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"Gloss"

Pov: Gavi

Eu estava em uma roda de amigos, cercado por risadas e conversas animadas. O clima estava leve, e eu me sentia em casa. Natália, a amiga da S/n, que estava sempre com um sorriso no rosto, de repente perguntou sobre o gloss que S/n estava usando. Ela tinha emprestado para a amiga e não conseguia identificar o gosto.

Natália: Que gosto é esse? — perguntou Natália, olhando para S/n com curiosidade.

Sem pensar muito, eu soltei:

— É de morango!

Imediatamente, o silêncio tomou conta do grupo. Todos os olhares se voltaram para nós dois. Eu podia sentir o calor subindo no meu rosto. Natália arqueou uma sobrancelha, enquanto Pedri começou a sorrir de um jeito que só ele sabia fazer quando algo interessante acontecia.

Raphinha: Como você sabe disso? — perguntou Raphinha, já preparando seu arsenal de perguntas.

— É... só um palpite! — eu disse, tentando parecer casual.

Mas a curiosidade estava no ar. Fermín não perdeu tempo:

Fermín: Um palpite? Ou você já experimentou?

Todos começaram a rir e eu sabia que não tinha como escapar. As perguntas começaram a se acumular como uma avalanche.

Berta: Gavi, você já beijou a S/n? — Berta soltou, sem rodeios.

A situação começou a ficar desconfortável, mas a verdade era que sim, eu tinha beijado S/n. E foi muito mais do que isso. A tensão entre nós dois estava lá, sempre esteve.

— É... na verdade... — eu hesitei, olhando para S/n que estava corada e nervosa ao meu lado.

S/n: Ok, ok, ok, sim já nos beijamos galerinha... — S/n jogou a bomba, e rapidamente vimos olhares arregalados ao nosso redor.

Gabrielly: Ok, por essa eu não esperava.

Cubarsí: Eu já.

Pedri: O QUE?

Cubarsí, que estava observando tudo com um olhar perspicaz, decidiu se aprofundar na conversa:

Cubarsí: Espera aí! Lembro de uma vez que fui na sua casa e você não deixou eu entrar! E tinha uma bolsa em cima da mesa e você estava com marcas de batom no rosto, e tinha marcas de batom no seu pescoço e você estava ofegante demais.

A risada coletiva ecoou enquanto todos lembravam do momento. Eu me recusei a olhar para S/n por um segundo; sabia que ela estaria morrendo de vergonha.

Cubarsí: E seu cabelo estava todo bagunçado! — continuou Cubarsí, rindo descontroladamente. — O que aconteceu ali, Gavi?

S/n tentou se esconder atrás de mim enquanto eu tentava manter a compostura. Mas era difícil quando todos estavam tão animados para descobrir a verdade.

— Olha só — eu comecei, finalmente decidindo abrir o jogo. — A gente... está ficando.

Um murmúrio percorreu o grupo e pude ver os olhos de Pedri quase saindo das órbitas.

Pedri: Você está falando sério? — ele perguntou, claramente indignado. — E você não me contou?

— Desculpa, mano! — eu respondi rapidamente. — Não era algo fácil de compartilhar!

Gabrielly, sempre rápida com suas observações astutas, levantou uma sobrancelha:

Gabrielly: Então é por isso que você andou tão feliz esses últimos meses?

Todos começaram a rir novamente e eu não pude deixar de soltar um sorriso tímido.

S/n finalmente se recuperou da vergonha e decidiu participar da conversa:

S/n: A verdade é que íamos para a cama, na verdade fomos para cama... mas íamos antes então alguém tocou a campainha!

O grupo explodiu em risadas novamente enquanto ela explicava como tudo aconteceu. Eu passei meu braço pela cintura dela involuntariamente; era um gesto natural entre nós agora.

Raphinha: Então você estava tão perto... e quem apareceu? — Raphinha provocou com um sorriso malicioso.

S/n ficou vermelha novamente e olhou para mim com aquele olhar que dizia “não me faça passar vergonha”. Mas ao mesmo tempo havia uma centelha nos olhos dela que mostrava o quanto ela estava confortável comigo.

Pedri ainda estava em choque:

Pedri: Cara, como você pode ser meu melhor amigo e não contar isso pra mim? Isso é muito sério!

Eu ri da reação dele; ele sempre foi dramático demais para essas coisas.

— Desculpa! Eu só não sabia como dizer! E não queria estragar as coisas entre nós...

O clima ficou leve novamente quando Gabrielly fez uma imitação exagerada do Pedri fazendo drama sobre como eu não tinha contado sobre seu romance secreto.

E assim continuamos conversando e rindo sobre tudo aquilo até tarde da noite. No fundo do meu coração, eu sabia que aqueles momentos eram preciosos; cada risada compartilhada fazia nossa conexão crescer ainda mais forte.

No final das contas, o gloss pode ter sido o catalisador daquela conversa reveladora – mas tudo o que realmente importava era o brilho nos olhos da S/n enquanto ela ria ao meu lado. E assim seguimos juntos naquela roda de amigos, sabendo que tínhamos algo especial entre nós dois – algo que ninguém mais poderia entender completamente.

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• Beijos da autora 💋 💋 💋

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