Capítulo 5

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Na madrugada acordei novamente às três horas, com as vozes me dizendo "Janie falta pouco, pouco pouco", foi muito estranho mas preferi dormir novamente.

De manhã bem cedo ouvi batidos na porta então eram os dois homens de branco novamente, dessa vez me pedindo para que eu fizesse uma mala com algumas coisas e objetos que representavam algo para mim, que eu iria embora, procurar uma nova família. Foi ai que minha fixa caiu que aqueles papéis de adoção, fazia todo sentido, Jhon iria me colocar em uma instituição de adoção e de psicopatia, e também fazia todo sentido sobre o testamento que minha mãe dizia que a herança era somente para mim, Jhon me culpou de ter sido a culpada do assassinato de minha mãe, e que sofria problemas mentais por isso "matei" ela, aquele desgraçado, pensou muito bem em tudo como não pode, pensar nisso antes!

Então falei para eles:

- Não vou a lugar algum, se tiver alguém para sair aqui é o Jhon, essa casa é minha, sou inocente nunca faria nada de mal a minha mãe!

Um deles falou:

- Vamos garota, eu não quero saber, tenho muito trabalho ainda por hoje, desenrole, antes que eu seja grosso com você.

- Pois que seja, porque não vou a lugar algum não vou ser acusada de algo que não fiz.

Fechei a porta bem rápido e forte, e antes mesmo de trancar eles foram mais fortes que eu e abriram a porta, e me arrastaram com muita força, amarram minhas mãos para que eu não pudesse fazer nada, eu gritei, chorei implorei mais não adiantou, eles me obrigaram.

Jhon me olhou, e olhei para ele e disse gritando:

- Jhon por que você fez isso, Jhon por que? Se fosse por dinheiro eu te dava, te deixava sumir, você é um monstro, seu assassino, mas espere ainda vou me vingar, vou me vingar mesmo!

Ele só ria ironicamente.

Foi ai que os homens me arrastaram até a porta e assinaram outros papéis, enquanto um me vigiava o outro entrou para dentro e teve uma breve conversa com o Jhon, e voltou e falou para o outro homem:

- Leve-a até o carro.

Então o outro, obedeceu e me levou para o carro eu tentava fugir mas realmente não dava ele era, umas três vezes mais forte que eu, ele me jogou dentro no carro igual a um lixo.

Depois de um tempo os dois entraram dentro do carro, e soluçando de chorar, perguntei:

- Pra onde estão me levando?

- Pra uma cidadezinha aqui perto, acalme-se, não queríamos fazer isso, mas tivemos, garanto que vai dar tudo certo.

- Mas por que isso? Eu não sou assasina acreditem em mim, muito menos louca, o Jhon é, o Jhon é o pior ser humano!

- Não fale isso do Jhon, ele é um bom homem!

Eu não respondi preferi ignorar, como o Jhon era baixo ao ponto de fazer isso comigo, tirar o que de mais valioso eu tinha na minha vida que era minha mãe, e depois me colocar em um lugar de loucos, adolescentes para adotar, como eu estava mal, mais de uma coisa eu estava ciente, nem que fosse o último dia de minha vida eu iria me vingar dele, com certeza, ele merece muito sofrimento, pelo menos a metade do que eu estava passando, garanto que ele nunca havia passado, lógico, a função dele era essa desgraçar as vidas das pessoas!

Nora do DemônioOnde histórias criam vida. Descubra agora