𝟔𝟑 ⌁ 𓈒 ֹ ANGELINA CORVETTI ˳ׄ ⬞

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Angelina, que inicialmente se entregara à situação com um ar de submissão calculada, experimentou uma mistura de emoções intensas enquanto Lorenzo a conduzia. Ela era uma mulher de complexidades, e cada toque, cada comando, fazia sua mente fervilhar com pensamentos que oscilavam entre prazer e controle. Sentir a força de Lorenzo sobre ela, misturada com sua tentativa deliberada de ser cuidadoso, despertava nela um senso paradoxal de vulnerabilidade e poder.

Ela gostava de testá-lo, de observar o impacto que tinha sobre ele, de usar seu olhar ao seu favor. Afastou sua boca por breves segundos, deixando sua mão controlar os movimentos. O sorriso que escapou de seus lábios quando ele murmurou um elogio foi mais do que uma simples resposta instintiva; era uma declaração silenciosa de sua influência. Angel sabia que Lorenzo, o Don implacável, estava completamente rendido a ela naquele momento.

Decidiu, em um sussurro íntimo para si mesma, que a visão de Lorenzo inclinando a cabeça, os olhos fechados, enquanto gemidos arrastados escapavam de seus lábios, era agora uma das suas visões favoritas, e aquele som rouco, uma melodia que desejava ouvir para sempre.

Quando ele a guiou para a cama, Angelina deixou-se conduzir, mas não sem manter um brilho desafiador nos olhos. Seu corpo deslizou pelo lençol que cobria o colchão, empinando a bunda para o Don em sinal de provocação.

Enquanto ele deslizava as mãos pelo seu corpo, ela se permitiu gemer, mas cada som que escapava de sua boca parecia carregado de uma intenção velada, quase como se ela o estivesse testando, provocando uma reação ainda mais intensa. Quando sentiu o tapa em sua pele, uma pontada de dor misturada ao prazer percorreu seu corpo, arrancando um gemido, seguido de um sorriso satisfatório. Todo o calor que Lorenzo a causava era viciante para a loira.Ao sentir ele a penetrar lentamente, ela apertava as mãos nos lençóis, seu corpo respondendo ao toque dele com uma entrega física, junto com sua mente, que também era totalmente dominada pelo homem.

Quando Lorenzo sussurrou possessivamente em seu ouvido, um arrepio percorreu sua espinha, e ela não conteve um sorriso de canto, como quem sabe mais do que revela. Ainda assim, cedeu ao momento, permitindo-se soltar um gemido mais alto, como um convite para que continuasse.

A cintura dela era moldada pelas mãos firmes de Mattioli, que a segurava com uma autoridade silenciosa e inegável. Naquele toque, havia algo mais profundo que desejo: um manifesto de posse, uma declaração muda de que ela era dele. Apenas dele. E talvez, em algum canto do universo, ela realmente tivesse sido criada para ele.

A umidade crescente de sua buceta entregava o desejo que a consumia, permitindo que o pau de Lorenzo deslizasse com uma facilidade quase natural, ainda que sua entrada permanecesse estreita, marcada pela lembrança de que ele fora o primeiro a possuí-la. E, em seu íntimo, sabia que seria também o único, como se cada parte de si houvesse sido moldada apenas para ele, um encaixe perfeito selado pelo destino.

A respiração quente de Lorenzo, próxima à pele sensível de Angelina, despertava arrepios que dançavam por todo o seu corpo, respondendo a cada toque como se ele carregasse uma magia própria. Seus corpos, feitos sob medida um para o outro, moviam-se em perfeita sincronia, e o som de seus encontros preenchia o quarto — um concerto íntimo de suspiros, gemidos e promessas não ditas.

Angel enterrou o rosto no lençol, abafando os próprios gemidos, enquanto Lorenzo intensificava as investidas, cada movimento mais firme e profundo do que o anterior. Diferente da primeira vez, ela não se permitia hesitar; estava pronta para desafiar seus próprios limites, entregue à confiança de que o Don, com sua presença avassaladora, seria capaz de levar ambos além de qualquer fronteira imaginável. Ele sabia o que estava fazendo, sabia exatamente como levá-la a loucura.

— Porra amor, você me fode tão bem...

Disparou em meio aos seus próprios gemidos, deixando escapar uma risada nervosa e provocativa ao sentir o calor ardente dos tapas que Lorenzo desferia contra sua pele. Ele tinha uma habilidade quase sobrenatural de a levar à loucura, como se conhecesse cada segredo do seu corpo. Mas, a cada nova experiência, a sensação de pertencimento se tornava ainda mais intensa — ela não era apenas dele; estava se tornando parte dele, e essa ideia a consumia por completo.

Uma corrente elétrica percorreu seu corpo, arrancando-lhe um gemido longo e arrastado, um som visceral que anunciava seu orgasmo. As ondas do prazer a envolveram, fazendo-a apertar os lençóis com mais força enquanto seu corpo se contorcia em resposta ao êxtase. Ainda sob o controle firme de Lorenzo, Angel o provocou, movendo o quadril de maneira lenta e deliberada. Virou o rosto, lançando um olhar por cima do ombro, capturando cada detalhe das feições do homem que a dominava: o brilho de triunfo em seus olhos, o maxilar tenso, a respiração pesada. Lorenzo soltou um gemido alto, atingindo seu limite. Lançou um sorriso de satisfação, inclinando-se para depositar um beijo quente nas costas de Angel. A visão era intoxicante, um lembrete de que ele não era apenas seu homem, mas o dono absoluto de todos os seus sentidos.

𝗙𝗜𝗥𝗘 𝗔𝗡𝗗 𝗕𝗟𝗢𝗢𝗗 - @𝗅𝟢𝗌𝗍𝗋𝖾𝗂𝖽Onde histórias criam vida. Descubra agora