Capítulo 32

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Miranda estava recostada contra a porta do quarto, os braços cruzados, observando Andrea com um olhar atento e predatório. A jovem estava de pé diante do espelho, vestindo um conjunto de lingerie preta da La Perla que se moldava perfeitamente ao seu corpo. Os saltos altos acentuavam suas pernas longas, e os cabelos castanhos caíam soltos sobre os ombros, enquanto ela aplicava batom em um tom vermelho intenso, os lábios desenhados com precisão.

Cada movimento de Andrea era deliberado, quase um espetáculo feito para Miranda. Ela sabia que estava sendo observada e adorava isso. O olhar azul de Miranda deslizava por cada centímetro revelado, e a luxúria crescia como uma chama controlada, mas incandescente.

Miranda, sempre impecável, trajava um conjunto de alfaiataria escura que contrastava com a pele pálida. Os saltos elevados ressaltavam sua postura altiva, e sua fragrância refinada pairava no ar, tornando a atmosfera ainda mais carregada.

Andrea terminou de passar o batom e sorriu de leve ao perceber o reflexo de Miranda no espelho. A intensidade do olhar da editora fez sua pele arrepiar. Com um ar provocativo, Andrea inclinou a cabeça, ajustando os cabelos, e falou em um tom suave:

— Você tem ideia de como me olhar desse jeito é perigoso, Miranda?

Em um movimento fluido e decidido, Miranda cruzou a distância entre elas. Suas mãos firmes agarraram a cintura de Andrea, puxando-a contra seu próprio corpo. O calor entre elas era palpável.

— Pior é você — sussurrou Miranda em seu ouvido, a voz carregada de desejo. — Sabe exatamente o que está fazendo e como me deixa... insuportavelmente tentada.

Andrea sentiu o coração disparar e deixou escapar um pequeno suspiro quando Miranda deslizou os dedos pelo seu quadril, puxando-a ainda mais para perto, sentindo toda sua ereção. Os lábios da editora roçaram a pele exposta de seu ombro, e Andrea fechou os olhos por um instante, completamente rendida ao toque.

— Você está deslumbrante — murmurou Miranda, os lábios se movendo lentamente contra sua pele. — Mas confesso que estou dividida entre apreciar a visão... ou simplesmente acabar com essa tortura agora.

Andrea virou-se nos braços da mulher, encarando-a com um sorriso travesso. Ela passou os dedos pelo colarinho impecável da camisa de Miranda, desfazendo um dos botões.

— Quem disse que precisa escolher? — sussurrou.

Os olhos de Miranda brilharam antes que ela tomasse os lábios de Andrea em um beijo faminto, carregado de promessa. As unhas de Andrea cravaram suavemente nos ombros da editora, enquanto os dedos de Miranda deslizavam com firmeza pelas curvas do corpo da jovem, explorando, reivindicando.

Era simplesmente impossível resistir

A noite ainda estava apenas começando.

Os olhos de Miranda brilharam antes que ela tomasse os lábios de Andrea em um beijo faminto, carregado de promessa. As unhas de Andrea cravaram suavemente nos ombros da editora, enquanto os dedos de Miranda deslizavam com firmeza pelas curvas do corpo da jovem, explorando, reivindicando.

A pele de Miranda queimava sob os toques de Andrea, cada movimento, cada deslizar de dedos despertava nela uma fome insaciável. Era raro sentir-se tão fora de controle, mas Andrea tinha esse poder — um poder que ela sabia usar com astúcia.

Andrea inclinou a cabeça, seus lábios roçando provocativamente a mandíbula de Miranda antes de deslizar até o lóbulo de sua orelha. O arrepio que percorreu a editora foi quase humilhante. Andrea sorriu contra sua pele, satisfeita com a resposta involuntária do corpo de Miranda.

— Você gosta de ser provocada, não é? — murmurou Andrea, sua voz um sussurro carregado de intenção.

Miranda fechou os olhos, inspirando profundamente, tentando manter algum controle. Mas a jovem não lhe daria trégua. Os dedos de Andrea traçaram um caminho lento e tentador pelo pescoço de Miranda, descendo pelo colarinho aberto de sua camisa. Sua respiração se tornou irregular.

— Andrea — Miranda tentou adverti-la, mas sua voz saiu baixa, quase suplicante.

Andrea riu suavemente, a vitória brilhando em seus olhos castanhos. Ela sabia exatamente o que estava fazendo, sabia como fazer Miranda se dissolver sob seu toque. Era um jogo delicioso, um que Andrea adorava vencer.

Os lábios de Andrea deslizaram pelo pescoço da editora, depositando beijos demorados, a língua traçando caminhos que faziam Miranda estremecer. A mulher mais poderosa do mundo da moda estava ali, vulnerável, rendida à astúcia e ao desejo impiedoso da jovem diante dela.

Com um movimento ágil, Andrea desfez mais botões da camisa de Miranda, expondo a pele quente e macia. Miranda prendeu a respiração quando os dedos delicados da jovem deslizaram pela curva de seu seio, como se explorassem cada mínima reação, cada tremor involuntário.

O fogo dentro de Miranda se tornou insuportável. Ela segurou Andrea pelos quadris, apertando-a contra si, reivindicando a jovem com um olhar selvagem e um toque possessivo.

— Você me tortura com esse jogo, Andrea — sibilou Miranda, sua voz carregada de desejo. — Mas não se engane. Sei exatamente como virar esse jogo ao meu favor. — a apertando com posse, enquanto seus dedos ágeis a tocavam por dentro da calcinha que já dava sinais claros que estava arruinada, com uma mancha úmida e bastante evidente.

Andrea arqueou uma sobrancelha, desafiadora, e inclinou-se ainda mais, deixando seus lábios a um fio dos de Miranda.

— Então me mostre — provocou, antes de sentir a resposta ardente da editora.

Miranda deslizou as mãos habilidosas pelo corpo de Andrea, explorando cada curva com uma precisão exasperante. Seus dedos traçaram um caminho descendente pela pele quente da jovem, deixando um rastro de expectativa febril. Andrea suspirou, sentindo-se completamente subjugada pela experiência de Miranda.

A editora sabia exatamente onde tocar, onde pressionar, onde provocar arrepios. Seu toque era intencionalmente lento, meticuloso, alternando entre beijos suaves e mordidas delicadas na pele de Andrea, que arfava sob cada nova investida, sentindo seus dedos dentro dela, a explorando de modo tortuoso, arrancando gemidos. O corpo da jovem respondia de imediato, inclinando-se em direção a Miranda, buscando mais, querendo mais, rebolando no pau da namorada com sofreguidão.

Miranda, no entanto, mantinha o controle absoluto da situação. Ela se deleitava com cada reação que arrancava da namorada, cada suspiro, cada estremecimento, cada vez que Andrea murmurava seu nome com impaciência.

— Tão ansiosa, meu bem — sussurrou Miranda, o tom carregado de malícia. — Quem diria que a provocadora ficaria tão vulnerável?

Andrea tentou responder, mas o ar lhe faltou quando Miranda deslizou os lábios perigosamente perto de um ponto especialmente sensível. Um gemido baixo escapou de seus lábios, e Miranda sorriu satisfeita, sabendo que Andrea estava completamente à mercê de suas vontades.

E então, abruptamente, Miranda recuou. Seus olhos azuis brilhavam de satisfação enquanto ela endireitava a postura, recompondo-se com a mesma elegância implacável de sempre.

— Infelizmente, querida, estamos atrasadas — declarou com uma calma irritante. — Eu te espero na sala em vinte minutos. Não se atrase.

Andrea ficou parada, ofegante, o corpo ainda pulsando com a expectativa não satisfeita. Ela encarou Miranda, incrédula, antes que um brilho furioso surgisse em seus olhos.

— Você não fez isso... — murmurou, a voz repleta de frustração.

Miranda lançou-lhe um último olhar divertido, deu um meio sorriso e saiu do quarto, deixando para trás uma Andrea excitada, furiosa e determinada a se vingar.

A TERCEIRA PRIESTLYOnde histórias criam vida. Descubra agora