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"Carona"

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Pov: S/n

Estava uma tarde nublada quando saí da faculdade, ansiosa pra ir pra casa. Pedri sempre vinha me buscar, e não era raro que uma multidão se formasse ao redor do carro dele. Logo noto uma multidão e vou em direção a ela, ao chegar perto dela, notei algo diferente. Havia realmente pessoas pedindo autógrafo, mas quando me aproximei, percebi que o carro não era o dele.

— Merda não é ele. — Murmurei para mim mesma, frustrada. Mas então reconheci o rosto sorridente de Gavi, melhor amigo do Pedri, abaixando o vidro.

Gavi: Oi, S/n, o Pedri pediu para eu vir te buscar hoje — Ele disse com um sorriso descontraído.

— Oi, Gavi! Tudo bem? — Respondi enquanto entrava no carro.

Gavi: Sim, tudo certo, e você? Como foi a aula? — Gavi começou a dirigir.

— Aula foi boa, mas estava ansiosa pra voltar pra casa.

Enquanto conversávamos sobre as aulas e os planos do fim de semana, meu celular vibrou. Era uma ligação do Pedri.

— Vou colocar no viva voz. — Disse animada.

Pedri: Oi, hermanita, o Gavi já foi te buscar? — A voz do meu irmão ecoou no carro.

Gavi: Já estou com a encomenda.

Gavi fez uma careta engraçada e eu não consegui conter a risada.

Pedri: Beleza, Gavi, leva ela para minha casa e diz para ela pedir algo gostoso para comer. Eu vou passar a noite fora. 

Pedri disse com um tom que me fez levantar uma sobrancelha.

— ECA Pedri, o que você quer dizer com 'passar a noite fora? — Eu brinquei, rindo.

Gavi entrou na brincadeira:

Gavi: É isso mesmo, Pedri? Você está sendo um pervertido agora?

Pedri riu do outro lado da linha.

Pedri: Vocês dois são insuportáveis, só estou falando que vou sair com uma amiga.

— Claro! Aham… sei bem que tipo de amiga é essa.

Pedri: Para S/n, sei que você faz bem pior que eu.

— Eu? Jamais querido.

Gavi: É o tipo de amiga que ele come.

Pedri: É pra fortalecer a amizade.

Eu continuei rindo enquanto Gavi dirigia em direção ao apartamento do meu irmão.

Pedri: Tranca a porta e aciona o alarme de segurança, S/n, tenho que ir, beijos se cuida.

Quando chegamos lá, eu me virei para Gavi e disse:

— Você quer entrar? Posso cozinhar em troca pela carona.

Gavi: Não precisa, você deve está cansada.

— Eu insisto.

Gavi: Tabom, o que vamos vai fazer? — Ele perguntou com curiosidade.

— Vamos?

Gavi: Sim, eu vou te ajudar.

— Não precisa, você já me buscou e com certeza deveria ter outra coisa mais importante pra fazer.

Gavi: Deixa de onda Gata González, eu vou te ajuda e pronto.

— Já te disseram que você é insiste demais?

Gavi: Preciso conseguir o que eu quero não é gatinha? E então o que vamos fazer?

— Strogonoff — Respondi animada.

Entramos na cozinha e logo começamos a preparar o jantar juntos. Enquanto picava os ingredientes, nós ríamos e contávamos histórias de quando éramos pequenos.

— Lembra daquela festa que fomos com o Pedri? Ele ficou tão empolgado que acabou exagerando na bebida — Gavi começou a rir.

Gavi: Meu Deus, sim! E nós tivemos que cuidar dele depois. — Eu lembrei da cena hilária.

Gavi: Foi um caos total, ele vomitou em mim no meio da sala!.

— Eu não consegui parar de rir enquanto você tentava limpar a camisa.

Gavi: Mas também não conseguia desviar o olhar do meu corpo não é?

— Cala a boca Gavira — Eu disse entre risadas.

— E o look de ‘dia seguinte’ dele? Parecia um zumbi.

Gavi: Nossa, e quando ele acordou sem lembrar de nada? Eu achei que ele ia ter um colapso — Gavi comentou com uma expressão dramática que me fez rir ainda mais.

Depois de um tempo cozinhando e rindo juntos sobre as palhaçadas da festa e do Pedri, finalmente sentamos à mesa para jantar. A comida estava deliciosa e a conversa fluía naturalmente. A sincronia entre a gente parecia tão leve e divertida.

Após terminar o jantar e arrumar a bagunça na cozinha com Gavi me ajudando, chegou o momento de nos despedirmos. Fui até a porta acompanhá-lo.

Gavi: Obrigado pelo jantar, estava incrível — Ele elogiou com um sorriso sincero.

— Obrigada você por me ajudar, precisamos fazer isso mais vezes.

Antes de ele se afastar completamente, decidi dar um beijo na bochecha dele em despedida. Ele sorriu surpreso e então nos abraçamos calorosamente. Enquanto nos abraçávamos, senti uma leve pressão na minha cintura quando Gavi me puxou mais perto. O momento estava tão envolvente que quase perdi a respiração quando ele inclinou a cabeça e deu um beijo suave no meu pescoço.

Um frio na barriga percorreu meu corpo enquanto nossos olhares se encontravam por um instante prolongado antes de ele finalmente se afastar um pouco mais.

Gavi: Até a proxima gata González. — Ele disse com um sorriso tímido enquanto se afastava em direção ao elevador.

Enquanto fechava a porta com um sorriso no rosto e sentindo meu coração acelerar, não pude deixar de pensar no quanto aquele momento foi especial.

— Quem diria que o melhor amigo do meu irmão poderia ser tão...

pensei enquanto lembrava das risadas e da memórias que estávamos criando.

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