Capítulo 1

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Meu nome é Janie Smith, nasci órfã de pai, meu pai ficou na UTI por 30 dias por uma grave leucemia, e faleceu. Ele era um bom homem, trabalhador e se chamava Taylor, minha mãe sempre contava que ele nunca deixou faltar nada em casa. Mas depois que ele faleceu, minha mãe Mary, ficou com toda a sua herança, mas não foi isso que fez ela se sentir bem, pois ela sempre sentiu muita falta do meu pai e eu também.

Quando eu tinha quatorze anos, minha mãe se apaixonou novamente, só que por um homem ganancioso, sem educação, chamado Jhon, eu particularmente, não gostava nem um pouco dele, mas foi por causa dele, que minha mãe voltou a se sentir um "pouco" feliz novamente, então eu não pude atrapalhar isso. Perto da minha mãe, ele me tratava bem, parecia até meu pai de verdade, mais longe dela me tratava como se eu fosse uma intrusa na minha própria casa, me xingava, me batia, e me punha de castigo sem motivos, apenas por implicância.

Bem que eu queria, mas não podia contar para minha mãe sobre essas coisas, pois eu me sentia tão bem quando via ela finalmente sorrindo, eu não podia simplesmente dizer que aquele príncipe de contos de fadas era na verdade um monstro.

Mas não era só em questão do Jhon que eu ficava calada eu era uma garota, um pouco diferente das outras meninas, curtia mais ficar na minha e quieta. As pessoas costumavam dizer que eu era antissocial, mas na verdade eu não gostava muito de ficar perto daquelas pessoas, mimadas e insignificantes na minha vida, que me criticavam o tempo inteiro, por apenas eu não querer me aproximar, e contar meus segredinhos. Até porquê posso dizer que sou meio "paranoica", e se fosse me enturmar devia de ser com alguém que também levasse o mesmo estilo de vida que eu.

Minha mãe me dizia que eu era sonâmbula, porque todo aniversário meu, as três horas da manhã eu acordava meio assustada, como se alguém estive me chamando, até que minha mãe me contou que eu havia nascido as três da manhã, mas para mim continuava sendo estranho, por isso mesmo que digo que sou paranoica, eu fico tentando imaginar o porquê que isso acontece comigo, e começo a imaginar coisas.

Um dia desses, eu acordei no meio da noite e ouvi algumas vozes, vindas do porão da casa, achei meio estranho e fui chamar minha mãe, quando cheguei no quarto ela estava chorando e meu padrasto estava mandando ela calar a boca, mas eu não me intrometi pois o Jhon era agressivo, e ele seria capaz de me agredir juntamente com minha mãe.

Mas na manhã seguinte, fui tomar café eu percebi umas marcas estranhas no seu braço, ela disse que havia batido na maçaneta da porta, mas eu sabia que não era isso, realmente minha mãe estava mentindo sim, e sem pensar duas vezes, eu sabia que era o Jhon!

Fiquei com medo, de logo de cara acusar ele de ter agredido minha mãe, e depois ele me agredir também, então esperei que Jhon saísse de casa para conversar a sós com minha mãe, ela negou tudo e disse que eu estava ficando louca, que o Jhon nunca faria isso com ela, mas eu vi no olhar dela que não era isso que ela estava querendo dizer.

E quanto mas o tempo se passava, as coisas começaram a ficar piores ainda, minha mãe estava muito mal, e mal conseguia conversar, ficou de cama o dia todo, e não conseguia andar. Então resolvi chamar o Dr. Edward para ir visitar minha mãe para saber se estava tudo bem com ela, pouco tempo depois o doutor chegou e já foi logo perguntando muito preocupado, o que havia acontecido com minha mãe que ela estava tão roxa, e lógico ela mentiu outra vez falando que havia caído da escada, e batido na maçaneta da porta, o doutor me deu uma olhada de tipo "Será que foi isso mesmo?", mas resolvi nem comentar, minha mãe foi diagnosticada pelo doutor, e ele disse que ela estava com um grave problema mais que ele precisaria de alguns dias para saber oque realmente era.

O que me instigava era que estava acontecendo alguma coisa estranha, o Jhon sempre ficava em casa mas naqueles dias ele estava saindo muito, chegava sempre rindo cheio de papéis nas mãos, e eu nem se quer olhava para cara daquele idiota, cruel e covarde.









































































































































































Nora do DemônioOnde histórias criam vida. Descubra agora