Nora do Demônio

Capítulo 13

Resolvi contar tudo, que havia acontecido naquela noite, para Emily, pois ela era minha amiga, por mais que eu não entendia muito sobre essas coisas, eu sabia que amigas de verdade contavam tudo umas para as outras. Cheguei em Emily de manhã e contei tudo, disse também, que eu precisa muito ir saber oque era, se pelo menos fosse uma enroscada, eu fugia.

Emily pela primeira vez, ela não me encheu a paciência, para me dar aquele monte de conselhos, ela simplismente, disse que ficaria em algum lugar mais próximo de onde eu iria com esse demônio caso acontecesse algo, ela me "salvaria". Ficamos o dia todo pensando em planos e mais planos, muito ansiosas e claro com muito medo também! Na hora do almoço, foi o mesmo truque de antes, poim na boca e depois joga fora.

Ás nove horas da noite, já fomos para a cama, e deixamos as janelas abertas, para que não acontecesse de novo aquela agonia, da última madrugada. Ficamos até as três acordadas, mas mal conversavamos o coração ia a mil... Até que derrepende começou a trovejar, relâmpiar e chover muito, e uma chuva bem grossa. Eu e a Emily corremos até a janela para ver, até que o vulto veio pela janela bem rápido e nos jogou no chão. Emily ficou deitada no chão sacodia ela para ver se ela acordava mas não parecia que ela estava desmaiada. Foi até que aquele tipo de demônio disse:

- Não se preocupe venha comigo! - com a mesma voz da madruagada anterior, masculina e grossa.

Mas como eu podia ir? Deixar minha amiga lá no chão? Mas eu sentia que tudo iria dar certo, por mais que ela não apoiava muito isso, garanto que ela não iria gostar se eu não fosse, para resolver isso tudo de uma vez.

Então fui, o demônio estava do meu lado e a cada passo que ele dava, era um vento muito forte, que chegava a arrepiar, levantei do chão fiquei bem ao lado dele, com as pernas bambas de medo e disse:

- Sim, vamos.

Ele sem se quer dava uma palavra, mas era terrorizante, não dava para saber como era certamente o rosto e as vestes dele, eu só via um vulto preto bem grande, nós fomos andando, sem se quer dar uma prosa, até o portão de saída da tal instituição que eu estava, oque me dava medo também era em questão da Emily, e dos tais "homens de branco", pois ninguém conseguia ver aquele vulto naquele lugar só eu, como naquele livro que eu havia lido, que somente, quem tem algum tipo de aproximação com o Demônio consegue ver e ouvir coisas vinda deles. Se os homens de branco vessem iam achar que eu estava ficando louca novamente, e com certeza aquele tipo de demônio iria me deixar na mão, e eu ficaria de novo naquela terrível maca.

Quando estavamos de frente aos portões, não tinham guardas nem nada, eles estendeu a mão, e simplismente as portas abriram e veio um enorme vento, na minha frente, eu cheguei a cair no chão, me abracei com meus próprios braços no chão, para me tampar daquela poeira que em vinha, juntamente com a poeira veio, uns respingos de água, aquilo foi horrível, quando derrepente aquilo tudo acabou, eu só via um paraíso completo. Cheio de árvores, animais, plantas, famílias, pessoas realmente felizes. E quando olhei para o lado vi o vulto ele me disse:

- Vá! Não era esse o lugar que você tanto queria ir? HAHA. - deu uma risada muito assustadora, me deu MUITO medo mesmo.

Pensei um pouco antes de ir, pensei em Emily e na vingança que eu tanto queria, pensei em não ir, e em ir. Mas garanto que tudo ficaria bem, a Emily seria feliz com o seu pai, quando ele a adotasse de novo, o Jhon que vivesse sua vida, naquele momento pensei, como eu podia ser feliz se entrasse naquele "paraíso".

Até que quando eu levantei a perna para dar um passo, ouvi uma voz parecida com a Emily de:

- PARAAAA!!! JANIE ACORDE!!!!

Olhei para trás era realmente a Emily, e estava muito escuro, voltei a olhar para frente, e aquele lindo paraíso, e quando eu menos esperava Emily pulou em cima de mim, e caímos no chão, na calçada da rua, no mesmo momento passou um caminhão, muito grande mesmo, ao nosso lado, perguntei a Emily:

- Oque está acontecendo? Eu estava prestes a entrar em um paraíso que eu tanto sonhava, e derrepente você me joga no chão assim?

- Janie, eu acordei desperada procurei aqui, pela instituião todinha, até que vi esses portões abertos, corri para ver se você estava aqui, e estava tinha um enorme caminhão prestes a te atropelar na sua frente, se eu não corresse e pulasse ai em você, garanto que você já não estaria aqui mais.

Eu só agradeci estava em choque, então quer dizer que aquele demônio me passou as pernas? Como pude acreditar...