A ilha acorda agitada, todos verificando os amigos e conhecidos, esperando ter a sorte de terem sobrevivido à noite.
- Na... Não morreu ninguém? - perguntou uma menina, agarrada à cintura do irmão gémeo.
- Não... - sibilou a Stevei. Será que o que sinto na voz dela é... frustração? Porquê?
- Isso... é bom? - pergunta-me a Laura. Encolho os ombros, preocupada.
*
Como temíamos, ao meio-dia foram ceifadas duas pobres vidas, desaparecidas no oceano. Gonçalo juntou aqueles que aceitaram estar do lado da Laura para uma reunião com o objetivo de...
- ... discutir o que devemos fazer em relação aos ... falecimentos.
- Mas isto acontece assim do nada? Eles estão a ser mortos por quem?! - exclama alguém.
- Nós temos uma teoria... - sussurro. Todos olham para mim e procuro no olhar do Gonçalo uma aprovação. Lentamente, ele acena não com a cabeça - Pode ser uma doença.
- Oh!... Isso.Não.Faz.Sentido. - diz a Laura.
Não chegamos a lado nenhum e, mais tarde, procuro ficar sozinha com o Gonçalo.
- Porquê? - pergunto, quando o encontro a olhar o mar, durante o pôr-do-sol dessa tarde. Ele olha para mim, interrogativo - Oh, porque é que não lhes contamos do "monstro"?
- 1º, nem sabemos o que é. 2º, alguma vez te disseram que por vezes a ignorância nos pode proteger? Dormem melhor se não souberem quem os ameaça.
- Certo. Claro! Porque não...
- Isabela...
- Gonçalo...
- Que se passa?
- Estou cansada! E tomei uma decisão. Vou voltar à gruta!
- O quê?! Porquê?
- Sinto que à algo que me está a escapar! Eu sei... Ah, e vou raptar o David.
- Certo. Espera, o quê?
- Vou.Raptar.O*
- Sim, eu percebi. Mas não faz sentido.
- Nada nesta ilha faz sentido... A partir de agora, sigo pelas suas regras.
Desculpem estar a escrever tão pouco, a sério... Mas estou mesmo sem inspiração. Cheguei a um ponto morto. :'(
Mas por vocês tentarei! Apoiem este capítulo e saberei que devo continuar.
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