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N/D

Oii! Desculpa a demora.. Mas estava viajando e agora que voltei a realidade.  Acho que este é o penúltimo capítulo. Espero que ainda gostem do que eu escrevo.

desculpem os erros! ou ia hoje ou nao ia mais nunca rsrsrs

Boa leitura geleias.

🌈

 O dia estava ensolarado

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O dia estava ensolarado. E Harry sentia–se incerto sobre inúmeras coisas. Hoje não era o dia para se culpar por ter uma mente tão além do presente, mas já estava fazendo isso em silêncio. Pensou no futuro. Se, existiria em algum momento, a possibilidade de ter outro dia como esse. Pensou se no próximo verão, estaria sentado nessa mesma grama, apenas acompanhado pelo seu cachorro e mil lembranças de um corpo quente.

Harry sempre odiou pensar tanto. Por isso permitiu-se sentir o calor do sol como uma benção enquanto permanecia deitado no colo de Louis ao longo do imenso verde de Kensinton Gardens. Ele olhava logo adiante, o imenso lago com crianças alimentando os patos, pessoas correndo ao seu redor e alguns casais espalhados a sua volta.

O calor do dia era como se sentir em casa. Confortável com a cabeça no colo de Louis, sentindo seus dedos passearem pelos seus longos cabelos e apenas os sons dos pássaros permeando seus pensamentos.

– Sirus! Vem cá garoto! – Louis gritou.

– Deixa ele correr, Louis. – Harry sorriu.

O cachorro veio correndo com um graveto na boca.

– Não corre tão longe garotão, vai lá! Pega!

Louis jogou mais uma vez um graveto e voltou a acariciar os cabelos de Harry deitado em seu colo.

– Esse cachorro é estranho. – Ele disse.

– O quê? – Harry enrugou a testa. – Ele parece bem pra mim.

– Isso é por que ele pegou isso com você. Ele só corre, corre, corre e depois deita. – Louis parou, depois soltou um riso desconcertado. – Estranho.

– Ele é um cachorro, Louis.

– Sim, eu sei.

Harry levantou e sentou ao lado dele. Seu rosto estava iluminado pela luz do sol, fazendo com os olhos azuis ficassem ainda mais claros naquela manhã. E ali estava, o olhar. Ele podia permanecer anos sentado observando cada detalhes dos olhos de Louis, em como a claridade os faziam parecer ainda mais vibrantes, como seu sorriso era a perfeita combinação de como estavam agora.

Azuis como o céu, mas também tão cheios de dor.

Os dois tentaram seguir em frente depois daquela noite. Harry deixou com que ele ficasse deitado em seu peito durante a madrugada, às vezes escutava soluços abafados pela própria boca, mas permaneceu, pior, escolheu ficar em silêncio. Mesmo que parte dele quisesse indaga–lo, ou, certificar–se de que era mesmo o que seu cérebro pensava.

your eyes // lsOnde histórias criam vida. Descubra agora