Capítulo 33

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A raiva é um veneno que bebemos esperando que os outros morram
-- William Shakespeare

Leiam a nota final meus amores. Boa leitura

Depois da escola
Estava tirando a roupa que usei para ir a escola quando meu celular emite o som de quando se chega mensagem, fui até a cama e peguei meu celular e vi que a mensagem era do Lucas. Logo abri a mensagem que perguntava se eu estava ocupada. Respondi que não e ele me disse que ia passar aqui.
Ai Jesus! O que esse menino quer? Coloquei um shorts jeans cintura alta rasgado e vesti uma blusa xadrez vermelha. Deixei meu cabelo solto e ouvi a campainha tocar. Era ele.
Sai do meu quarto e fui atender a porta. Abri e vi o Lucas escorado no batente, ele estava de bermuda e uma blusa branca simples e com um bone virado pra trás. Simplesmente lindo!
Eu: Apareceu o sumido
Lucas: Eu não estou sumido. Estou só alguns dias sem aparecer.
Eu: Então, estava desaparecido.
Lucas: Talvez....
Eu: Entra -- digo dando espaço para ele entrar.
Lucas: Acho que não vai ser necessário. Eu vim te convidar para sair.
Pelos deuses, não faz isso Lucas
Eu: Tipo, agora?
Lucas: Sim! Mais se você tiver outra coisa marcada tudo bem.
Eu: OK! Vamos então. Mais antes eu preciso me arrumar direito, não vou para onde você quer me levar igual uma mulambenta. E por isso acho melhor você entrar.
Lucas: Ok então! --- ele entrou e eu fexei a porta.
Eu: Fique a vontade eu vou me arrumar mais não vou demorar. -- sai da sala e subi até meu quarto, tirei aquele shorts e coloquei uma leaggin preta. Arrumei a maquiagem e calcei uma sandália bege.
Dei arrumada no cabelo e passei perfume e logo peguei meu celular e deci para a sala, Lucas estava sentado no sofá mais logo se levantou quando me viu.
Lucas: Vamos?
Eu: Sim... Ah, tenho que avisar meu irmão! ESTOU SAINDO --- gritei para que ele ouvisse. -- pronto, vamos. -- abri a porta e o Lucas saiu e logo eu sai atrás dele. Fexei a porta e perguntei ao Lucas
Eu: Onde vamos?
Lucas: Em um lugar
Eu: À sério? Não me diga?
Lucas: Digo... Bom, é um lugar que você gosta.
Eu: Sorveteria?...
Lucas: Não!
Eu: Então não vou gostar!
Lucas: Vai sim... Tem comida
Eu: Quase todo lugar que eu gosto tem comida... Ai dificulta.
Lucas: Tem pessoas... Muitas pessoas.
Eu: Feira?...
Lucas: Você gosta de feira?
Eu: Não, mais foi o que me veio na cabeça.
Lucas: Por que não disse mercado?
Eu: Não gosto de ir ao mercado. Apesar de ter comida, não gosto de ir.
Lucas: Também tem crianças.
Eu: Parque de diversão?
Lucas: Que? Não... Nossa, e só pensar ai você descobre. Ah esqueci, você não pensa. -- nossa agora ofendeu, dei um tapa no seu braço dolorido
Lucas: Ai menina. Você e loca?
Eu: Loco e você que tem a cara de pau de falar que eu não penso seu delinquente.
Lucas: Só falei a verdade --- ia lhe dar outro tapa mais ele segurou meu braço. --- já me deu um tapa, que doeu por dois, não mereço outro, coitado de mim.
Eu: Você merece e um murro na cara.
Lucas: Maldade comigo! -- ele soltou meu braço e só agora que percebi que estávamos em um ponto de táxi.
Eu: Que nada! -- sentei em um banco que tem lá e o Lucas sentou ao meu lado. Como eu sou uma menina má, empurrei o Lucas que por pouco não caiu no chão, comecei a rir e ele logo me empurrou de volta dessa vez quem quase caiu fui eu, uma mulher de aparentemente 80 anos, mentira, de 50 anos ficou nos olhando como se fossemos duas crianças.
Mulher desconhecia: Tadinha da sua namorada! -- Que? Ela acha que somos um casal? Queria dar risada mais segurei ela.
Eu: Não somos um casal, somos apenas amigos.
Lucas: Ela sim, eu não -- desgraçado
Mulher desconhecida: Então quer dizer que para você, vocês dois já seriam namorados? --- quero ver ele explicar essa, e eu estou com medo da sua resposta. Olhei para ele esperando sua resposta.
Lucas: Talvez sim, talvez não. É que na verdade, ela é uma garota muito difícil e marrenta!
Eu: Marrenta não, difícil talvez! --- digo ainda olhando para ele
Melhor desconhecida: Vocês formariam um belo casal. Lindos, um para o outro. --- quanta baboseira!
Lucas: Obrigado! Você é muito gentil... --- obrigado, você é muito gentil... Blá blá blá, blá blá blá.... Idiota
Um táxi apareceu e deixamos a senhora ir.
Quando o táxi saiu, eu dei outro tapa no braço dele.
Lucas: O que eu fiz?
Eu: É doido? Disse aquelas coisas por quê? Tem algum problema mental?
Lucas: Apenas verdades!
Eu: Apenas verdades --- digo repetindo o que ele acabou de dizer. --- você é louco.
Lucas: Por você!
Esse garoto quer me deixar louca, ele e fofo demais.
Eu: Besta
Lucas: Linda
Eu: Trouxa
Lucas: Por gostar tanto assim de você
Eu: Para de sé iludir
Lucas: Não é se iludir é acreditar
Ele tirou o dia pra ser fofo. Como é possível!

Marrenta? Não! Dificil? TalvezOnde histórias criam vida. Descubra agora