Oiço alguns gritos no andar de baixo e uma porta a ser fechada brutamente. Eu poderia estar preocupada a saber se eles não tinham andado à pancada, mas não tenho vontade nenhuma para os ver.
Será que sempre que o Harry tem que fazer estas figuras sempre que Zayn está por perto? Ele poderia/deveria ter mais confiança em mim. Eu não me preocupo quando ele está a milhares de quilómetros de mim enquanto que ele tem quase um bilião de raparigas atrás dele, mas ele preocupa-se comigo que só tenho o Zayn atrás de mim. Ás vezes ele irrita-me mesmo.
Porque é que ele não pode ser menos desconfiado? Porra, nós só tínhamos meras horas para podermos estar juntos e ele estragou tudo com os seus ciúmes. Antes era querido a maneira dele ter ciúmes, mas agora ficou possessivo.
Sentei-me na minha cama e olhei para as minhas mãos enquanto pensava em Harry e na nossa pequena discussão de à pouco. Ele foi bastante injusto.
Um pequeno barulho na porta faz-me olhá-la dando permissão para que entrassem. A porta é aberta e de lá posso ver a figura de Mark.
Eu: Que queres?-pergunto grossa.
Ele acaba por entrar por completo e fechar a porta atrás de si.
Mark: Hey, estás bem?-pergunta chegando-se perto de mim.
Eu: Estás a ver-me com cara de quem está bem?-pergunto irritada.
Mark: Pois, o Zayn pede desculpa se tu e o Harry acabaram.-diz coçando a nuca.
Eu: Para infelicidade dele, eu e o Harry ainda estamos juntos.-digo mandando um sorriso falso.
Mark: Olha lá Angel, eu acho que o Harry foi um pouco bruto para o Zayn... Pronto já disse.-suspira.
Eu: O Harry não foi bruto, só estava a proteger o que era dele.-minto.
Mark: O Zayn estava só a ser simpático.
Eu: Mark, se vieste aqui para defenderes o teu amiguinho, podes muito bem dar meia volta e ires-te embora.
Mark: Não, eu vinha ver só se precisavas de alguma coisa.
Eu: Eu não preciso de nada, já podes sair.
Mark: Ninguém te atura.-resmunga saindo no quarto.
Eu. TAMBÉM NINGUÉM PEDIU-VOS PARA ME ATURAREM.-grito de maneira a que ele me oiça.
Se fui bruta com ele? Fui. Se me arrependo? Sim, mas porra eles estão a dizer mal do meu namorado. Eu não admito que digam mal do meu namorado, mesmo ele sendo a coisa mais estúpida do mundo.
O meu telemóvel apita e eu acabo por me levantar e pegar nele percebendo ter uma mensagem. Desbloqueio o telemóvel e assim que abro a mensagem um pequeno sorriso aparece na minha cara.
De: Hazza
Desculpa, amo-te.
Porque é que ele tem que ser tão querido? Decido não responder e coloco o telemóvel de lado. Dirigi-me à minha secretária e tirei o meu material escolar da mala e sentei-me começando a rever alguma matéria tentando esquecer-me de tudo.
...
Acabo de fazer a mala e olho o meu telemóvel, que até agora está livre de mensagens, observando ser 19 horas.
Há muito que a fome me está a atacar mas não iria deixar a matéria a meio, especialmente uma matéria tão importante.
Coloquei o telemóvel no bolso de trás das calças e abri a porta saindo do quarto. A casa estava silenciosa e isso agradava-me. Nunca gostei e grande alvoroço.