Anthony Peterson
Ou melhor, a sombra e a escuridão, seu pior pesadelo - o homem diz.
—Eu —engolo em seco—Eu já tenho o dinheiro, vou te pagar agora mesmo—Edgar diz visivelmente em pânico
—O prazo acabou, você não pagou, então não posso fazer mais nada. Já fui bom demais, não costumo ser - o homem fala ,suas expressões são duras
—Não, ainda tenho tempo. O dinheiro está naquela bolsa —aponto para a bolsa de dinheiro falso, mas ele não sabe— tem 20 milhões de dólares, pode pegar.
—Então você é Anthony Peterson? - me olha ,aceno que sim—Esse idiota aqui - aperta a arma na cabeça do Edgar —estava me aplicando golpes nos meus estabelecimentos em Las Vegas. Peguei ele no flagra, o idiota quis me passar a perna, fugir de mim ,acredita, logo de mim_
—Ele é um assassino que matou meus pais _falo com dor e ódio
–Eu não fiz isso, Vincenzo —o miserável mente
—Ainda por cima, é mentiroso. Não fazem mais velhos como antigamente, antes, os senhores eram respeitados por sua honestidade e lealdade, mas vejo que há ratos no meio da sociedade _disse o homem
Ele dá um chute na perna,o Edgar ajoelha-se no chão imediatamente.
—Eu estive todo o tempo atrás da porta, ouvi tudo, então é desnecessário gastar sua saliva. Eu sabia que você estava aprontando em busca do dinheiro, então, por meio de amigos, cheguei até você. Meus soldados viram sua movimentação estranha nessa casa desde cedo, então o rato caiu na ratoeira _diz com desdém.
—Muito obrigado! Se você não tivesse chegado, ele me mataria _falo agradecendo.
—Anthony, Eu posso lidar com o mundo obscuro, mas jamais deixaria um homem de bem ser morto por um mal caráter como esse _chuta o Edgar
Nesse momento, a casa se enche de policiais, com o delegado na frente.
—Sempre atrasados! _Vicenzo murmura alto
—Anthony, estávamos esperando o sinal _disse o Delegado Matos.
—O sinal tá lá em cima, dormindo _respondi
—Dormindo? _
Edgar é algemado e fica no chão.
Eles sobem em busca do Christopher, logo descem as escadas com ele arrastado, meio dormindo, a cara molhada.
—A gravação está na central da casa, Delegado Matos —digo
Indico que ele vai com um policial especializado nesse tipo de investigação.
—Fez tanta maldade por dinheiro,a única coisa que vai ter é uma cela pelo resto da vida—Pego a bolsa e jogo os papéis no chão.
—Jamais teria meu dinheiro, seu miserável! —Sua cara é de ódio.
—Ainda não acabou, Anthony! — respondi
Sou puxado de lado por Vincenzo, um pouco longe dos policiais.
—Não se preocupe, a passagem dele para o inferno já tem data e horário — diz ele, olhando para o Edgar, com um olhar de ódio.
—Faria isso? — meio que sussurro.
—Prometo que farei. Perdi minha mãe em algo semelhante a você, o verme que fez isso está, onde ele vai estar —
—Obrigado, Vincenzo. Saiba que hoje aqui você conquistou um amigo. Se um dia você precisar de qualquer coisa, não hesite em me procurar — Agradeço a ele ,se tenho minha vida é graças a ele
—Falo o mesmo—Respondeu.
Dando dois tapas nas minhas costas e saindo
—Senhor, o depoimento! _O delegado diz, chegando na sala, mas como uma sombra, ele some
—Anthony, eu tô chocado com as gravações. Vamos para a delegacia, temos muita coisa para fazer _Ele diz. Concordo
—Mas antes, vou ligar para minha Elena, falar que acabou. Estamos livres da maldade que nos cercava. Agora vamos viver em paz...—
Ligo ela atende ,rápido..—Amor, que demora! Estou preocupada. Você não demora assim! _ diz , ao atender
—Acabou, amor. Estamos livres da maldade. Ele está preso. Nós vamos viver em paz agora_
—Como assim, amor? _Pergunta
— Em casa te explico. Vou chegar um pouco mais tarde, tá tudo bem? Tá bom. Se ficar preocupada, me liga— Tenho medo dela, grávida, ficar preocupada.
—Amor, quem vai me dar banho? Só quero com você — ela diz, manhosa.
—Vou tentar não demorar muito, tá bom? —
—Tá bom, te amo! — responde
—Também te amo, minha vida — falo, desligando em seguida.
Saímos em direção à delegacia. Lá, o delegado pega meu depoimento. Em muitas das vezes, pergunta sobre Vincenzo. Só falo que não o conhecia e nem sabia seu nome, e que o Edgar devia dinheiro a ele. Simples, não vou complicar quem me ajudou.
—Só peço que investiguem novamente o acidente que matou meus pais. Tem pessoa vivendo a vida normalmente, sendo assassinas. Quem mexeu no helicóptero também devia estar preso —
—Vamos reabrir o caso novamente. Espero que tudo seja esclarecido.
Já faz mais de uma hora de depoimento. Fui liberado, e Christopher estava no meu carro, ainda meio zonzo.
—Patrão, me perdoa, por minha causa quase aconteceu uma tragédia - ele diz, nego.
—Não se preocupe, Christopher. Você é o cara mais leal que já encontrei na vida. E outra, o Edgar conhecia toda a casa, até os esconderijos, então não se culpe - falo. Começo a dirigir, ele não tem condições.
Pergunto o endereço dele. Ele protestou, disse que não precisava, mas levei ele para casa. A surpresa de Olivia ao vê-lo, achava que ele estava bêbado.
—Senhor Peterson, desculpe meu marido por ficar bêbado no trabalho - ela diz
—Depois, ele te explica, mas não se preocupe, ele não está bêbado. Dê um banho nele e um café forte, assim ele vai acordar - ela assente, agradecendo.
Dirigo até em casa, com um misto de dor e alívio: dor por saber que aquele miserável matou meus pais, alívio por saber que ele vai para o inferno logo.
Chego em casa, estaciono e entro. Ela está no sofá, com os pais. Vou até ela e a abraço forte.
— Tudo bem! Estou aqui!—
Só isso que preciso neste momento da minha Elena.
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O milionário Recluso
RomanceQuando dois mundos se encontram... Ele vive em uma completa solidão, cheio de traumas; sozinho, vive aprisionado em seus pensamentos, no seu passado de dor e sofrimento. Ela, apesar de ser muito amada e rodeada de amigos e família, se sente sozi...