A Segunda Geração de Semideuses: Os Herdeiros do Olimpo

Cap 6

Leah ficara admirada com o local, era lindo, colocara as lâminas no estande e a armadura no manequim.
Dois dias depois de Zeus anunciar os jogos, era madrugada, um som ensurdecedor não a deixava dormir, o som do esguicho do arco íris do chalé estava diferente.
Parou na fonte, via algo no fundo, escuro, chegou mais perto, encostou o nariz na água, mais perto, mais perto, e a escuridão do lugar a engoliu.
Como se não houvesse queda ela chegou na câmara, luzes das cores do arco íris, e no fundo uma cápsula com uma armadura, de prata, com tecido multicolorido, e no meio, um balcão com sete adagas, uma de cada cor.
Leah saiu do lapso, vinha pensado na noite em que encontrara a armadura.
Voltara ao térreo com seus amigos, todos estavam lá.
–Eai, gostaram?- perguntou.
–Muito, é maravilhoso, tem varias ferramentas de fundição- disse Hector.
–Lindo, a estampa é de peixinhos- disse Luke.
Todos gargalharam.
–Vamos ver o porão?- perguntou Theo.
–Vamos.
Desceram no elevador, era uma câmara maior do que o andar superior,dividida em cinco partes, áreas de treinamento.
A primeira, um tatame, com muros como obstáculos.
A segunda, uma porção de bonecos retráteis com alvos.
A terceira, uma área de fundição, exatamente oque Hec queria.
A quarta, uma área com um lançador de bolas de tênis.
A quinta era duas vezes maior que as outras e era uma academia completa.
–Cara, isso pode ajudar- disse Theo.
–Acho que pode- respondeu Leah.

                            ...

Luke acorodou no dia seguinte, e foi direto para a área de treinamento, e se encontrou com um Hector furioso com um saco de pancadas.
–Oi- disse.
–Oi- disse Hec, entre um soco e outro.
–Quer ajuda, esse saco ta balançando- disse, generoso.
–Ah, não precisa, penso como se fosse o inimigo se esquivando, obrigado- disse, enquanto parava o saco e dando o soco fulminante- ah, eu fiz algo.
–Oque?
Ele foi em direção a área de fundição, onde um gancho triplo esfriava num balde d'água.
–Esse é pra você.
Tirou o gancho, parecia um arpão de pesca, triplo.
–Sério, jaó precisava, não pera, é preciso sim, mas obrigado.
–Tava sem sono esta madrugada.
O arpão era acoplável ao braço, perfeitamente, e retrátil, pra fora e dentro da camisa, como as garras do Wolverine.
–Fez para os outros?
–Não tive nenhuma ideia.
–Posso te ajudar?
–Se não for incômodo.

                           ...

Sophie acordou e desceu para o café, não sabia como iriam comer, no dia anterior na comeram, foram direto para cama, e se deparou com uma mesa, farta, com tudo oque poderia pensar, lera Harry Potter, não pensava que seria algo assim.
Theo e Leah saíram de um elevador, e Luke e Hector de outro.
–Ah, bom dia- disse Sophie.
–Olá, foi você que fez- perguntou Hector.
–Ah, não, obrigada- disse.
–Vamos devorar?- indagou Luke.
–Só estava esperando convidar- disse Theo.