16.

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"Sorry, I'm late"
A semana foi muito pesada pra mim. A semana foi muito boa também. Parece que eu vou pro Rio de Janeiro próximo mês e eu já não consigo dormir direito desde já...
Esse capítulo é uma continuação do outro, então....
por favor, não reclamem sobre aquelacoisatops.
aproveitem o capítulo com prazer.
Boa leitura, geleias.

[...]

Harry queria que os momentos com Louis fossem infinitos como os livros clássicos que pairam pelas estantes velhas e são marcados em verbetes. Como se o mundo pudesse lê-lo, seja em qual tempo fosse, a história de amor continuaria fresca na memória de quem estivesse com o seu livro aberto. Apenas ele e Louis, nada mais. Cada linha a descrever o prazer de ter os dedos frios ao acariciar a sua pele, como se estivesse penetrando no mais íntimo espaço da sua alma. Parágrafos longos do quanto a sua língua era o seu melhor presente quando misturava-se a sua saliva, lambendo seus lábios rosados enquanto o sol queimava o seu rosto e o estômago borbulhava de dor e prazer. Um livro inteiro sobre o amor que ele sentia quando seus corpos estavam do jeito que estavam: encharcados pelo suor, colantes pelo sêmen espalhado pela barriga dele e totalmente ligados um ao outro.

Não havia como escapar daquela memória por anos, nem que um dia Harry estivesse naquele mesmo jardim onde as coisas pareciam não ter sofrido pelo tempo, ele havia escrito aquelas linhas sem precisar de nenhum computador ou caneta. Eles dois já eram um clássico por estarem juntos.

- Eu acho você legal. - Louis disse. Permaneceu deitado em cima de Harry, seu lugar preferido, acariciando o rosto molhado embaixo de si. - Você é bonito.

- Eu sou? - Ele respondeu sorrindo, beijando a palma da mão dele e tentando não rasgar o rosto com o sorriso que dera.

- Sim, você é. E... - Louis corou. - Foi bom. Muito bom.

- O que você quer dizer?

- Você sabe. - Ele sorriu. - Aquela coisa que você fez com os dedos - Eu - Hum... Os dedos. Muito bom. Eu gostei-Muito. Foi gentil. Eu gosto do jeito que você beija. Molhado. Eu consigo sentir o gosto da sua pasta de dente de morango-Algo que eu não entendo por que você usa pasta de dente infantil- É bom- Eu não estou julgando- Faz seus beijos ficarem mais...

Harry o interrompeu com um pequeno beijo, o encarando com o olhar fixo a sua boca, que Louis gostava de ver. Ele sorriu.

- Doces. - Louis continuou a olhá-lo. Tentando afastar os cabelos que caiam na testa. - É difícil não gostar de você, você devia se aproveitar mais disso, grandalhão.

- Só você gosta de mim. Já é o bastante.

- Não devia.

Louis sentou-se ereto, segurando nas mãos dele com os dedos entrelaçando-se com a naturalidade que os dois haviam descoberto que seus corpos se davam tão bem. Olhou o corpo nu, cheio de suor, as bochechas vermelhas e sentiu uma vontade enorme de ficar ali, o tempo que fosse preciso para acreditar no que vivera. Mas o que acontece quando seus sentidos se tornam viciados em outra pessoa, é que você quer mais e mais, até que tudo se desfaça como poeira no ar.

Nós não medimos nossos desejos quando o queremos esta tão perto.

Ele rastejou mais uma vez até as pernas grossas coladas as suas, mordendo o interior de suas coxas e as sugando até chegar ao meio delas. Sua mente voltou aos minutos atrás, onde sua boca deliciou-se com o sabor de tê-lo pela boca. Os gemidos roucos. O toque sutil das partes mais íntimas se tocando pela primeira vez, tão endurecidas pelo desejo de desabrochar. Retirou a camisinha, lambendo o que ainda restara com muito cuidado e a jogando no chão. Colocou outra com a mesma facilidade que colocara a que descartou.

your eyes // lsOnde histórias criam vida. Descubra agora