onde vivia com meus pais.

— Amor, acho que você errou o caminho, não é esse lado _

— É um atalho _tento dar um motivo convincente.

— Do outro lado da cidade, por que a casa que vamos tá para lá _aponta ao contrário do que estou dirigindo.

Chego no portão da propriedade, respiro fundo e paro.

O milionário Recluso Onde histórias criam vida. Descubra agora