Capítulo XXIII

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A ilha acorda agitada, todos verificando os amigos e conhecidos, esperando ter a sorte de terem sobrevivido à noite.

- Na... Não morreu ninguém? - perguntou uma menina, agarrada à cintura do irmão gémeo.

- Não... - sibilou a Stevei. Será que o que sinto na voz dela é... frustração? Porquê?

- Isso... é bom? - pergunta-me a Laura. Encolho os ombros, preocupada.

*

 Como temíamos, ao meio-dia foram ceifadas duas pobres vidas, desaparecidas no oceano. Gonçalo juntou aqueles que aceitaram estar do lado da Laura para uma reunião com o objetivo de...

 - ... discutir o que devemos fazer em relação aos ... falecimentos.

 - Mas isto acontece assim do nada? Eles estão a ser mortos por quem?! - exclama alguém.

 - Nós temos uma teoria... - sussurro. Todos olham para mim e procuro no olhar do Gonçalo uma aprovação. Lentamente, ele acena não com a cabeça - Pode ser uma doença.

 - Oh!... Isso.Não.Faz.Sentido. - diz a Laura.

 Não chegamos a lado nenhum e, mais tarde, procuro ficar sozinha com o Gonçalo.

 - Porquê? - pergunto, quando o encontro a olhar o mar, durante o pôr-do-sol dessa tarde. Ele olha para mim, interrogativo - Oh, porque é que não lhes contamos do "monstro"?

 - 1º, nem sabemos o que é. 2º, alguma vez te disseram que por vezes a ignorância nos pode proteger? Dormem melhor se não souberem quem os ameaça.

 - Certo. Claro! Porque não...

 - Isabela...

 - Gonçalo...

 - Que se passa?

 - Estou cansada! E tomei uma decisão. Vou voltar à gruta!

 - O quê?! Porquê?

 - Sinto que à algo que me está a escapar! Eu sei... Ah, e vou raptar o David.

 - Certo. Espera, o quê?

 - Vou.Raptar.O*

 - Sim, eu percebi. Mas não faz sentido.

 - Nada nesta ilha faz sentido... A partir de agora, sigo pelas suas regras.


 Desculpem estar a escrever tão pouco, a sério... Mas estou mesmo sem inspiração. Cheguei a um ponto morto. :'(

 Mas por vocês tentarei! Apoiem este capítulo e saberei que devo continuar.




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