Capítulo 22

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    Emily escolheu um filme bem legal de terror, fomos assistir, mas Robert, não quis assistir, disse que deixaria agente em casa por alguns minutos, e voltaria logo, ele iria resolver algo de "importância".

   Nesse filme tinha uma garota que matava todos que cruzavam o caminho dela, seja para fazer o bem ou o mal.

  Quando estava bem na hora que a garotinha matava o pai dela, ouvi um grito muito alto, e bem agudo, e então a televisão desligou sozinha, chamei por Emily ela acordou, e disse que tinha acontecido alguma coisa de errado, e é claro mais uma vez não acreditou em mim! 

  Mas só acretidou quando, aquele mesmo redemoinho de vultos nos rodiou, era o mesmo vento forte de sempre, tão forte que tivemos que tampar os ouvidos, mas algo gritava alto "vocês são a morte de todos, de todos  HAHAHAHA" e ria muito alto e assustador. Emily gritou que porcaria estava acontecendo, e eu gritei "eu não sei", sabia um pouco, mas quis encurtar a conversa. Aquilo tudo durou mais ou menos, uns vinte minutos, e quando tudo parou, nossa respiração já estava ofegante, e quando olhei para um de meus pulsos, estava sangrando como já havia acontecido uma vez, olhei para o de Emily também estava, ardia muito, Emily me chamou para subir e fazermos um curativo, ao chegar no quarto, passamos espanadrapo, para limpar o sangue, foi ai que percebi que no meu pulso estava desenhado, o mesmo símbolo da boneca de Anne, e no pulso da Emily era uma cruz de cabeça para baixo, também era um símbolo de demônio, (como visto em livros).

 Passamos um cicatrizante e colocamos o espanadrapo, com uma fita, daquelas branquinhas. A Emily me falou que nós, devíamos esconder ao máximo o pulso, se não o Robert iria ver, e iria achar que nós estavamos loucas, e tentando suicídio. Mas ainda bem, que tudo passou, rápido, e até quem fim, Emily sabia que eu não, estava ficando louca nem um pouco!

  Deu dez horas da noite e nada de Robert, Emily resolveu ligar, mas só dava fora de área, ficamos preocupadas com ele, com medo de algum desses demônios ter feito algo de mal com ele...

  Nós ficamos acordadas, até meia noite, resolvemos dormir, pois estávamos com muito sono! 

  As três horas da madrugada, eu e a Emily acordamos com barulho de portas se batendo bem forte, procuramos pela casa inteira e nada e quando menos esperavamos, levamos um susto, Robert apareceu atrás da gente e disse:

  - O que estão fazendo até essas horas da madrugada acordadas? 

Ele estava com os olhos vermelhos de tanto fumar, e estava fedendo cigarro também. Foi Emily quem respondeu:

 - Só ouvimos barulhos e viemos ver oque era!

 E de repente veio uma mulher loira, alta só de lingire vermelha, e disse:

 - Venha logo, tenho outros clientes hoje.

 A Emily saiu chorando, e fui atrás, o pai dela fingiu nem ligar, nem aquela prostituta lá, eles entraram no quarto e pronto.

Fiquei tentando acalmar Emily, mas ela estava com muito ódio do pai dela, ela tinha acreditado que ele iria mudar e não mudou. 

A Emily engoliu o choro, e ficou me olhando, perguntei oque estava acontecendo, ela não respondia parecia estar fora dela, foi quando a luz que estava acessa começou a piscar, do nada Emily caiu no chão e começou a rolar e gritar, me juntei com ela ao chão, mas ela não parava, aquilo estava me dando medo, até que ela começou a gritar, os olhos dela estavam totalmente pretos, eu tinha certeza que ela estava começando a ficar possuída, fiquei em desespero comecei a chorar, mas ela não parava rolava de um lado para o outro, ela levantou de repente, eu continuei no chão, ela me olhou com aqueles olhos aterrorizantes e disse:

 - JANIE, SEU CAMINHO JÁ ESTÁ TRAÇADO, VOCÊ SERÁ UMA DAS DEMÔNIAS, MAIS TEMIDAS DE TODAS. 

Eu gritava para Emily parar, mas não parava, depois de algum tempo ela caiu no chão, ficou desmaiada, não rolava, não falava, não fazia nada, cheguei ao ponto de achar que Emily estivesse morta. Abaixei a cabeca e chorei, eu achei que estivesse perdido mais ela! Mas ainda bem, que ela começou a tossir, tossir muito, respetivamente, segurei em sua mão, para que tudo ficasse bem, ela voltou, e perguntava oque tinha acontecido, prefiri não contar, disse que não tinha acontecido nada que ela tinha que descansar. A deitei na cama, e fui durmir também.

Nora do DemônioOnde histórias criam vida. Descubra agora