Quando dois mundos se encontram...
Ele vive em uma completa solidão, cheio de traumas; sozinho, vive aprisionado em seus pensamentos, no seu passado de dor e sofrimento.
Ela, apesar de ser muito amada e rodeada de amigos e família, se sente sozi...
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Despeço-me da Elena e saímos. Sempre vou de carona com o Anthony. Pretendo comprar um carro .Como minha vida mudou, tenho boas companhias e sou muito grata por isso. Chegamos à empresa, subimos até o andar da presidência e me sento na minha cadeira. A Kate já está na dela,ela não é muito de conversar comigo e é meio esnobe, mas nem ligo....
Começo meu trabalho, checo a agenda do Anthony e os e-mails. Depois do que aconteceu com a tentativa de assassinato , a imprensa liga e manda e-mail o dia todo. Fora isso, os clientes também ligam, todos consternados com tal maldade. Um ser desprezível que mata pessoas por dinheiro merece mesmo viver longe da sociedade.
Meu telefone toca ,é a Lizze.
— Mari, o chefinho mandou você vir aqui na sala dele —
— Lizze, eu não posso, tenho muito trabalho hoje. No almoço eu vejo ele—
— Tudo bem, ele vai surtar, mas vou dar o recado—
— Surtar por quê?–
— Mari, o homem tá apaixonado, doidinho por você. Quer mais explicação? — sorrio
— Não–
— Safadinha, não deixa ele muito tempo esperando, vem ver seu homem—
—Calma—ela diz ..ouço a voz do Carlos.
—Não ,disse que não—Lizze responde
—Deixa eu falar com ela— ouço a voz dele.
—Morena, vem aqui, preciso conversar com você— pede
—Carlos, não posso, tenho muito trabalho—
—Eu vou aí então—diz
—Carlos, depois a gente... —tento falar
—Saiu já, Mari? Menina, o que tu fez com esse homem? Tá gamado em você—sorrio
—Não sei, mas ele fez o mesmo comigo— ela ri
—Beijos, amiga—desliga
Não demora, ele chega...
—Morena, a gente tem que conversar—Chega falando.
Kate, olha a situação, nega com a cabeça.
—Carlos, na hora do almoço, nos falamos— ele nega
—Calma aí—diz
Ele bate na porta do Anthony. Autoriza, ele entra. Demora um pouco, saem os dois juntos.
—Mariana, pode ir falar com o Carlos. Pode ficar o tempo que quiser— meu chefe fala
— eu tenho — levanto.
—Vamos—ele segura minha mão, já me conduzindo pelo corredor da saída da sala do Anthony.
