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Olá amores! Mais um capitulo! Já sabem conto com os vossos votos e comentarios para continuar a escrever! Com a ajuda duma amiga minha decidi o futuro da fic. Vocês não imaginam de todo o que por ai vem! Para isso preciso do vosso apoio a todos os níveis!
Agora uma pergunta para vos conhecer melhor:
Quantos anos têm e quando fazem anos?
>> Eu tenho 15 e faço a 15 de Agosto. E vocês?

Depois de me acalmar juntamente dos meus amigos, voltei a chorar quando me lembrei que mais uma despedida acontecia. A Jéss também voltaria para casa. Mais uma despedida difícil mas teve de ser. Eu gostava de saber porque é que o ser humano foi criado para sofrer, porque a dor tem de ser servida como o prato do dia. Porque não pode ser tudo perfeito como em contos de fadas em que a princesa e o principe gostam um do outro, casam, têm filhos e vivem felizes para sempre! Não poder viver essa realidade custa. Faltei às aulas, eu não tenho cabeça para estar num sitio onde me sinto mal, onde não posso chorar sem ser questionada pela razão de tal coisa. Pergunto-me porque as pessoas se metem tanto na vida dos outros. Provavelmente porque a sua vida própria se torna triste e deprimente. Então porque não a tentam melhorar? Porque estão demasiado ocupados a falar e a gerir a vida dos outros. Então e porque isso não acaba? Porque o mundo é assim. Porque as pessoas nascem, vivem em momentos bons e maus e no fim morrem. Porque a dor faz parte mesmo quando não devia fazer. Porque as lutas e batalhas nos são apresentadas para nos mostrar o quanto somos fortes o quanto merecemos continuar. O espírito guerreiro cresce e mostra-se em cada batalha. Desistir é só mais uma batalha, viver a vida, rir, sorrir, amar, lutar e sobretudo ser feliz é o espírito para ultrapassar qualquer barreira, seja ela qual for, ou com quem for.

No meio de pensamentos em tudo o que ouvi nas aulas de Filosofia e em tudo o que a minha cabeça pensa, apenas me apercebo que a aberração do meu padrasto chegou quando este me abana compulsivamente.

Eu- Estás doido?? -Grito com ele.

Padrasto- Estava a ver que estavas surda!

Eu- Eu não tenho cabeça para te aturar, agora vai-te embora, baza!

Padrasto- Olha olha, pensa que já manda a gaiatinha. -Riu sinico.

Eu- Enfia a gaiatinha no cu! Baza já disse!

Padrasto- Estás a abusar, baixa a bolinha!

Eu- Porquê? Vais bater-me? Já sei! Vais me violar?

Padrasto- Não é que não merecesses.

Eu- Pois é meu caro tu também merecias estar atrás das grades porque todo o dinheiro que roubaste e roubas à minha familia daria-te uns belos anos de cadeia. Mas é a tal coisa, de querer, a ter vai diferenças. E de eu me importar com a puta da tua opinião ainda vai uma distância maior. -Levanto-me do sofá mas logo sou travada por ele.

Unexpected Love |H.S|Onde histórias criam vida. Descubra agora